quinta-feira, 30 de outubro de 2014

" Desculpas, desculpas, desculpas!!!


"Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que os vossos corações fiquem sobrecarregados com as consequências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia, não venha sobre vós repentinamente, como um laço". Lucas 21:34.

As "justificativas" (desculpas) - bem diferente da "justificação" (restituição a graça divina) - é sempre bala na agulha dos negligentes diante de suas constantes *omissões, assim, toda vez que acontece algo - procuram justificar-se... Se falham em seus compromissos - a justificativa está sempre na ponta da língua! Isso é ser medíocre e procurar sempre transferir a responsabilidade que lhe cabe a outrem. Até quando essa mediocridade vai encontrar forças para colocar por terra a vida cristã autêntica e exemplar? 

*Omisso: Aquele que deixa de fazer ou dizer alguma coisa. Aquele que deixa no esquecimento. Descuidado; desleixado. Pessoas reclamam de suas vidas; protestam contra familiares; reivindicam que seus direitos sejam atendidos; exigem que sejam respeitados e obedecidos; todavia, quando a responsabilidade bate à sua porta, então se omitem e sempre encontram uma justificativa que creem estar à altura de sua omissão. Isso é leviandade! 

Ao analisarmos o texto bíblico acima – onde Jesus se dirige aos cristãos - poderemos ver que NÃO seremos justificados perante Deus, com desculpas esfarrapadas, ou com atitudes levianas, ou até mesmo pela prática de boas obras como muitos pensam... Primeiro, observamos Jesus sendo bem claro e enfático: "Acautela-te por TI MESMO". Não depende dos outros, mas, somente da própria pessoa.

Segundo, alguém pode alegar que orgia e embriaguez não encontram guarida em suas vidas. Aleluia por isso! Mas, e "as preocupações deste mundo"? É lamentável constatar como tantas pessoas se encontram tão "preocupadas com coisas deste mundo" que pouco tempo sobra para a nobre causa do evangelho. Nem mesmo o evangelho pessoal, que dirá a propagação deste. Deixam de congregar, de participar das reuniões e estudos bíblicos... Não contribuem com suas vidas, portanto, imaginem se contribuiriam com suas "sementes”? entretanto, sempre que questionadas, justificativas quentinhas saem do forno de suas almas. "Este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens"- (Isaías 29:13). 

Terceiro, a admoestação é: "Para que aquele dia, não venha sobre vós REPENTINAMENTE, como um laço". Nem carece comentar tal afirmação, pois, ela fala por si mesma! Assim, antes de reclamar da vida; protestar contra o cônjuge ou familiares; reivindicar que seus direitos sejam cabalmente atendidos e que seja em tudo respeitado(a), reflita se tais situações não estão ocorrendo e sendo potencializadas exatamente pela mediocridade e a omissão sempre envernizadas pelas inúmeras justificativas. Tenhamos cautela por nós mesmos.

Analisemos nosso modo de vida. O que fazemos e da maneira como agimos está dentro dos padrões bíblicos? Quem opta por viver se justificando mostra que no fundo ainda não se encontra justificado pelo Sangue de Cristo; porque todo aquele que foi "justificado" em Cristo empenha por viver uma vida cumprindo todos seus direitos, deveres e obrigações. "Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo; O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras". - Tito 2:12-14.

Quem sempre procura justificativas deve já deixar uma preparada para quando ficar no arrebatamento da Igreja! (I Coríntios 15:50-52).

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

"Autêntico Ou Dissimulado? "

"Não me tenho assentado com homens falsos e com os dissimuladores não me associo" (Sl 26:4).

"Não são as roupas finas que qualificam as pessoas que as usam. Uma roupa simples, usada com elegância, é mais admirada e obtém mais crédito aos olhos criteriosos e sensatos."
Muitas vezes nos esforçamos para demonstrar, exteriormente, uma qualidade que não possuímos no interior. Queremos transmitir virtudes que não temos, uma pureza que não é
real, uma espiritualidade que nunca experimentamos. Não somos sinceros, nem autênticos, nem glorificamos verdadeiramente o nome de Jesus.

De que nos adianta fazer orações com belas e comoventes palavras se não temos comunhão com o Senhor? De que adianta citarmos dezenas de versículos bíblicos de memória se não
conhecemos a Bíblia e muito menos o Deus da Bíblia? De que nos serve cantar solenemente um hino de louvor se ao sair andamos por outros caminhos em lugar de andar na presença de Cristo?

Um cristão verdadeiro não traz Jesus no exterior, escrito em uma blusa ou em um broche pregado no peito, mas, no seu coração. Uma oração sincera não é proclamada em alta voz, no meio da Congregação, para ser ouvida por todos, mas, no
silêncio de um lugar reservado, para que Aquele que buscamos, a ouça completamente. A oração na igreja é para a intercessão por necessitados.

Às vezes usamos dois tipos de vestes uma elegante na igreja e outra nem tanto, no mundo. Às vezes transmitimos dois tipos de amor um no meio dos irmãos reunidos conosco
nos cultos e outro quando os encontramos, separados, em outros lugares. Às vezes cultuamos a Deus de duas maneiras uma na igreja e outra fora dela.

Você têm se vestido de hipocrisia ou prefere a simplicidade de uma vida autêntica na presença de Deus?


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

"Ter, ou Ser?"


“Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor. Se o dono da casa foi chamado Belzebu, quanto mais os membros da sua família!” Mt 10:25.


Nosso alvo não é o “ter”, e sim o “ser”. Não devemos nos preocupar com aquilo que temos ou alcançamos, e sim naquilo que nos tornamos. É o suficiente para o verdadeiro discípulo ser como Jesus. Este é o alvo. Não é conhecimento dele ou o reconhecimento de outros homens. O alvo é ser como Jesus. O alcance deste alvo dispensa qualquer outro.

“O fato que o Senhor Jesus experimentou tanto desprezo deve ensinar seus discípulos que sucesso, como o mundo (e muita religião) considera sucesso, não deve ser nenhum critério para nosso discipulado. Sucesso no sentido Cristão é a habilidade de ser como Jesus.”

Jesus foi acusado de fazer milagres pelo poder de Belzebu (“o príncipe dos demônios” Mt 12:24). É curioso que o significado por trás do nome Belzebu,  possivelmente seja a junção das palavras Baal, o deus dos cananeus, e zebu “casa”. Ou seja, o deus da casa ou, como Jesus usou, o “dono da casa”. Ao invés de reagir, Jesus conseguiu ver nas próprias acusações dos seus inimigos uma verdade maior – ele era de fato o dono da “casa” toda.

Seja qual for sua origem, este nome era um sinônimo de Satanás. Talvez não haja uma ofensa maior do que chamar o Cristo pelo nome de seu inimigo mortal. No entanto, o discípulo (que é como seu Mestre) não deve revidar ou retrucar. A melhor resposta não sairá da sua boca, mas, da sua vida. Não serão palavras respondidas, mas, uma vida iluminada pela presença de Jesus.


Deixe Jesus falar por você, por meio de você, naquilo que você fala e faz, e naquilo que você recusa falar ou fazer. Só assim as pessoas verão Quem elas realmente precisam ver. Seja como seu Mestre e todos, inclusive seus inimigos, O verão. Talvez seja a eles que Jesus mais quer se revelar. Você pode ajudar?

"Meus Tesouros!"

"Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam” – Mateus 6:20. 

Jesus disse que “não devemos acumular tesouros sobre a terra”. Que Ele quer dizer com isso? Primeiramente devemos evitar interpretá-lo só com relação a dinheiro. Muitos fizeram isso, considerando esta declaração como dirigida somente aos ricos. Na minha opinião, isso é tolice. A passagem dirige-se a todos os demais também. Jesus não disse: “Não cumulei para vós outros dinheiro”. Disse: “Não acumuleis para vós outros tesouros”.

Tesouros é um termo amplo, muito inclusivo. Inclui dinheiro, mas não só dinheiro. Significa algo muito mais importante. Nosso Senhor está interessado aqui não tanto em nossas posses, mas em nossa atitude em relação a nossas posses...

Não há nada de errado em ter riqueza, pura e simplesmente; o que pode ser muito errado é a relação existente entre a pessoa e sua riqueza. E a mesma verdade se pode dizer quanto a tudo o que o dinheiro pode adquirir. De fato, vamos mais longe! Esta questão tem que ver com nossa atitude total para com a vida neste mundo.

Nosso Senhor refere-se aqui àqueles que acham sua principal, ou mesmo total satisfação nesta existência, nas coisas que pertencem a este mundo apenas. O perigo contra o que Ele está advertindo aqui... é que o homem limite sua ambição, seu interesse e suas esperanças à vida presente... isso amplia a questão muito além da mera possessão de dinheiro. Os pobres precisam desta exortação... tanto quanto os ricos.


Todos temos tesouros, de uma forma ou de outra. Pode não ser dinheiro. Nossos tesouros podem ser marido, esposa, filhos... Para alguns, o tesouro é sua casa. Todo perigo da ufania pela casa, e de viver pela casa e o lar, é aludido aqui. Não importa o que seja... se isso é tudo para você, esse é seu tesouro, é aquilo para o que você está vivendo. Eis o perigo acerca do qual nosso Senhor nos exorta nesta altura do sermão. 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

"Esqueça O Leite Derramado"

"Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé" (1 João 5:4).
"Noventa e nove por cento dos fracassos vem das pessoas que têm o hábito de desculpar-se."

Passamos mais tempo tentando achar justificativas por nossas falhas, equívocos e derrotas do que na busca de um recomeço. É mais fácil parar e chorar por um insucesso do que levantar, insistir, perseverar e continuar crendo que a vitória logo chegará. E se somos cristãos e confiamos nas promessas de Deus, mais motivos temos de não nos deixar abater por fracassos momentâneos. Cristo nos prometeu
vitórias e são elas que devemos buscar sempre, independente do tempo e das quedas que tenhamos de suportar até alcançá-las.
O mundo é feito de altos e baixos; as ruas por onde caminhamos nos conduzem, ora para cima e ora para baixo; toda escada tem degraus para subir e também para descer. O importante para nós é não desanimar. Afinal, quem tem Jesus ao lado, não desanima jamais!
Se temos de caminhar uma milha para atingir nosso sonho e não o alcançamos, caminhemos duas, ou três, ou quantas forem necessárias. Se o nosso propósito é orar por um ano para um objetivo específico e não vemos resultado neste ano de oração, oremos dois, cinco, até vê-lo concretizado. A fé não se limita ao tempo, deve ser praticada incessantemente.

Não devemos tentar justificar nossos fracassos – devemos testificar de nossa determinação em tentar novamente. Não devemos pedir desculpas por um insucesso – devemos proclamar que a vitória é certa e que cremos obtê-la o mais rápido possível. Não devemos "chorar pelo leite derramado"
-- vamos encher novamente o copo, mesmo que tenhamos de ir ao mercado comprar mais um litro.


Tenha fé... a vitória é mais que certa!

domingo, 7 de setembro de 2014

"Fobia Espiritual?"

“Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno.” Mateus 10:28


O dicionário Houaiss apresenta mais de cento e trinta substantivos terminando em "fobia", a maioria referentes a diferentes tipos de medo ou aversão. "Uiofobia" é a aversão aos próprios filhos. "Querofobia" é o horror à alegria. "Teofobia" é definido como "horror a Deus" e "eclesiofobia" é aversão a igrejas.


Algumas fobias são mais conhecidas como "claustrofobia", o medo de lugares fechados, e "hidrofobia", o temor de líquidos. Infelizmente, muitas pessoas aprenderam a temer coisas que não devem temer, mas nunca aprenderam a temer a Deus. Muitos temem o que os homens podem fazer, mas não o que Deus fará no dia do julgamento aos que não creram e nem se Arrependeram.


Em pleno século 21, alguns Cristãos ainda enfrentam oposição e até perseguição por causa da sua fé em Deus. Seguir Jesus pode custar amigos, família, emprego ou até a vida para alguns. Entretanto quem
devemos temer mais: os homens ou Deus? Pedro chegou a temer homens, a ponto de negar veementemente que conhecia a Jesus. Porém pela graça de Deus e pelo poder da fé, o simples pescador se arrependeu a ponto de proclamar Jesus diante das ameaças das maiores autoridades do país.

Cabe ressaltar também que em pleno “final dos tempos” alguns também perderam seu temor á Deus, e estão levando sua vida de maneira munda, carnal e terrena, praticando mentiras, falsidades, e todo tipo de atitude que não condiz com um homem/mulher de Deus, esquecendo-se que trarão para sí mesmo o juízo, a condenação de suas obras.

Vale lembrar as palavras dele: "Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens." (Atos 5:29) Pelo nosso temor ao Senhor podemos ajudar outros a escaparem do terror eterno. Talvez o oposto
do medo não seja a coragem, e sim, a fé naquele que é maior do que tudo que nós tememos aqui. Se escolhermos, como Pedro, temer somente a Deus – não há mais nada que temer. Ouça as palavras do
Senhor tema somente a Deus e confie em Jesus.


terça-feira, 2 de setembro de 2014

"Manutenção da Fidelidade!!"

"...Que fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e mantém para sempre a sua fidelidade" - Salmo 146:6.

...Mantém para sempre a Sua fidelidade...

É certo que todos já ouviram o ditado: "Prevenir é melhor do que remediar"... É isso é fato em muitas de nossas atividades. Por exemplo, nos
prevenimos quando o tempo está com a "cara" meio que de chuva... Se a questão é sintoma de gripe, já tomamos um analgésico... Se o tempo esfria,
já tiramos nossos casacos do armário... Antes que a despensa se esvazie por completo, lá estamos nós no mercado para reabastece-la...

Os mais prudentes fazem manutenção preventiva em seu veículo... ou seja, nas coisas materiais (essenciais rotineiras) estamos sempre de olho preocupados não é mesmo?

Mas...e espiritualmente? Nos preocupamos em manter-nos prevenidos de modo que não sejamos pegos de assalto? Talvez alguém diga - por que dizer isto?
Porque somos seres espirituais, e também há uma necessidade iminente de prevenção das coisas espirituais. O fervor do “culto de domingo” deve permanecer nos demais dias, mas, com o passar do tempo, as atividades se intensificam e perdemos o pique de orar o que orávamos, louvar como
louvávamos e principalmente ler a Palavra, como líamos. O resultado pode ser desesperador e provocar grandes estragos e consequências que serão companheiras por toda a vida.

Entretanto, não é só na questão espiritual. Por exemplo: É preciso a manutenção da família, para com o cônjuge, para com os filhos, para com o casamento... Muitos engavetaram o “comportamento” do período de namoro e noivado e hoje amargam um casamento insosso, pois, não cultivam os
hábitos, as afetividades e os bons modos que praticavam quando namoravam. O que antes era tão importante tão intenso, coisas como: a oração, o diálogo, o respeito o carinho a preferência infelizmente hoje se transformou em segundo plano, em mesmice.. a paixão o afeto, o carinho, a
presença de Deus se transformou  num monte de cinzas e pouquíssimo fogo... Em casos assim os próprios cônjuges são os únicos responsáveis!

Por que não trabalhar na manutenção desse tão belo relacionamento ou voltar a prática do mesmo antes que seja tarde demais?

Por que não investir um tempo com a Palavra pela manhã ou à tarde ou a noite?

Bem sabemos que nosso inimigo é sujo, inescrupuloso que trabalha de matar, roubar e destruir, portanto, ele está a todo momento investindo contra
nós e tudo o que diz respeito a nossa vida.

Se cuidamos preventivamente de coisas que são triviais, por que não dispensar igual ou melhor cuidado sobre coisas que são importantes e fundamentais?

Se o Senhor mantém Sua fidelidade, então nós não deveríamos sermos demasiadamente agradecidos e como forma de evidenciar este agradecimento também praticarmos a manutenção dessa fidelidade, tanto para com Deus, como para nós mesmos e para com o nosso próximo, e nossa família)?

O Senhor mantem para sempre a Sua fidelidade, logo, recebemos recursos para mantermos a nossa!


Os nomes de Deus e seus significados:
JEOVAH ELOIN.....................Senhor Deus Gn 2:4 
JEOVAH ADONAI................ Senhor Deus Gn 15:2; Ne 10:29 

JEOVAH EL SHADDAI............O Senhor é Todo Poderoso Gn 17:1 
JEOVAH JIREH......................O Senhor Proverá Gn 22:13-14 
JEOVAH............................... Aquele que tem existência própria Ex 3:14 
JEOVAH................................O Senhor Ex 6:2-3 
JEOVAH RAFAH.....................O Senhor que Te Sara Ex 15:26 
JEOVAH NISSI......................O Senhor é Minha Bandeira Ex 17:15 
JEOVAH MEQADDISHKH O Senhor Meu Santificador Ex 31:13 
JEOVAH QANNA....................O Senhor, Meu Zeloso Ex 34:14 
JEOVAH MELLADESHEEN......O Senhor que Santifica Lv 20:8 
JEOVAH KHEREB.................. O Senhor, A Espada Dt 33:29 
JEOVAH MAGEN...................O Senhor, Meu Escudo Dt 33:29 
JEOVAH MAGINNENU...........O senhor, Nosso escudo Dt 33:29 
JEOVAH ADON KOL HÁ ARETS - O Senhor de toda Terra Js 3:13 
JEOVAH IMMEKHA................O Senhor é Contigo Jz 6:12 
JEOVAH SHALOM..................O Senhor nossa Paz Jz 6:24 
JEOVAH HASHOPET..............O senhor, O Juiz Jz 11:27 
JEOVAH SABAOTH................O Senhor dos Exércitos I Sm 1:3 
JEOVAH KABODHI............... O Senhor Minha Glória Sl 3:3 
JEOVAH ELYON.....................O senhor Altíssimo Sl 7:17 
JEOVAH MELECH'OLAM.........O Senhor, Rei Eterno Sl 10:16 
JEOVAH SAL'I........................O Senhor, Meu Rochedo Sl 18:2 
JEOVAH MEPHALTI................O Senhor Meu Libertador Sl 18:2 
JEOVAH KEREN YISH'I.......... O Senhor é a Força da Minha Salvação Sl 18:2 
JEOVAH METSUDHATHI.........O Senhor, Minha Cidadela Sl 18:2 
JEOVAH MISGABBI................O Senhor, Meu Baluarte Sl 18:2 
JEOVAH ELI..........................O Senhor, Meu Deus Sl 18:28 
JEOVAH TSURI......................O Senhor, Rocha Minha Sl 19:14 
JEOVAH RA’ ÁH.....................O Senhor é Meu Pastor Sl 23:1 
JEOVAH GIBBOR MILCHAMAH...O Senhor Poderoso nas Batalhas Sl 24:8 
JEOVAH IZUZ WE GIBBOR.....O Senhor, Forte e Poderoso Sl 24:8 
JEOVAH MA'OZ KAHYYAY........O Senhor, Fortaleza da Minha Vida Sl 27:1 
JEOVAH ORI..........................O Senhor Minha Luz Sl 27:1 
JEOVAH OZ-LAMO.................O Senhor, Força do Seu povo Sl 28:8 
JEOVAH ZAM.........................O Senhor a Sua Fortaleza Sl 37:39 
JEOVAH MACHSI...................O Senhor é o Meu Refúgio Sl 91:9 
JEOVAH HAMALECH..............O Senhor, o Rei Sl 98-6 
JEOVAH HOSHE'AH...............O Senhor, é o nosso Legislador Is 33:22 
JEOVAH BORE.......................O Senhor Criador Is 40:28 
JEOVAH GO'EL......................O Senhor, O Teu Redentor Is 49:26, 60:16 
JEOVAH MOSHIKH.................O Senhor o Teu Salvador Is 49:26, 60:16 
JEOVAH NAKAH.....................O Senhor que nos Guia Continuamente Is 58:11 
JEOVAH MA'OZ......................O Senhor, Fortaleza Minha Jr 16:19 
JEOVAH TSIDKENU............... O Senhor Nossa Justiça Jr 23:6 
JEOVAH JEMULAH..................O Senhor das Recompensas Jr 51:56 
JEOVAH MAKHEH............ O Senhor que Fere Ez 7:9 
JEOVAH SHAMMÁH.................O Senhor está Presente Ez 48:35 

Existem sete(7) nomes mais usuais (comum), para caracterizar a Revelação de "DEUS".
JEOVAH JIREH..................... O Senhor Proverá Gn 22:13-14 
JEOVAH RAFAH.....................O Senhor que Te Sara Ex 15:26 
JEOVAH NISSI................... O Senhor é Minha Bandeira Ex 17:15 
JEOVAH SHALOM..................O Senhor nossa Paz Jz 6:24 
JEOVAH RA’AH......................O Senhor é Meu Pastor Sl 23:1 
JEOVAH TSIDKENU...............O Senhor Nossa Justiça Jr 23:6 
JEOVAH SHAMMÁH............. O Senhor está Presente Ez 48:35 



sexta-feira, 15 de agosto de 2014

"Em Que Colocamos Nossa Atenção?"

"Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus"  Hb 12:2.
Quando colocamos nossa atenção em um objeto errado, podemos nos ver envolvidos em sérios embaraços. Isso pode ser comprovado na história que se segue: Um homem e sua esposa estavam recebendo a visita de um amigo que possuía um nariz vermelho. A atenção da mulher estava colocada no nariz do visitante e ela estava preocupada que os filhos fizessem alguma observação sobre isso. Quando as crianças se despediram dos pais e do convidado para irem dormir, tendo passado bem no teste, a mulher deu um suspiro de alívio e, tomando o bule de chá para servir ao convidado,
perguntou-lhe: "O senhor deseja uma ou duas colheres de açúcar em seu nariz?"
A mulher de nossa história estava tão preocupada com a possibilidade dos filhos trazerem algum embaraço por causa do nariz do visitante que por fim; acabou ela mesma cometendo o erro de que tanto temia. Sua mente ficou tão envolvida com o fato que não conseguiu desviar-se dele.
O mesmo pode acontecer de uma forma positiva. Quando colocamos nossas mentes e nossos corações focados no Senhor Jesus Cristo, seja qual for a situação ou circunstância,
estaremos ligados a Ele, envolvidos por Ele e completamente firmados nEle. Andaremos em Sua presença, Sua Palavra estará em nós e a nossa vida glorificará Seu nome em qualquer
lugar. Ele será a razão de nossa vida e nada faremos sem Sua orientação e direção. Suas bênçãos não nos deixarão porque nós não o deixaremos jamais.
Se nossa atenção está colocada em Jesus, desfrutaremos de Seu amor, jamais perderemos a esperança, andaremos em santidade e iluminaremos o mundo com a presença do Senhor.

Se não desviamos a mente de Cristo, a possibilidade de pecarmos será menor, o nosso testemunho será mais eficaz, nossas palavras terão poder, nosso lar será muito mais
abençoado e nada nos desviará da verdadeira felicidade.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

"O Limite da Borda"

Vivemos em uma época de decisões radicais. A todo momento o dinheiro, o “status” social, o alto cargo no trabalho ou até mesmo os estudos cobram dos jovens que abram mão de seus princípios e valores cristãos em prol de uma vida de sucesso.

Ainda na adolescência vemos as melhores faculdades e seus vestibulares escravizando milhares deles, os quais, no anseio de um futuro melhor e com mais conforto, se esquecem de viver uma vida equilibrada espiritual e socialmente para conquistar os seus objetivos.
Quando estão na faculdade, boa parte dos jovens pula para o outro lado. Querem curtir a vida ao máximo e acabam perdendo a direção. Sem contar que não conseguem entregar os trabalhos e deveres e, muitas vezes, usam de vícios corrompidos do sistema universitário para alcançar o sonhado diploma.
E quando o diploma vem isso não passa. Começa a etapa de conseguir um emprego, de traçar uma carreira e de adquirir estabilidade financeira. Essa pressão que força o jovem a fazer um pouco mais, se quiser ser feliz, aumenta e reclama sempre mais dele, de uma forma que não acabam nunca as exigências.
O mais triste é vê-los negociando os seus princípios com o seguinte discurso: “Vou fazer isso só por um tempo, para conquistar tal coisa, mas quando eu conseguir o que desejo, voltarei a viver o que aprendi como cristão”.
Como se pudéssemos manipular nossos valores! Pensamos que podemos usá-los a qualquer momento para ter segurança e depois largá-los temporariamente, para arriscarmos um pouco mais na vida. 
Isso me faz lembrar um pai que estava tentando ensinar o filho de 4 anos a nadar. Além do pai, no que mais aquela criança confiava era na borda da piscina. Mesmo sendo uma criança, sabia que enquanto segurava a borda estava segura de se afogar. Ao ver o pai no meio da piscina chamando-a, depois de um bom tempo, o menino decidiu se arriscar e “nadar” em direção a ele.
Foram três braçadas sem sair do lugar até o pai agarrar o menino, que bebeu bastante água. O choro foi inevitável e naquele dia ele não largou mais a borda da piscina.
Qual é o limite da borda? Será que existe um limite? Será que existe essa borda?
Ouvi há muito tempo uma ilustração sobre o inferno que nunca mais saiu da minha cabeça. O pregador falava que o inferno era uma piscina sem fundo, na qual a gente nadava em direção à borda para tentar descansar e parar de se afogar. Porém, cada vez que alguém se aproximava da borda, esta ia se afastando da pessoa e isso se repetia de forma angustiante e sem fim, em um desespero eterno.
Assim é quando acreditamos que podemos abrir mão de nossos princípios e valores cristãos. É um caminho pequeno de ida e gigantesco de volta. Simplesmente porque a borda não para de se distanciar. 
É nítido ver esse distanciar do caminho de volta no discurso do jovem quando ele diz: “Só mais esse mês”. E depois: “Só mais esse ano”. E assim se passa uma vida. 
Negociar com os princípios do evangelho, com a ética no trabalho, nos estudos, nos relacionamentos, na vida, é largar uma borda que se distanciará cada vez mais de você.
Oro para que a mensagem de Jesus Cristo faça parte de quem você é e de quem eu sou. Que seja algo indissociável, que nunca entra em discussão.
Se assim for, as oportunidades que estão fora desses valores não serão encaradas como oportunidades, e sim como tentações. 

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

" De Dia E De Noite"

"... fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10:31).



"Não coloque confiança demais no homem que gaba-se de ser honesto o dia inteiro. Espere até encontrá-lo à noite." 


Até que ponto temos sido fiéis a Deus mesmo quando as pessoas não podem nos ver? Como têm sido nossas atitudes diante dos irmãos que conosco congregam? Temos sido verdadeiros cristãos mesmo quando não somos notados ou apenas para que nos vejam e recebamos elogios? O que fazemos é para a glória de Deus ou nossa?


Muitas vezes queremos louvar a Deus desde que estejamos na frente durante os cultos. Queremos visitar os enfermos, distribuir folhetos, socorrer os aflitos, desde que sejamos líderes do ministério evangelístico. Queremos ser uma "bênção" na igreja -- desde que sejamos chamados para testemunhar e receber os aplausos por tão grande amor e dedicação à obra de Deus.



Quando amamos verdadeiramente a Deus e ao próximo, não esperamos ser reconhecidos, não almejamos notoriedade, não buscamos elogios por nosso trabalho. Nós o fazemos por
gratidão ao Senhor, por Seu sacrifício na cruz, por Seus cuidados e proteção, pela alegria de servir. Nós o fazemos de dia e de noite, diante dos homens ou em oculto, exclusivamente para a glória do nome de Jesus.



Os verdadeiros homens e mulheres de Deus não precisam proclamar que o são. Seu brilho é notado em toda e qualquer circunstância, em qualquer ambiente, em todos os momentos.
Não precisam ser convocados se oferecem, não precisam ser chamados para testificar -- suas vidas testificam por si mesmas, não esperam glória  glorificam.



Você é uma bênção para Deus somente durante o dia ou também à noite? Somente quando alguém está por perto ou mesmo quando está só?


quinta-feira, 31 de julho de 2014

" Qual a Bagagem??"

“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam, mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam”. – Mateus 6:19-20.

...Tesouros terrestres ou tesouros eternos?
O que o Senhor está deixando claro aos Seus é: “o que devemos buscar” e “a Quem de fato devemos seguir” ...

Notadamente Ele fala da terra e do céu, portanto, do natural e do espiritual. Fala dos tesouros da terra que são passageiros em contraste com os do céu que são eternos... Aliás, em momento algum do Gênesis ao Apocalipse observamos o Senhor prometendo “tesouros e galardões” nesta terra.
Nem o próprio Jesus ao anunciar Seu Reino fez menção de tais coisas na dimensão terrena que passamos tão poucos dias...

A bela, porém *lendária história do apóstolo Tomé e do rei das índias Gondoforo, ajuda-nos a entender onde deve ser feito o nosso verdadeiro investimento.
Tomé teria recebido grande tesouro em ouro, para com ele edificar para o rei um magnificente palácio que seria maior que o palácio do imperador de Roma, o que seria motivo de grande orgulho para Gondoforo. O rei partiu para um país distante, e Tomé, ao invés de erigir o palácio, distribuiu todo o tesouro entre os pobres e enfermos.


Quando o rei voltou, ficou muito indignado com o que Tomé fizera e o lançou na prisão. Por esse tempo morreu o irmão do rei. Depois de quatro dias, entretanto ressuscitou repentinamente, e levantando-se, declarou que estivera no paraíso, acerca do qual recebeu a seguinte explicação:
“Este é o palácio que Tomé, o arquiteto, edificou para o seu irmão Gondoforo”.


Ao ouvir isso, o rei ficou perturbado, foi a prisão e libertou a Tomé. Tomé retrucou: “Não sabes que os que querem possuir riquezas nos céus pouco cuidam das coisas deste mundo?”.



A história é lendária; mas a verdade ilustra com seriedade a vida eterna. Depois de nos informar em que “lugar” devemos ajuntar tesouros, o Senhor arremata dizendo: “Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”.

Isto indica a verdade que será anunciada mais adiante no mesmo contexto sobre o “servir a dois senhores”, cujo, próprio Jesus afirma ser impossível servi-los ao mesmo tempo.

Martinho Lutero disse: “O deus de um homem é tudo aquilo que ele ama” ...
Então, é oportuna a pergunta a cada um de nós: QUAL A BAGAGEM QUE ESTAMOS PREPARANDO PARA A VIAGEM SEM VOLTA?

quarta-feira, 30 de julho de 2014

" Como está sua Vitrine?"

“Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” – Mt 6:23.

Está mais do que comprovado que a visão exerce um fator determinante em nossas vidas. Ela é, por assim dizer, o sentido mais influenciável em nós, logo, através da visão pode-se facilmente cometer erros, e, não por acaso, o Senhor Jesus disse que se nossos olhos forem maus a consequência será que todo nosso ser será tenebroso ou calamitoso, moralmente doente, cheio de malícia e crueldade.
Talvez ao olharmos os adjetivos empregados,  nos parece um tanto fortes, mas, através de uma ilustração que facilmente por ser encontrada na internet, podemos perscrutar a maldade que pode se fortalecer  em nossas mentes e corações.

 "Conta-se que um casal que se mudou para uma nova vizinhança. De manhã, uma mulher olhou pela janela e viu a nova vizinha estendendo a roupa no varal. Ela falou para o seu marido “A vizinha nova não sabe lavar roupas. Olha como a roupa que ela acabou de lavar está suja? Aposto que ela não usa nem sabão em pó!”. E dia após dia ela fazia os mesmos comentários para o marido “Não acredito que ela deixa os filhos usarem essas roupas sujas”.

 Muitas semanas depois, ela olhou pela janela e ficou surpresa ao ver as roupas da sua nova vizinha limpas e brilhantes, então ela chamou o marido e disse “Querido, olhe! A vizinha finalmente aprendeu a lavar a roupa”. O marido sorriu e disse “Querida, fui eu que acordei cedo hoje e limpei a nossa janela”. Parece que é próprio do homem estar sempre preocupado com a "roupa do próximo" do que com a "própria janela"...

Como podemos observar, não se brinca com os olhos, pois, eles estão intimamente conectados com nosso “coração”. Mas a Bíblia traz a orientação (ou orientações) correta sobre o assunto. Por exemplo, o próprio apóstolo Paulo trata do assunto trazendo os olhos para um contexto espiritual, fazendo menção de uma importante iluminação na alma que provém do Espírito Santo: “Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento”, cujo efeito vem logo a seguir: “para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos” - (Efésios 1:18).


Já o apóstolo João em Patmos transcreveu as Palavras ditadas pelo Espírito Santo e dentre tantas maravilhosas e profundas instruções, uma faz menção aos olhos; e nos é dito: “Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas”. (Apocalipse 3:18).


É um alerta, pois, pouco adianta ouro e roupas brancas se há cegueira a ponto de não poder contemplá-los. Submeter-se ao Senhor significa colocar tudo o que temos e o que somos debaixo do Seu senhorio – principalmente os olhos que são as janelas da alma e a vitrine do coração.

terça-feira, 29 de julho de 2014

"Quanto ao mais, tudo o que é bom.."

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma". - I Coríntios 6:12.

Mente que para si mesma não mente... A Bíblia estabelece diferenças entre “salvar-se e manter-se salvo” e também, entre "ser tentado" e "consumar a tentação" ou seja;  "pecar" deliberadamente. Ninguém está isento de ser tentado, afinal, até o próprio Senhor Jesus Cristo sofreu tentações, porém, Ele não pecou, logo, temos exemplo significativo à seguir e não seguir.

Não faz sentido nos escondermos atrás de "atrativas" desculpas e apresentarmos sempre justificativas injustas. O inimigo tem capacidade para colocar inclinações malignas em nossos corações (João 13:2), e se tais pensamentos são alojados e começam a criar "raízes" estamos a poucos passos de concretizar o pecado.

Quando o apóstolo Paulo fala dos "dardos inflamados do maligno" em Efésios 6:16, ele quer dizer que a todo o momento, dardos são disparados contra nós e só podem ser aplacados com o escudo da fé de cada um devidamente posicionado. Se dermos boas-vindas a pensamentos maliciosos, então passamos a jogar o jogo com as regras do maligno e certamente perderemos, pois ele é astuto demais nesse aspecto.

Alguns se afligem, pois, muitos pensamentos vivem a lhes perturbar. Muitas vezes  é inevitável que venham tais pensamentos, mas devemos observar a origem. Qual é a fonte? Do inimigo? De nós mesmos?
Portanto, basta rejeitarmos, decididos em não nos deixarmos ser dominados por eles. “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós “. (Tiago 4:7). Essa sujeição ao Senhor e essa resistência – que devem começar em nós - aliadas ao poder que há no Nome do Senhor Jesus e em Sua Palavra (João 15) fará que nossa mente se mantenha limpa, mantendo todo nosso ser em santidade.


Isso disciplinará a tal ponto que certamente não teremos mais dificuldade nessa área, pois, tais pensamentos malignos passarão o mais longe possível de nossa mente. Assim: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai". (Filipenses 4:8). Este é o desejo do Senhor para com todos Seus filhos e filhas!

quinta-feira, 24 de julho de 2014

"Usando de Sabedoria nos relacionamentos"


Precisamos de sabedoria para viver em comunhão com Deus; para viver em harmonia na família; para viver com discernimento nos negócios e para viver fazendo bom uso das palavras.
É um grande desafio falar sobre o falar. O profeta Isaías quando teve a visão de Deus (Is 6: 1-6) reconheceu que era homem de lábios impuros e que habitava no meio de um povo de impuros lábios. Assim como Isaías precisamos reconhecer que somos assim, e que precisamos de um toque de Deus em nossos lábios.

O livro de provérbios está repleto de ensinamentos sobre o falar e como podemos falar com sabedoria.

1º) Falamos com sabedoria quando falamos pouco
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Pouquíssimas pessoas praticam a dedicada arte de escutar mais do que falar. Em uma instituição todos querem ser ouvidos e entendidos. Os líderes eficazes ouvem e procuram entender antes de adotarem uma solução.

A Palavra de Deus em Provérbios nos ensina que não é prudente o falar exageradamente. “O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias”.  Pv. 21.23. Quem de nós nunca teve o desejo de recolher, caso fosse possível, alguma palavra que foi proferida? Ah! Se pudéssemos voltar atrás! É como uma seta lançada no horizonte, como um travesseiro de penas espalhado ao vento, já não podemos recolher.

Quanto mais falamos menos refletimos sobre o que devemos falar. Pv. 10.19 “No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente”.  Há outro provérbio que diz que é brincando que se diz as verdades. Um alerta especial para as brincadeiras, anedotas ou tiradas muito comuns nas organizações e relacionamentos em geral. Mt. 12.36 “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo”. 

Quando falamos muito e o assunto acaba (coceira nos lábios), começamos a falar dos outros. Pv. 20.19 “O mexeriqueiro revela o segredo; portanto, não te metas com quem muito abre os lábios”. Tiago 4.1 “Irmãos, não faleis mal uns dos outros...”.

Para falarmos com sabedoria, precisamos de um toque de Deus em nossos lábios, assim como  Deus tocou os lábios de Isaías. 

2º)
 Falamos com sabedoria quando falamos a verdade.

Deus odeia a mentira porque ela tem origem no inferno e procede do pai da mentira (Jo 8.44). Não há sabedoria alguma quando de nossa boca saem mentiras, mentirinhas, ou meias-verdades. Pv. 6. 16-19 “Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que tramaprojetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos”.

O ensino de Jesus é claro em Mt. 5. 37 “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. 
O que disto passar vem do maligno”. Fomos chamados para vivermos em um reino de luz e de verdade. Não pode haver engano ou nada encoberto em nossa vida, podemos nos enganar ou enganar as pessoas a nossa volta por muito tempo, mas não enganamos a Deus, o justo juiz. Para falarmos com sabedoria, precisamos viver na verdade e falar a verdade.

3º) Falamos com sabedoria quando falamos com brandura
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Há pessoas que se comunicam muito sem palavras. Não é apenas o que dizemos, mas como dizemos. Comunicamo-nos também com olhares, gestos, posturas e tom de voz. Devemos ter cuidado com a maneira que falamos. Pv. 16.24 ”Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo.”

As palavras ditas sem brandura podem provocar grandes desastres. Pv. 26. 20-21 “Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda. Como o carvão é para a brasa, e a lenha, para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas”.

Como é bom quando em meio a um conflito ouvimos uma palavra de conciliação. Quando lábios são abertos e temos a impressão de que um balde de água foi jogado sobre uma fogueira. Pv. 15.1 “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”. Para falarmos com sabedoria precisamos de um toque de brandura em nossos lábios.

4)
 Falamos com sabedoria quando falamos para abençoar.

Um livro que me ajudou muito no começo de minha caminhada cristã foi “Há poder em suas palavras” de Don Gosset. Tudo começou com a palavra: “Disse Deus...”, tudo recomeçou com a Palavra: “E o verbo (Palavra) se fez carne...”. Foi bom entender que tudo que falamos gera vida ou morte. “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto”.  Pv. 18.21.

Tiago 3.10 nos alerta que de uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim.

Como pode ser isso? De uma mesma fonte jorrar água doce e amarga? Como temos usado nossas palavras? Para a morte ou para a vida? Para falarmos com sabedoria, precisamos de um toque abençoador em nossos lábios.
Conclusão

O Senhor Jesus nos ensinou que nossa boca (palavras) reflete o que está cheio o nosso coração (Mt. 12.34, Lc. 6.45) e que o que contamina o ser humano é o que sai de sua boca, pois isto vem do coração. (Mt. 15.18) “Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem”.

Logo, não se trata de cuidarmos das palavras, mas da fonte de onde elas procedem.
Falar pouco é ter um coração que encontrou descanso em Jesus, falar a verdade é ter um coração que vive no reino da luz juntamente com Jesus, falar com brandura é ter o coração invadido e dominado pelo Espírito Santo de Jesus e falar de forma abençoadora é ter um coração como o coração de Jesus.


Que Deus, em Cristo Jesus, nos dê um novo coração e lábios transformados.