sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

"O quanto você tem entregue?"


 "Uma grande multidão ia acompanhando Jesus; este, voltando-se para ela, disse: “Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo. E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo.” Lc 14:25-27

William Booth, o fundador do Exército da Salvação, disse "Quando Os pobres de Londres começaram a pesar no meu coração e eu comecei a ver o que o Senhor Jesus Cristo poderia fazer com aquelas pessoas, embora eu soubesse que havia pessoas mais bem treinadas, mais sábias, mais inteligentes e com mais poder que William Booth, eu decidi que o Cristo vivo teria tudo que havia de William Booth".


A grande questão é essa. Será que Jesus Cristo tem tudo que há de nós? Será que temos entregado tudo a ele? Ele não aceitará nada menos. Ele não poderá realizar a sua obra em nós e através de nós até que entreguemos tudo. 

Se você quer ser discípulo de Jesus, você precisa entregar tudo. Falta alguma coisa?

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

" Porta de Saída"

"Mais do que em gerações anteriores, os jovens crentes entre 20 e 30 têm abandonado a fé....."

Momentos importantes fazem parte da jornada de todo jovem quando ingressa na idade adulta: a chegada à universidade, o começo da carreira, a compra do primeiro apartamento, o casamento e – no caso de muitos cristãos hoje em dia – o distanciamento da fé. Para cada vez mais rapazes e moças na faixa entre os 20 e os 30 anos, tudo o que se aprendeu ao longo de anos e anos de escola dominical infantil, atividades de grupos de adolescentes ou reuniões de oração da mocidade simplesmente parece perder o sentido diante da realidade da vida autônoma e suas múltiplas possibilidades. Motivos para tal esfriamento não faltam: o sentimento de liberdade pessoal, o convite aos prazeres antes proibidos, a ênfase exagerada na vida profissional e no próprio sucesso... Longe da tutela dos pais crentes, jovens que um dia eram vistos na igreja como promissores nas mãos de Deus vão, pouco a pouco, assumindo um estilo de vida mundano. E logo já não são nem um pouco diferentes de seus amigos que jamais estiveram num culto.
Não há, dizem, uma razão específica. O que se alega é um certo cansaço da vida religiosa ou a impressão de que a história do Evangelho, afinal de contas, não é tão verdadeira assim. Todo crente conhece pessoas nesta situação. E a quantidade de gente que deixa a igreja para trás tem aumentado – só no Brasil, segundo o último Censo, já há cerca de 14% de evangélicos confessos sem ligação formal com uma igreja. A tendência é mais aguda entre os jovens adultos, e não apenas por aqui. Na última edição da Pesquisa Americana de Identificação Religiosa, um fato chamou a atenção. A porcentagem de americanos que responderam “sem religião” praticamente dobrou nas últimas duas décadas, crescendo de 8,1% nos anos 90 para 15% em 2008. O estudo também observou que assombrosos 73% deles vêm de famílias religiosas – e quase dois terços foram descritos no estudo como “ex-convertidos”.
O resultado de outra pesquisa também foi expressivo. Em maio de 2009, no Fórum de Religião e Vida Pública, os cientistas políticos Robert Putnam e David Campbell apresentaram uma pesquisa descrevendo o fato de que jovens estão abandonando a religião em “ritmo alarmante”, cinco a seis vezes mais rapidamente do que anteriormente registrado. Fato é que a sociologia já descobriu que a migração para longe da fé cristã, por parte de jovens antes engajados na vida eclesiástica, é um fenômeno crescente. E uma resposta para este fato requer primeiramente uma análise de tal êxodo e o questionamento honesto das razões pelas quais ocorre.
 ABANDONO
O presidente do Barna Group, entidade cristã de pesquisas sediada na Califórnia (EUA), David Kinnaman, revela que cerca de 65% de todos os jovens de seu país afirmam ter feito um compromisso com Jesus Cristo em algum momento de suas vidas. Kinnaman entrevistou milhares de jovens para a elaboração de seu livro UnChristian. Segundo ele, a maior parte dos ‘não-cristãos’ da sociedade hoje é formada por gente que em algum momento freqüentou igreja e serviu a Jesus. “Em outras palavras, eles são nossos antigos amigos, adoradores de outrora”, acentua.
Grande parte dos pesquisadores avalia que este dramático número de abandonos espirituais por gente na faixa dos vinte e poucos anos constitui, na verdade, uma etapa no curso da vida de quem chegou à conclusão que vale mais a pena dormir até tarde ou fazer outros tipos de programa aos domingos. O sociólogo Bradley Wright salienta que a tendência da juventude ao abandono da fé é uma característica do cristianismo contemporâneo. A questão do comprometimento moral parece estar na base do processo. Donos do próprio nariz, não poucos jovens de origem evangélica começa a mudar de hábitos, sendo mais abertos a novas experiências e menos refratários àquilo que, durante anos e anos, ouviram ser pecado.
Quando o rapaz ou a moça recém-saída da casa dos pais vai morar com o companheiro, ou encontra na faculdade amigos que fazem convites para noitadas, os conflitos entre a crença e o comportamento pessoal parecem ficar inconciliáveis. Cansados de lidar com o que lhes resta de uma consciência de culpa e relutantes em abandonar aquilo que têm como conquistas pessoais, eles preferem abandonar o compromisso cristão. Para isso, podem usar como argumentos o ceticismo intelectual ou a decepção com a igreja, mas estes são apenas motivos superficiais para esconder a razão principal. A verdade é que a base de crenças acaba sendo adaptada para corresponder às ações.
“Em alguns casos, o processo é gerado por uma decepção com a igreja, levando ao esfriamento”, aponta o pastor Douglas Queiroz, da Igreja Plena de Icaraí, em Niterói (RJ). Há dez anos, ele dedica seu ministério à juventude, aconselhando não apenas novos convertidos como gente que nasceu na igreja mas em algum momento abandonou a fé. “Eles não se identificam mais com a igreja da qual faziam parte”. Para Douglas, esse fenômeno pode ser atribuído, em parte, ao momento em que o jovem vive. Isso se dá pelo distanciamento que existe entre a igreja e a sociedade. O jovem de hoje, detentor de muita  informação, não aceita esta  relação ambígua, não suporta mais viver numa subcultura ou dentro de um gueto com postura, linguajar e pensamentos distantes do cotidiano”, comenta. Mas existem também, diz o pastor, situações em que não se trata exatamente de um esfriamento espiritual. “A pessoa simplesmente descobre que sua fé não existe, ou seja, nunca houve uma experiência individual. O jovem é cristão simplesmente porque nasceu num lar de crentes e cresceu indo à igreja.”
 “PRATOS ATRATIVOS”
A diversidade de situações torna difícil resumir tudo no velho chavão da “rebeldia juvenil”. Aos 30 anos de idade, o ministro de adoração da igreja Casa da Bênção em Jardim Paulista (PE), Juliandreson Pimentel, conhece de perto esta realidade. Funcionário público e estudante de Direito, ele encontra tempo na agenda para trabalhar com jovens e acha que o trabalho tímido de formação nas igrejas está na raiz do esfriamento espiritual dos crentes nesta fase da vida. “Com uma conexão maior fora do ambiente eclesiástico, muitos jovens acabam cuidando mais de si mesmos, negligenciando o serviço de Deus”, comenta. Ao mesmo tempo, existem fatores comuns. Muitos afastamentos foram precipitados, como diz Douglas, por aquilo que aconteceu dentro da igreja, em oposição ao que acontece fora dela. Até mesmo os que adotaram um estilo de vida materialista ou uma forma de espiritualidade vaga demais para ser definida como cristã têm em comum, quase sempre, uma vivência de cristianismo superficial que efetivamente os afastou de uma fé autêntica.
O sociólogo Christian Smith e seus colegas pesquisadores examinaram a vida espiritual dos adolescentes americanos e perceberam que a maior parte deles pratica uma religião que pode ser descrita como “deísmo moralista e terapêutico”, que deixa Deus como o distante Criador que abençoa pessoas que são “boas e justas”. Assim, o objetivo central dessa divindade é ajudar os crentes a se tornarem felizes e a sentirem-se bem consigo mesmos. E como esses adolescentes aprenderam sobre esta forma de fé? Naturalmente, porque ela é ensinada de maneira explícita ou implícita em todas as fases da vida nas igrejas. Ela está no ar respirado pelos frequentadores de igreja, que buscam cultos amigáveis e pequenos grupos de pouco compromisso. Quando esta visão ingênua e utilitarista de Deus se une à realidade, não é surpreendente ver tanta gente saindo porta afora das igrejas.
Criado na igreja, o jovem Gabriel Santana Mariano, de São Paulo, fez esse percurso. Ele conta que o convívio com pessoas “do mundo”, como dizem os evangélicos, acabou colaborando para seu distanciamento da fé. “Os pratos que nos oferecem são bem atrativos”, diz. Os cultos saíram de sua rotina e hoje ele frequenta academias, festas e baladas. A mãe, diz Gabriel, continua orando por ele. “Se não fosse por isso, não sei como poderia estar hoje”, reconhece. Apesar de tudo, ele confessa que acredita e confia em Deus. “Sinto que sinto que não faço parte desse mundo”, revela. “Algo dentro de mim sente um grande vazio e, mesmo que eu tente me enganar, sei que isso é falta de uma comunhão com Deus.”
Os crentes, geralmente, adotam uma dentre duas reações igualmente prejudiciais em relação a alguém que abandonou a fé: tornam-se agressivos, com um discurso de julgamento, ou preferem não se envolver na questão. No encontro anual da Associação Americana de Sociologia, em 2008, um grupo de estudiosos da Universidade de Connecticut e da Universidade de Oregon relataram que “o maior papel dos cristãos no processo de abandono de fé foi amplificar dúvidas previamente existentes”. Os ex-cristãos relataram “dividir suas dúvidas com amigos ou familiares cristãos e receberem respostas triviais e superficiais”. Além de não possuir recursos apropriados para trabalhar com esse grupo, as igrejas, no geral, não sabem lidar bem com aqueles que estão em conflito com sua própria fé.
A crise de pessoas abandonando a fé também passa por outros níveis. Primeiramente, jovens adultos estão abandonando a religião em ritmo mais acelerado e em maior número do que jovens adultos das gerações anteriores, conforme estudos feitos nos EUA e ainda incipientes por aqui. Em segundo lugar, o argumento sobre fases da vida, por si só, não se sustenta. O jovem adulto de hoje não é o jovem adulto de antigamente; o de hoje permanece nesta fase por mais tempo. Casamento, carreira e filhos – a força sociológica primária que leva os adultos de volta ao compromisso religioso – são elementos hoje postergados para os vinte e poucos ou trinta anos.
 CAMINHO DE AMOR
Para Onésimo Pinto, pastor de jovens da Igreja Evangélica Bíblica Betel, de Recife (PE), os pais têm uma parcela de culpa no afastamento ou esfriamento da fé dos filhos: “Muitos educam os filhos de uma maneira, mas, na prática, vivem de outra. Então, os filhos aprendem dos pais a tapear e maquiar o cristianismo. O distanciamento acontece no momento em que eles têm acesso caminhos antes inacessíveis”. Segundo ele, esse hiato entre fé e comportamento acaba desestimulando os jovens, que não querem repetir o erro e preferem abrir mão da vida cristã. “Essa é a experiência que identificamos em muitas famílias”, atesta o conselheiro. No entanto, Onésimo também aponta a culpa da Igreja: “Infelizmente, falta um ensino doutrinário que fundamente a fé dos jovens. Muitas igrejas são mais clubes sociais, onde as pessoas vão para se encontrar e agendar programas, enquanto o estudo da Palavra praticamente não existe.”
Não há nada de errado com pizzas e videogames, nem com celebrações sensíveis ou pequenos grupos de pouco comprometimento que apresentam pessoas à fé cristã. Mas isto não pode substituir o discipulado sério e o ensino. Um lugar para começar é repensando como a Igreja e os evangélicos têm ministrado aos jovens. A tentação de se afastar da fé não é novidade. O apóstolo Paulo exortou a igreja em Éfeso sobre a necessidade de amadurecimento de cada cristão: “o propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para o outro pelas ondas, nem jogados para lá e para cá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro” (Efésios 4.14, segundo a Nova Versão Internacional).
Apesar dessa lacuna, grande parte dos pesquisadores insiste que este dramático número de abandonos espirituais durante os vinte e poucos anos não é uma situação alarmante. Em seu recente livro “Cristãos são hipócritas cheios de ódio...E outras mentiras que você já ouviu (inédito em português), o sociólogo Bradley Wright argumenta que estes números sobre a tendência da juventude ao abandono da fé é “mais um mito” do cristianismo contemporâneo. Ele lembra que os integrantes de cada nova geração são sempre observados com suspeita pelos mais velhos. Ao falar sobre a própria juventude, o autor se descreve como “um moço de cabelos compridos e camisetas diferentes” e destaca que os adultos daquela geração não tinham muita fé no futuro quando olhavam para adolescentes como ele.
Wright acentua que jovens adultos costumam abandonar a religião organizada quando deixam a casa dos pais, mas retornam quando formam sua própria família. Rodney Stark também pede cautela. O sociólogo da Universidade Baylor diz que dados de suas pesquisas reafirmam resultados de outros estudos, mas que isso não é motivo para alarde. “Jovens sempre foram minoria ao frequentar igrejas, em relação os mais velhos”, ele escreve. Stark é confiante ao dizer que os jovens retornarão. “Um pouco mais à frente, quando tiverem se casado e, principalmente, após a chegada dos filhos, eles se tornam mais frequentes na igreja. Isso acontece em todas as gerações”.
Em última instância, retornar ao aprisco após uma ausência de dois ou três anos é uma coisa – depois de uma década, contudo, é mais improvável. Além disso, há que se levar em conta que uma mudança tem ocorrido na cultura de maneira ampla. As gerações anteriores foram rebeldes por um momento, mas ainda assim habitavam uma cultura predominantemente judaico-cristã. Os jovens afastados de hoje encontram fora da igreja um caldo cultural que não favorece muito o retorno ao sagrado. Por isso, a necessidade é do lento, porém frutífero, trabalho de construir relacionamentos com aqueles que abandonaram a fé. Isto irá requerer de cada parte envolvida – pais e filhos, Igreja, conselheiros, educadores cristãos – o esforço de olhar além do ceticismo e enxergar a necessidade espiritual de cada um. Uma vez que cada queixa, história e demanda for ouvida e compreendida, certamente serão construídas pontes de confiança e o caminho de volta para casa será iluminada com amor.
 Drew Dyck é diretor de redação da revista Leadership Journal do grupo Christianity Today International, e é autor de Generation ex-Christian: Why young adults are leaving the faith . . . and how to bring them back(“Geração ex-cristã: Por que jovens adultos abandonam a fé... E como trazê-los de volta)

"De que lado da cruz você está?"

De que lado da cruz você está?
Texto: Lucas 23:33-43

Aqui encontramos três homens sendo mortos; dois por serem criminosos e um por ser perfeito. Esses dois homens estavam morrendo ao lado de Jesus. A Bíblia não diz exatamente o que esses homens fizeram para sofrer a execução.

Aqui Lucas os chama de malfeitores, que significa simplesmente (aquele que comete delito contra a lei). Mateus e Marcos os chamam de ladrões, então seria lógico supor que estes provavelmente roubaram algo. Eles poderiam muito bem ter sido companheiros de Barrabás. No versículo 33 lemos que um desses homens foi pendurado do lado direito de Jesus e outro à esquerda.

Eles estavam em lados diferentes da cruz.
Um estava negando sua culpa, enquanto o outro admitia seu erro.
Vemos o ladrão no lado direito no Senhor, dizendo: "Se tu és o Cristo, salva- te a ti mesmo e a nós”.
Ele estava negando sua culpa.
O outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, vendo que tu estás na mesma condenação?
E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem
Ele estava admitindo seu erro
Se as pessoas querem se acertar com Deus, elas têm que admitir seus erros.
Um deles estava arrependido por ser um ladrão o outro estava arrependido porque foi pego
Os mesmos versos reiteram isto.
Algumas pessoas não se arrependem pelo que fizeram, elas se arrependem porque foram pegas.
Uma percebeu sua condição, o outro estava cego à sua condenação.
Se uma pessoa nunca foi salva, ela está perdida.
E disse a Jesus: Senhor lembra-te de mim quando entrares no teu reino
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no paraíso
O ladrão do lado esquerdo morreu e foi para o inferno com Jesus ao seu lado
Um estava morrendo no pecado, um estava morrendo para o pecado e um estava morrendo pelo pecado.
O ladrão do lado esquerdo estava morrendo no pecado e se recusou a pedir a Jesus para ajudá-lo
O ladrão à direita percebeu que ele estava em seus minutos finais de vida e pediu a Jesus que se lembrasse dele e morreu para o pecado.
O do meio estava sozinho, desamparado, sem amigos e sem pai naquele dia quando ele morreu pelos pecados de toda a humanidade.


Conclusão: (Filipenses 3:18 ) porque muitos há, dos quais repetidas vezes vos disse, e agora vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

"Seja Atraente..."

“E muita gente dos judeus soube que ele estava ali; e foram, não só por causa de Jesus, mas também para ver Lázaro, a quem ressuscitara dos mortos.” (Jo 12.9)

Existem pessoas que se destacam no meio das outras e tornam-se alvo da admiração de muitos. Por que isso acontece? Por causa das atitudes. O falar, o agir e o reagir dessas pessoas de destaque são “politicamente corretos”. Elas atraem por sua beleza de ser e de viver.

Você poderia perguntar: Como posso ser assim? A resposta é: Deixe Cristo “ressuscitá-lo dos mortos”. Como assim? O pecado nos consome, corrói nossas emoções, corrompe o nosso caráter e mancha a nossa imagem. Ele nos torna feios, pouco atraentes. É preciso morrer para nós mesmos e para o mundo, crucificar o nosso eu, a nossa vontade e deixar que Cristo nos ressuscite para uma vida nova, bonita, que atraia os outros.

O Senhor Jesus ressuscitou Lázaro e ele tornou-se alguém tão admirável que atraía muitos dos judeus, os quais iam vê-lo e criam em Jesus. A admiração causada nas pessoas por Lázaro era tanta, depois que Cristo o ressuscitou, que os principais dos sacerdotes queriam matá-lo (v.10). Ele realmente chamava a atenção!

Que o poder de Deus transfor"Você me a sua vida de tal forma que muitos venham a Jesus por causa de você também! Seja um imã do Senhor aqui no mundo.    

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

"Examinando nossas vidas..."



“Cria em mim, ó Deus, um coração puro...” (Sl 51.10)

 Uma vez li uma frase do filósofo Sócrates que dizia: “Uma vida sem exame não é digna de ser vivida”.

Exame é avaliação, é necessidade de verificação, se há algo errado. Quando “olhamos” para dentro de nós mesmos, percebemos o quanto precisamos ser mudados em nossas atitudes, palavras, comportamentos e pensamentos.

Quando nos examinamos e reconhecemos as falhas que temos, não podemos deixar tudo como está, e sim procurar um “conserto”.

Reconhecer que somos falhos e pecadores é fundamental para uma vida de santidade. Deus só pode mudar algo em nós se houver reconhecimento de nossa parte.

Imagino que ao escrever esse Salmo, Davi estava com o seu coração muito angustiado, pois reconhecia seus pecados. Então se colocou diante de Deus de uma forma humilde e quebrantada, tendo a certeza de que Ele o limparia de suas transgressões (Sl 51.17). Davi queria ter de volta a alegria de ser um servo do Senhor sem nada o impedindo.

Examinemos os nossos corações para sermos dignos de nos apresentar a Deus em adoração e para o Seu serviço!                                  

"Segundas Intenções"

 “Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.” (Jo 12.6)

 Ora! Ora! Ora! Quanta semelhança entre Judas e uma “multidão” que vive no presente século! Quantas vezes percebemos pessoas dizendo algo ou agindo de maneira “aparentemente justa”, mas cheias de segundas intenções!

Quando Judas comentou “repreensivamente” o “desperdício” do unguento de nardo puro, de alto preço, que Maria usou para ungir os pés de Cristo, ele não estava, na verdade, pensando nos pobres que poderiam ser favorecidos, não. Ele pensava em si mesmo, pois era ladrão e “tinha a bolsa”, ou seja, das ofertas que eram feitas, ele “retirava” parte para si.

É lamentável constatarmos que, mesmo em meios cristãos, as pessoas agem assim, não só no que diz respeito ao dinheiro dos fieis, mas a segundas intenções generalizadas. Às vezes, ouvimos a frase: “Precisamos orar por fulano porque...” E a fofoca se espalha. O objetivo real não era orar, mas falar da vida alheia.

Que a nossa única intenção, aqui neste mundo, seja honrar e glorificar o nome do Senhor com nossas vidas. O que mais levaremos daqui senão a aprovação de Deus? Nada. Por isso, aja sem segundas intenções.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

"Passado é Passado!!"

“Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias.” (Hb 11.31)

Diz o ditado: “Águas passadas não movem moinhos”. O que isso significa? As águas dos rios, que fazem girar as pás dos moinhos, têm seu movimento contínuo e só conseguem mover tais moinhos no momento em que passam por eles. Depois que passarem, não podem mais voltar para novamente movimentá-los. Ou seja, o que passou, passou.

Há pessoas que por terem vivenciado situações difíceis ou de pecado no passado, guardam mágoas, angústias, carregam marcas que não permitem que o presente seja vitorioso e que o futuro seja promissor. É preciso desprender-se do passado. É necessário aceitar a libertação que Cristo dá.

Imagine se Raabe, a meretriz, tivesse ficado aprisionada ao fato de ter sido uma prostituta? A partir do momento em que ela foi liberta dessa escravidão, tornou-se bênção para todo um povo: o povo de Deus. Foi concedida a ela a graça, inclusive, de fazer parte da genealogia de Cristo (Mt 1.5). Vejam que honra!



Não importa o quanto foi negro e triste o seu passado. Cristo quer libertar sua vida e escrever uma nova história para você, que tenha um final feliz. O Senhor lança nossos pecados nas profundezas do mar (Mq 7.19) e deles não se lembra mais. 

Experimente!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

"Sempre Melhores"


"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Filipenses 4:8).


"A igreja é um lugar onde uma pessoa boa e respeitável, está diante de outras pessoas boas e respeitáveis, estimulando-as a serem ainda melhores e mais respeitáveis." (Mark Twain)

É isso que desejamos ser, neste mundo difícil e conturbado? É isso que almejamos transmitir, a todos com quem lidamos diariamente? E se tem sido assim, estamos satisfeitos ou desejamos melhorar ainda mais? E o nosso desejo se prende a vaidade pessoal ou tem o propósito de glorificar e engrandecer o nome do Senhor Jesus Cristo?

Sentimo-nos muito felizes quando caminhamos na presença de Deus, ouvindo a Sua voz e obedecendo à Sua vontade. Sentimo-nos também felizes quando sabemos que o nosso
testemunho tem conduzido pessoas a Cristo, transformado lares e locais de trabalho, iluminado o caminho por onde costumamos passar. Sim, ficamos muito felizes se sabemos que nossas vidas estão sendo edificadas pelo poder do Senhor e que essa construção continuará crescendo, todos os dias, todos os anos, até a eternidade.

Se hoje eu caminho uma milha para a glória do meu Deus, amanhã procurarei caminhar duas. Se hoje eu tive a oportunidade de falar do amor de Deus a uma pessoa querida,
me esforçarei, amanhã, para falar do mesmo amor a pelo menos duas pessoas. Se hoje eu me senti realizado espiritualmente, farei todo o possível para que, amanhã, eu seja um
instrumento do Senhor para que duas pessoas queridas se sintam mais realizadas do que eu.

Esse é meu propósito, essa é a bênção que almejo, é nessa direção que caminharei todos os dias da minha vida. 

Seguirei pelo caminho de bênçãos de Deus... serei uma bênção no caminho de todos que encontrar.

"Não fujas mais"

“E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim.” (Gn 3.8)

A primeira reação que Adão e Eva tiveram diante do pecado foi se esconder. Esconderam-se, pois já não eram os mesmos! O pecado havia quebrado a comunhão com Deus.

Quando pecamos, a comunhão é quebrada, a vergonha é instaurada, a angústia é manifestada e a fuga parece ser o único caminho.

A Palavra nos diz: “E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?” - Gn 3.9 - Aqui vemos o ponto fundamental que trouxe cura ao homem: o amor de Deus. Amor esse que deu o melhor que tinha em favor de todos os homens. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

Como anda a sua vida? Quais pecados estão afligindo o seu coração? Você está fugindo de Deus? Independente dos seus pecados, o Senhor o chama! Ele o ama e quer salvá-lo. Portanto não fuja mais! Venha pra Jesus, Ele quer salvá-lo.

“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32).

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

" Mudança De Direção"


"Ensina-me, SENHOR, o caminho dos teus decretos, e os seguirei até ao fim" (Sl 119:33).


"Se você não mudar a direção, chegará exatamente no lugar de onde partiu." 


Há ocasiões em que precisamos mudar a direção de nossas vidas para alcançar o caminho da salvação, da felicidade e da vida eterna. Se estamos andando por lugares tortuosos, sem alegria, sem satisfação e sem rumo, por que insistir? Por que teimar em continuar? Por que não reconhecer o erro e recomeçar?


Muitos dizem que estão acostumados daquela forma e que não adianta rever os conceitos. Muitos dizem que foram criados dessa ou daquela maneira e que é tarde para uma mudança. Muitos sabem que estão perdidos e preferem se acomodar às
murmurações e frustrações. Mas essa não é a decisão certa! Se existe esperanças de um novo dia, devemos investir nele com todas as nossas forças, com toda a nossa fé, com a confiança de que o sol voltará a brilhar no meio da tempestade.


De que adianta andar e andar e não sair do lugar? Que nos aproveita persistir no que não nos agrada? Por que permanecer dentro de um ônibus que não nos levará ao destino almejado?

A nossa direção deve ser aquela que Deus traçou para nossas vidas. O destino de nossa caminhada deve ser aquele que o Senhor Jesus escolheu para sermos felizes. Queremos chegar lá... não queremos marcar passo sem sair do lugar.

Não queremos seguir nossos próprios caminhos. Queremos seguir ao Senhor. Queremos obedecê-lo porque sabemos que Sua vontade é a melhor para todos nós. Queremos deixar o lugar de derrotas e decepções e chegar ao lugar de vitórias e
regozijo.

Você está no caminho certo? Se a resposta é não, mude já de direção!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

"Hora Do Desafio"


"Vós sois o sal da terra... Vós sois a luz do mundo..." (Mt 5:13, 14).


"O que melhor caracteriza o valor de um homem não é onde ele permanece em momentos de conforto e conveniência, mas, onde  ele se encontra nos momentos de desafios e controvérsias." (Martin Luther King, Jr. (1929 - 1968)


É muito bom estar junto ao Senhor. NEle temos paz, segurança, conforto e felicidade. Em Sua presença há plenitude de alegria. Seguros em Suas mãos caminhamos
tranquilos e protegidos.

Mas há algo mais que nos caracteriza como verdadeiros cristãos. O dever de obedecê-lo, de fazer a Sua vontade. Ele espera que sejamos Seus discípulos, que cumpramos o Seu mandamento de "ir e pregar". Ele espera que compreendamos que há outros que não desfrutam da mesma alegria que possuímos. Há outros que estão perdidos, que caminham sem saber para onde estão indo, que confiam naquilo que não é confiável, que se entregam a propósitos enganosos, que não têm quem os proteja, que se abrigam em lugares sem alicerce.

Sim, precisamos estar preparados para os desafios da vida cristã, para enfrentar as adversidades em nome de Jesus, para crer quando todos em redor já estão enredados pelas incertezas, para seguir em frente quando o mais cômodo seria retornar. As lutas devem ser enfrentadas, o medo deve ser vencido, a confiança deve ser a nossa fiel companheira.

É muito agradável estar no templo, nas reuniões realizadas nas casas dos irmãos, louvando ao Senhor, falando com ele em oração, ouvindo a Palavra através dos belos e ricos sermões.

Mas nossa atuação principal é no mundo -- somos sal da terra e luz do mundo - porque é lá que estão as ovelhas perdidas, os inconformados, os aflitos e desesperados, os fracos e derrotados. Ali é o nosso lugar, custe o que custar, doa o quanto doer. Precisamos testificar, precisamos brilhar, precisamos apresentar o Senhor Jesus Cristo a todos os corações.


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

"Examine-se a sí mesmo"


   “Ai de vocês, fariseus, porque amam os lugares de honra nas sinagogas e as saudações em público! Ai de vocês, porque são como túmulos que não são vistos, por sobre os quais os homens andam sem
o saber!” Lucas 11:43-44

De acordo com a lei, qualquer contato com um defunto ou até um túmulo tornava a pessoa impura (Num 19:16). Os líderes religiosos, honrados pela sua suposta santidade, de fato contaminavam todos que
entravam em contato com eles. Embora faziam e ensinavam muitas coisas boas, seus motivos corroíam tudo que faziam. De certa forma, motivo é tudo. Não é que o ato errado é justificado pelo motivo
certo. Porém, o maior sacrifício realizado com o objetivo de ganhar atenção (ou merecer salvação) perde todo seu valor. Foi sobre isso que Paulo escreveu: "Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e
entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá." (1 Cor 13:3). O amor ao qual Paulo se referiu não era só carinho para com o próximo, mas, amor a Deus. Amor a Deus
reconhece que literalmente toda honra e toda glória pertencem somente a Ele. Senão, acabam alimentando os desejos de outro deus, o deus chamado "eu". Vamos examinar rigorosamente nossos motivos e objetivos para que sejam voltados para uma coisa só - glorificar ao único Deus. Sendo assim, no devido tempo, teremos nosso
reconhecimento do próprio Senhor como filhos de Deus e herdeiros do Reino dos Céus.

domingo, 17 de novembro de 2013

Você acredita?


"Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)" (Mateus 1:23).


Um incrédulo perguntou, certa vez, a um cristão: "Se eu dissesse a você que esta criança nasceu sem a intervenção de um pai humano, você acreditaria?" Depois de pensar um pouco, o cristão respondeu: "Sim, se ele fosse capaz de crescer e viver como Cristo". Em outras palavras, a vida sem pecado de Cristo, sua morte e ressurreição, nos fazem acreditar no seu nascimento de uma virgem.

Sim, nós cristãos cremos perfeitamente em Cristo, em Seu nascimento por obra do Espírito Santo, em Sua vida irrepreensível, em Seu ministério maravilhoso, nas curas que realizou, em Sua morte na cruz do Calvário, no perdão de pecados que trouxe a todos que nEle crêem, na Sua ressurreição e no juízo final, em que estaremos frente a frente com Ele, ouvindo-o chamar por nossos nomes, seguido de um "vinde bendito de meu Pai". Nós cremos e, por isso, temos nosso nome escrito no Livro da Vida, temos um lugar reservado para nós nos Céus, onde passaremos, com Ele, toda a eternidade.

Nós cremos e, por essa razão, temos fé em Suas promessas,uma esperança que nunca se acaba, uma alegria que jamais nos deixará, um amor no coração que nos possibilita testificar que somos filhos de Deus. Nós cremos, sim, e jamais deixaremos de crer. Queremos proclamar que cremos, brilhar para que outros possam também crer e encontrar a mesma felicidade em suas vidas.

Cremos que Deus escolheu Maria, uma virgem santa, humilde, obediente, para trazer ao mundo o Salvador, o Senhor dos Exércitos, o Rei dos reis, Aquele que dividiria a história
do mundo em duas partes: AC - antes dEle e DC - depois dEle. Depois do nascimento de Cristo, o mundo não foi mais o mesmo, tudo se transformou, a Vida ressurgiu e a verdadeira alegria também.

Eu creio em Cristo, creio que nasceu de uma virgem, creio em Emanuel, o Deus conosco. Sim, eu creio... sempre crerei... sempre.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

“VOCÊ está certo, e EU estou errado”



Apesar de seu ciúme de Davi, de seus arrependimentos de curta duração e de seus complexos, o rei Saul, de vez em quando, falava alguma coisa certa e bonita. Extremamente comovido pelo comportamento nobre de Davi – que não se vingou dele, apesar da circunstância  favorável ao crime -, Saul começou a chorar e disse àquele a quem perseguia: “Você está certo, e eu estou errado. Você tem sido muito bom para mim enquanto que eu lhe tenho feito muito mal ( ISm 24:17).
Essa é uma confissão explícita e muito difícil de fazer! Quantos pais dizem ao filho: “Você está certo, e eu errado? Quantos esposos dizem ao cônjuge: “Você está certo, e eu errado”? Quantos pastores dizem à sua ovelha: “Você está certo, e eu estou errado”?
Curioso é que, alguns anos depois – quando já era rei de todo o Israel, no lugar de Saul -, Davi ouviu outra palavra totalmente oposta. Ao invés do confortável “Você está certo, e eu estou errado”, de Saul, Davi ouviu o desconfortável “você está errado, e eu estou certo”, do profeta Natã. No primeiro caso, Davi era inocente; no segundo caro, era muito culpado. Era vergonhosamente culpado porque havia quebrado dois mandamentos do Decálogo, um atrás do outro: “Não adulterarás” e “não matarás”. Por causa desses e de outros graves delitos. Natã tinha a obrigação de dizer-lhe, em nome de Deus e sem o menor constrangimento: ”Você fez uma coisa horrível”, “você fez com que Urias fosse morto na batalha”, “você desobedeceu”, “você tomou a mulher de Urias”, “você pecou em segredo”. E Davi deu toda a razão a Natã: “Eu pequei contra o Senhor” (II Sm 12:7-13).
Toda essa história quer dizer que não podemos abrir mão de uma expressão nem da outra. Ambas requerem uma grande dose de coragem, de sabedoria, de acerto e de humildade. Às vezes precisamos dizer: “Você está certo, e eu estou errado”; em outras: “Você está errado, e eu estou certo”.


Pense nisso!!!!!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

"O QUE SE VÊ NA TV"






O QUE SE VÊ NA TV
João acaba de desligar a televisão e ler os jornais. Eis o que viu, ouviu e leu:

Certo professor universitário cita Marx e Freud e diz que a fé religiosa não passa de uma fuga da realidade.

Certo sociólogo  propõe que todos os que estão no fim da vida, todos os dependentes químicos irreversíveis, todos os criminosos irrecuperáveis e todos os parasitas do país devem ser agraciados com a morte.
Para acabar com o risco de um ataque surpresa de armas nucleares, certo militar estuda a estratégia de destruir todos os arsenais atômicos, exceto os de seu próprio país.

Certa revista acaba de publicar 50 páginas das mais notáveis fotos de nu frontal de homens, mulheres, crianças e adultos.

Certo historiador volta a negar a existência de navios negreiros afundados por navios britânicos na época da escravatura e a existência de campos de concentração na época do nazismo.

Certo arquiteto oferece seus préstimos para modernizar os velhos templos cristãos, retirando todos os púlpitos, os sacrários, as sacristias, os confessionários e coisas afins para sobrar espaço para os gazofilácios, a banda e uma arena de danças e espetáculos.

O conselho de certa igreja resolve distribuir preservativos todos os domingos para todas as crianças das escola dominical com mais de 12 anos.

Certo senhor de 60 anos, por volta das duas horas da madrugada, sai do seu quarto e entra no quarto da netinha de seis anos para abusar dela.

Os brancos de certo pais retornam ao poder e acabam outra vez com os direitos dos negros.

Certo seminário põe na rua todos os seus alunos sob a acusação de promiscuidade e fecha as portas.

Certo acordo internacional entre nações ricas autoriza o afundamento de navios e derrubada de aviões que transportem imigrantes de países pobres para os seus.

Certo governo manda para a cadeia qualquer pregador que condene os gays e qualquer profissional da área de saúde mental que recebe em seu consultório o homossexual que deseje mudar a preferência sexual.

Certo projeto de lei que refoga a proibição do porte de armas tramita no Congresso de certa nação.  Segundo essa lei, qualquer pessoa  acima de 18 anos, não  importa o gênero, pode carregar uma arma de baixo calibre na pasta, na bolsa, ou na cintura para não ser molestada nem assaltada.

Depois de desligar a televisão e fechar os jornais, o Apóstolo João pegou sua pena e terminou de escrever a Primeira Carta: “Todo o mundo a nossa volta se encontra sob o poder do Maligno” (I Jo 5:16, na versão de J.B.Phillips).


Fonte: Revista Ultimato  setembro/outubro 2013