quinta-feira, 3 de março de 2011

Você segue a lei da ação e reação?


“Não torneis a ninguém mal por mal” (Rm 12:17)

“Toda ação provoca uma reação de igual intensidade e no sentido contrário”. Essa é uma das muitas leis da física. De certa forma ela também pode regular o campo não físico. Quando de alguma forma recebemos da parte de alguém algum mal, a tendência imediata e vista em grande parte das pessoas, é a aplicação imediata desta lei.

Queremos devolver o mal feito contra nós em igual intensidade, queremos aplicar alguma punição ao nosso ofensor. No campo não físico, esta lei é a chamada lei da vingança. Julgamos e aplicamos a pena que achamos justa. Geralmente a pena que nos parece mais justa é a que devolve o mal feito à pessoa que nos ofendeu. É o que chamamos de dar o troco. É a lei da ação e reação.

No entanto, diferentemente da física, a lei de ação e reação não é absoluta no campo não físico. Isso porque ela não está de acordo com os desígnios de Deus. Existe outra lei, escrita e aprovada por Deus, que podemos aplicar nestes casos, e é esta lei que deve reger a vida dos servos de Deus com relação às ofensas que recebem. É a lei descrita neste texto: “Não torneis a ninguém mal por mal” (Rm 12:17)

Neste campo, porém, existe muita hipocrisia. Isso porque raramente cremos de verdade que a lei de não pagar mal por mal seja aplicável na vida real. No entanto, quando Jesus disse: "Não se vinguem dos que fazem mal a vocês. Se alguém lhe der um tapa na cara, vire o outro lado para ele bater também" (Mt 5:39 - NTLH) Ele estava falando sério. Estava ditando uma lei aos seus discípulos. Uma lei que Ele mesmo escreveu e praticou com êxito, e que deveria ser praticada pelos que o seguem.

Mas e a injustiça e o mal cometido contra mim, como ficarão?

O servo de Deus confia no Deus que tem por nome Justo. Ele crê Naquele que vê todas as coisas e que aplicará a Sua justiça em todas as situações e com todas as pessoas. Não há porque retribuir o mal recebido e nem não perdoar as pessoas. A função de juiz nestes casos pertence a Deus e não a nós.

Aquele que devolve o bem em lugar do mal recebido tem cumprido a melhor lei, a lei escrita pelo mais Justo legislador, a lei perfeita e que dá vida! É um desafio cumprir esta lei, mas é a vontade de Deus para nós!

terça-feira, 1 de março de 2011

Há algum problema em o crente usar palavrões?


No Brasil, culturalmente, se usa falar muitos palavrões. Em todos os lugares, seja de forma descarada, velada, ou até mentalmente, os palavrões estão presentes. Quem nunca xingou alguém mentalmente? Ou pelas costas, quando a pessoa se retirou? Quem nunca soltou um palavrão diante de uma situação que deu errado? Todos nós presenciamos, diariamente, o uso dos palavrões ao nosso redor (no trabalho, em casa, no lazer, nos filmes, na rua, etc.). Como vimos, os palavrões fazem parte de nossa cultura e do nosso dia a dia. A pergunta que não quer calar é: há algum problema em o crente usar palavrões?

Tenho visto atualmente alguns crentes fazendo uso de palavrões com muita normalidade e até defendendo o seu uso. Até mesmo na Internet os usam sem qualquer receio. Parece-me que esse traço da cultura tem sido aceito como algo normal na vida do servo de Deus. Mas será que agem corretamente, professando ser crentes, e soltando palavrões sem problema?


Os palavrões, normalmente, são palavras que exprimem coisas indecentes, indignas, impuras, maldosas, violentas. Sendo assim, Jesus explica que: “... a boca fala do que está cheio o coração.” (Mt 12. 34). O uso de palavrões demonstra que o coração da pessoa está sujo de pecado, de impureza, de indecência, que são algumas das substâncias do palavrão. A boca é apenas um “escape” daquilo que está dentro da pessoa.


Devemos afastar de nós as palavras perversas. Que palavras são estas? Claro que são os palavrões, as palavras mentirosas, sujas, más. “Afaste da sua boca as palavras perversas; fique longe dos seus lábios a maldade.” (Pv 4. 24 - NVI)


Quem usa palavrões mostra um desvio em seu caráter. “O perverso não tem caráter. Anda de um lado para o outro dizendo coisas maldosas” (Pv 6. 12)


Existe algum palavrão "do bem"? Aquele palavrão usado [e aceito por muitos] para aliviar uma situação de raiva, de ira, de descontentamento, não é aceito como desculpa e nem sendo um palavrão "do bem" [não existe palavrão do bem!). O sábio, se não tem algo de bom para falar, fecha a sua boca e medita. “O coração do justo medita o que há de responder, mas a boca dos perversos transborda maldades.” (Pv 15. 28)


Qual o problema em falar um palavrãozinho leve? “De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?” (Tg 3. 10-11). Se esse tipo de comportamento é tido como normal na vida do crente, algo está errado. Palavrão é tudo palavrão!


As palavras do cristão devem construir (edificar), e os palavrões não constroem nada, apenas destroem. “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.” (Ef 4. 29)


Quem usa palavrões imita a Deus? “Vocês são filhos queridos de Deus e por isso devem ser como ele... portanto... Não usem palavras indecentes, nem digam coisas tolas ou sujas, pois isso não convém a vocês. Pelo contrário, digam palavras de gratidão a Deus.” (Ef 5.1-4 - NTLH)


Concluindo, podemos ver claramente que palavrões, em qualquer forma, não convém ao cristão. É importante observar, porém, que muitos cristãos que iniciam a sua caminhada, ainda têm muito fortemente em suas vidas as marcas da vida antes de se entregarem a Cristo. Estes devem ser orientados amorosamente a lutarem contra o costume de usar palavrões.


Leia mais: http://www.esbocandoideias.com/2011/02/ha-algum-problema-em-o-crente-usar.html#ixzz1FMhZ3q4U
Apesar de ser fictício nessa história, sou bem real. Meu nome está no dicionário e significa “aquele que se deixa enganar facilmente; bobo”. Não concordo muito com esse significado, pois não me vejo assim. No entanto, meu nome é esse, fazer o quê?

Tive a sorte de conhecer Jesus quando jovem. Definitivamente, sorte não significa facilidade. Conhecer Jesus trouxe para minha vida grandes bênçãos, mas também responsabilidades. Tudo bem! Resolvi andar de acordo com os ensinos do meu Mestre e, por causa dessa decisão, fui batizado com meu atual nome. Vou lhes contar como ganhei esse nome.

Eu já estava na idade de namorar e logo arrumei uma namorada. Ela era da igreja. Combinamos que o nosso namoro seria nos padrões de Deus: sexo só depois do casamento. Inicialmente ela aceitou, mas logo começou a me pressionar, dizendo que gostava de mim e que não teria problema transarmos, já que todo mundo fazia. Foi difícil dizer não a uma mulher igual a ela! Mas eu disse, e isso foi o fim do nosso relacionamento. Foi nessa ocasião que fui batizado com o nome que me acompanharia por muito tempo: Otário. Ela me batizou com esse nome, olhando dentro dos meus olhos!

Logo que fiquei “solteiro” de novo, apareceram várias meninas querendo “ficar”, dar uns beijos, se divertir um pouco. O estranho é que até uma menina da igreja me fez essa proposta! Eu estava carente, triste e as propostas não paravam de aparecer. Não quero me glorificar com isso, mas nesse momento estava ligado em Jesus e disse não a todas elas. Com o tempo e os meus “nãos” um bom grupo de pessoas começou a me chamar pelo nome que fui batizado algum tempo antes: Otário. Chamavam-me de Otário e de alguns outros nomes que prefiro não citar.

Comecei a trabalhar e estava indo bem. Foi quando uma boa oportunidade apareceu na empresa para que eu fosse promovido. Os meus amigos gostavam do meu trabalho e gostariam que eu vencesse a prova e me tornasse chefe do setor. Eu também queria isso! Daí fiquei sabendo que eles estavam, com a influência que tinham, manipulando os resultados para que eu assumisse. Um deles me parou no corredor e disse: A vaga já é sua, não se preocupe! Investiguei o assunto e realmente se tratava de uma armação. Fiquei duas noites sem dormir pensando no assunto e decidi que, na base da mentira, não iria competir à vaga. Fui quase massacrado! Expliquei sobre meus valores, minha fé, mas ninguém me ouviu. Mesmo assim não aceitei a armação e desisti de concorrer a essa “promoção armada”. Fiquei conhecido no meu trabalho como o Sr. Otário!

Continuei minha vida. Dia desses estava de folga dando uma volta na rua e um vendedor me abordou: - Vai um DVD aí patrão? Perguntei: - Esse DVD é pirata? É, mas é dos bons, respondeu ele. Então olhei para ele e disse: - Desculpe, mas não compro DVD pirata! Ele retrucou: - São três por R$ 10,00 patrão, uma pechincha! Todo mundo compra, vende “igual água”. Expliquei a ele meus motivos e, de forma inesperada, esse vendedor desconhecido disse o meu nome em tom de zombaria: - Você só pode ser Otário! Prefere pagar mais caro no original só para agradar a Deus?! Ele saiu rindo como que sem acreditar no que tinha visto e ouvido...

Outras situações aconteceram e acontecem em minha vida. Sou chamado de Otário quase todos os dias. Esse acabou sendo o nome que o mundo me deu. Para o mundo sou Otário.

Porém, Deus não me chama de Otário! O nome que Deus me deu está ligado a palavra feliz, e significa ditoso, afortunado, próspero, abençoado, bendito...

“—Felizes as pessoas que sofrem perseguições por fazerem a vontade de Deus, pois o Reino do Céu é delas. —Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores. Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Porque foi assim mesmo que perseguiram os profetas que viveram antes de vocês.” (Mt 5. 10-12 - NTLH)

Leitor, seu nome também é Otário? Um dia todos conhecerão quem são os verdadeiros Otários!

Tenham um ótimo dia!!