sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

"Santidade não é uma opção"

Nós amamos pregar sobre a graça, falar sobre a graça, ajudar novas pessoas a entenderem a graça. É assombroso que Deus nos declare justos em Cristo e não precisemos fazer nada para merecer. Que alegria saber que nosso generoso Deus derrama sobre nós tanta graça sobre graça que serão necessárias todas as eras vindouras para ele revelar sua bondade a nós em Jesus.
Mas a graça de Deus deveria levar-nos à santidade. Justiça imputada deveria conduzir a justiça PRÁTICA. Nós devemos andar de maneira digna do evangelho. Nós devemos PRATICAR nossa justiça.
Jesus ensinou seus discípulos a praticar justiça.  Mas, diferente dos líderes religiosos daquela época, eles deveriam praticar justiça em todas as áreas da vida – especialmente em privado.
“Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis recompensa junto de vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 6.1)
Os fariseus praticam a justiça – em público. Mas não em privado. Eles faziam para mostrar-se. Eles ensinavam outros a serem santos, mas não era em secreto. Eles praticavam a justiça para receber o louvor de homens.
Jesus nos ordena a praticar a justiça. Em público e em privado. A ter fome e sede de verdadeira justiça. A ser santos quer alguém esteja vendo ou não. A fugir da tentação quando estamos completamente sozinhos em um aeroporto 15 estados longe de casa. A ser puros e santos às 2 da manhã de quinta bem como nos domingos de manhã quando cantamos em igreja. A ser puros em nossos pensamentos assim como quando compartilhamos nos pequenos grupos.
Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus. (2 Coríntios 7.1)
A despojar-vos, quanto ao procedimento anterior, do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; a vos renovar no espírito da vossa mente; e a vos revestir do novo homem, que segundo Deus foi criado em verdadeira justiça e santidade. (Efésios 4.22-24)
Santidade não é uma opção! Deus é santo e ele nos salvou para tornar-nos como ele é. Impureza e toda forma de injustiça faz parte de nossa vida pregressa. Agora, devemos nos revestir do nosso novo “eu”, criado segundo Deus em justiça e santidade. Deus nos chamou em santidade. Ele nos concede seu Espírito Santo para fazer-nos santos.
Santidade não se limita a pureza sexual. Devemos ter fome e sede de justiça – ou agir corretamente – em todos os nossos relacionamentos. Queremos fazer o que é certo para nossos cônjuges e filhos. Fazer o que é certo com o nosso próximo. Mentir, roubar ou sonegar impostos não é justiça. Reclamar e murmurar não é justiça. Nós queremos PRATICAR JUSTIÇA. Não queremos simplesmente falar sobre ela.
Hospitais encorajam a prática da higiene. Eles colocam avisos e lembretes por todo o lugar – lave suas mãos – não espalhe doenças; lave suas mãos. Eles têm contêineres de gel antibacteriano por todo o ambiente. Caixas de luvas de látex nos quartos dos pacientes; latas de lixo com símbolos especiais. Cada agulha é individualmente embalada e eles não usam uma agulha mais de uma vez. Antes de tiraram sangue, eles pincelam seu braço com algo que mate todos os germes na área. Hospitais PRATICAM higiene. Por quê? Por que, se não o fizerem, haverá consequências. As pessoas podem ficar doentes e morrer.
Você consegue imaginar um hospital que diz que acredita em higiene, mas não a pratica?  Eu não quero ir num hospital que apenas fala sobre ser limpo; quero que eles pratiquem a higiene.
Nós devemos ser santos e justos em todas as áreas das nossas vidas. Santos em nossos pensamentos. Em nosso falar. Xingamentos, piadas sujas, fofoca e difamação deveriam ficar longe dos nossos lábios. Devemos ser santos com nossos olhos e desviar-se de toda impureza. Devemos procurar santidade em nossas ações.
Sede e fome contínuas
Jesus não disse: “Bem-aventurados aqueles que uma vez tiveram sede e fome de justiça…”. Ele disse: “Bem-aventurados aqueles que têm fome e sede de justiça” – verbo no presente. O tempo todo. A cada momento. Como os filhos de Corá que escreveram o Salmo 42:
Como o cervo anseia pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e verei a face de Deus? (Sl 42.1-2)
Ter sede de justiça é ter sede do Deus vivo. Ter sede de relacionamento. De intimidade e comunhão com o Santo.

Assim, não vamos apenas falar sobre justiça. Tenhamos fome e sede dela. Não falemos apenas sobre santidade. Vamos praticá-la.

"Razões para Orar"

Por que devemos orar? Deus já conhece os nossos corações. Ele já sabe os nossos anseios. Então, por que orar? Podemos dizer facilmente: porque a Bíblia ordena isso. Paulo chega a dizer “Orai sem cessar” (1 Tss 5.17) – essa é razão suficiente. Mas vamos explorar algumas outras razões para o porquê da oração.
1. Oramos porque amamos:
Um relacionamento de amor é aquele em que há gozo um no outro. Se eu digo “eu amo meu (inha) esposo (a) mas nunca falo com ele (a), é provável que eu não o (a) ame. Se eu o (a) amo, então terei vontade de conversar com ele (a), passar tempo com ele (a) e desejá-lo (a). É por isso que Marcos escreve que Jesus “tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava”. Jesus ama o Pai. O Pai o ama; então, ele quer passar tempo falando com Deus antes do dia começar.
2. Oramos por gratidão:
Tiago diz: “toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1:17) . Paulo diz em Fp 4.6: “não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”. Como aquele leproso que retornou a Jesus, devemos tornar a Deus em ações de graça. Tudo que recebemos, tudo o que ganhamos, é dádiva de Suas mãos. A oração demonstra e provê um veículo para oferecermos nossa gratidão.
3. Oramos porque queremos conhecer a Deus mais profundamente:
Não há nada mais amável, nada mais majestoso que nosso coração possa procurar, nada mais satisfatório do que o próprio Deus. E quando falamos com Ele, passamos a conhecê-lo mais. Como o salmista diz “uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo” (Sl 27.4). Queremos conhecê-lo. Queremos conhecer a Deus em toda a Sua glória. Se esse é o caso, então, como o noivo deseja conhecer sua noiva, desejaremos falar mais com Ele.
4. Oramos para conhecermos nossos próprios corações:
Penso nas palavras de Habacuque: “o SENHOR, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (Hq 2.20). Há um beneficio real de se achegar ao Senhor em silêncio. É verdade que passamos a conhecê-lo melhor em oração, mas também passamos a nos conhecer mais completamente. Quantas vezes nós oramos e nos reconhecemos culpados por um pecado que antes não percebíamos. Ouvimos  proferido por nossos lábios ou descobrimos nossas mentes embaraçadas por ele quando vamos a Deus em oração. Como Pedro quando foi fitado por Jesus após negá-lo, ou quando ele teve a visão do lençol, nos tornamos conhecedores de que o que nós praticamos, acreditamos ou sonhamos é profano. A oração abre nossos corações não somente perante á Deus, mas perante nós mesmos. Deus já sabe o que há dentro dos nossos corações; nós, geralmente, não.
5. Oramos para sermos conformados à Sua imagem:
Alguns disseram que o propósito da oração não é que nós possamos mudar Deus, mas que Deus possa nos mudar. E há tanta verdade nisso. Calvino disse que nós oramos no nome de Jesus para “para que nenhuma paixão e nenhum desejo sequer nos suba ao coração, com vergonha de tê-lo por testemunha, enquanto aprendemos a diante de seus olhos colocar todos os nossos desejos, e até mesmo a derramar todo nosso coração”. Na oração, nossos corações são conformados e moldados, nossas afeições são agitadas e nossas mentes são transformadas. A oração é a academia da retidão. Uma pessoa pode entrar como um aluno negligente e sair como um cadete.
6. Oramos para reconhecer nossa dependência nEle:
Não somos seres independentes. Como Paulo pregou: “nele vivemos, e nos movemos, e existimos”. Não somos e não podemos ser nada longe Dele. A oração reconhece isso. “a oração é tão necessária para nós como é necessário para um pedinte o pedir esmolas”. Um pedinte é por definição aquele que pede esmolas. Somos pessoas, seres humanos, criados na Sua imagem; por definição, somos dependentes e devemos orar.
7. Oramos para receber dEle:
Tiago diz “se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida” (Tg 1.5). Pedimos para receber. Jesus segue seu ensinamento do “Pai nosso” em Lucas 11 com a história do homem que é acordado por um amigo que deseja três pães. E Jesus diz “ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”. Isso acontece no contexto da oração do Pai nosso, que é repleta de pedidos para receber. De fato, oramos para receber. E temos um Pai celestial que ama dar. É Ele quem dá todas as boas dádivas. Se tudo de bom vem dele, então, em oração, nós corretamente buscamos e rogamos a Ele.
 8. Oramos porque Deus escolheu usar meios:
Muitos dizem “por que orar se Deus já predestina todas as coisas? Por que orar pela conversão de alguém, por que orar para que Deus cure o meu corpo, por que orar para qualquer coisa?” Porque Deus escolheu usar meios. Ele usa a chuva para fazer a grama crescer. Ele usa o sol para iluminar o mundo. Ele usa nossas orações para alcançar os seus propósitos. Essa é uma das realidades mais maravilhosas e humildes no universo, mas é verdade. Deus escolhe usar a nós para concluir seus propósitos. Nossas orações podem ser o exato meio que ele utiliza para salvar nossas crianças, providenciar saúde para a pessoa na lista de oração ou manter a unidade na igreja local. Tiago diz “confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”.
Não temos ideia do quanto nossas orações estão sendo eficazes para o bem do reino, da nossa igreja, de nossas famílias e das pessoas. Francamente, ficaríamos impressionados se soubéssemos o quanto Deus  tornou nossas orações significativas, importantes e essenciais. É humilhante. E é terrivelmente empolgante.
 9. Oramos para que Deus receba glória:
Quando o homem coxo é sarado em Atos 3 pela oração de Pedro, sua resposta é se levantar, saltar de alegria e louvar a Deus. Quando Deus responde as nossas orações, nós oferecemos louvor. Deus recebe glória enquanto os homens recebem dele e respondem corretamente. A oração é um presente de um Pai celestial que ama escutar seus filhos.

Existem inúmeras razões para orar. Sejamos pessoas de oração. Nunca um minuto de oração será um minuto desperdiçado ou lamentado.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

"Venha o Teu Reino...."


 "Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu."     -- Mateus 6:10

 A chegada do Reino de Deus começou com a vida de Jesus e chegará à sua conclusão com a sua volta. É o domínio de Deus em todas as coisas e em todas as vidas. Na sua soberana vontade, Deus nos permite escolher e decidir entre diversas opções em nossas vidas.

Algumas delas levam à vontade de Deus, muitas não. Deus nos permite o livre arbítrio para decidir entre todas estas opções. Mas, isso é por enquanto. Chegará o dia em que as decisões e opções que escolhemos se tornarão definitivos. Escolhendo para ficar com Deus e  dentro da sua vontade nos levará a um destino. Decidindo ficar longe de Deus e fora da sua vontade nos levará a outro destino.

De certa forma, nós decidimos já se o Reino virá ou não em nossas vidas. Orar pela vinda do Reino é orar para que as nossas vidas sejam mais e mais submissas a Ele. Orar pela vinda do Reino é também orar para que mais e mais pessoas se submetam a Deus.

Se oramos estas palavras de verdade, estamos também dizendo que nós queremos fazer a nossa parte. Isso pode significar mudança de um hábito, da nossa maneira de tratar pessoas, daquilo que nós falamos e nossa maneira de agir e reagir.


De diversas formas o Reino está chegando ou sendo retardado em nossas vidas a cada dia que passa com várias decisões que tomamos. Vamos não só pedir que o Reino venha, mas fazer o que nos cabe para que chegue cada vez mais no nosso íntimo e por meio de nossas vidas.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Sucesso É...


"... concede que seja bem sucedido hoje o teu servo" (Neemias 1:11).
Perguntaram a um cristão o segredo de seu sucesso e das constantes vitórias. Sua resposta foi: "Eu me afasto de qualquer coisa que me impeça de orar, ou de estudar a Palavra de Deus, ou de servir a Cristo. 

Agindo assim, as outras coisas que faço sempre me alegram o coração e são coroadas de grande sucesso."
Uma vida vitoriosa sempre começa na presença do Senhor Jesus. Ele é o ponto de partida de todas as nossas conquistas e do sonho de alcançar a verdadeira felicidade.

Sem Ele todos os nossos esforços são inúteis. Podemos até atingir o cume da montanha de nossos objetivos, mas, com certeza, não desfrutaremos da alegria que teríamos se Cristo nos acompanhasse até lá.

O mundo nos oferece muitos atrativos e nos promete grandes coisas, mas, seguindo o seu padrão, perdemos o contato com o Senhor, o aprendizado de Sua Palavra, o regozijo de poder falar com Ele em oração, o brilho que só os que caminham de
mãos dadas com Ele possuem.

O que é sucesso para nós, cristãos? A resposta é simples e imediata: "Ter sucesso é ter a certeza de que ser bem sucedido é ter em cada área de nossas vidas o Senhor como o administrador”. Porque todas as coisas vem Dele, e ninguém jamais poderá dar conselhos aquele que fez todas as coisas...

Se temos esse "Sucesso" em nossas vidas, tudo o mais é fácil! Se começarmos a caminhar, chegaremos lá! Se começarmos a crer, milagres acontecerão! Se começarmos a lutar, a vitória é mais que certa!

Sucesso não é ter muito dinheiro, mas,  a convicção de que toda provisão vem daquele que é o dono de todo o dinheiro. Porque Ele é a nossa provisão  (O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.... de Fp 4.19.)

Sucesso não é ter uma casa na praia, embora o Senhor nos garante que se quisermos e o ouvirmos, comeremos e viveremos o melhor dessa terra..(Is 1:19) mas, ter a certeza de que haverá uma morada eterna no Céu.

Sucesso não é ser amigo do rei, mas, ser filho do Rei dos reis. Ser herdeiro e co-herdeiro juntamente com Cristo Jesus.

Rm 8:17 E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.

Você é uma pessoa de sucesso?


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

"Não terceirize a sua culpa"

“Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.” (Gênesis 3.12-13)

Somos muito velozes em retirar de nós mesmos a culpa que temos em muitas coisas que não deram certo em nossa vida e transferi-la para qualquer outra coisa ou pessoa que esteja perante nós.

Devocionais #8 - Não terceirize a sua culpaAdão terceirizou a sua culpa de ter desobedecido a Deus para Eva. Por sua vez Eva terceirizou sua culpa para a serpente. Ou seja, Adão e Eva, na visão deles mesmos, eram uns pobres coitadinhos, foram enganados, foram ludibriados, foram levados a pecar! Não tinham culpa, a culpa era de alguém, mas não deles mesmos!

Da mesma forma que Adão e Eva fizeram também gostamos de terceirizar a nossa responsabilidade para outras pessoas ou coisas. Adão fez isso quando não assumiu sua responsabilidade de ser o líder do lar, de repreender Eva por ter ido em direção ao fruto proibido e também por não dizer “não” quando ela o convenceu de que também deveria comer o fruto proibido, desobedecendo a ordem dada por Deus. Infelizmente agimos muito dessa forma em nossa vida cristã.

Se não estamos indo à igreja colocamos a culpa em alguém ou em alguma coisa. É o meu trabalho, é a minha família, é aquele irmão que não me cumprimenta na igreja, é a chuva, é o sol, é o calor, é o frio… tudo isso é o “culpado” de eu estar mal em minha vida cristã, de eu não frequentar a igreja, de não ter comunhão com Deus, etc.!
Se não oro e não leio a Bíblia é porque não dá tempo, é porque estou cansado, é porque minha família não ajuda, é porque fico com sono… é porque isso, porque aquilo… nunca o porque está ligado a nossa culpa, sempre a culpados “terceirizados” que apontamos. E assim vamos vivendo nessa mentira.

Terceirizamos a culpa e a responsabilidade que é nossa! As coisas acima podem até oferecer certa resistência, colocar diante de nós obstáculos, porém, a decisão será sempre nossa de fazer ou não fazer, de se dedicar ou não se dedicar. Se queremos algo fazemos, se lutamos vencemos. O contrário também é verdadeiro: Se não queremos algo não fazemos, se não lutamos perdemos.
Deus não aceitou as desculpas esfarrapadas de Adão e nem de Eva. Ambos receberam a penalidade de seu erro, ou seja, eles eram sim culpados.
E eles foram considerados culpados porque tinham todas as condições de fazer o que é certo e não o fizeram. Não havia justificativa plausível, não havia desculpa que pudesse ser aceita como razoável. Eles tinham condições e não fizeram. Inventaram muitas desculpas, certamente, mas perderam a oportunidade de assumir e realizar seu papel no palco da vida.

Nós também temos condições! Não fazemos muitas coisas que são prioridades em nossa vida porque acreditamos que as nossas desculpas amenizam a nossa responsabilidade. Terceirizamos a nossa vida. Ao invés de sermos, com a ajuda de Deus, os autores de nossa vida, aceitamos ser apenas coadjuvantes, sendo levados pelas circunstâncias, terceirizando nossas responsabilidades e sendo altamente criativos em nossa terceirização da culpa pelos nossos erros. A quem enganamos com esse comportamento? A Deus? Não! As pessoas? Talvez. Nós? Com certeza!
Nós também somos culpados. Tanto quanto Adão e Eva! Enquanto ficarmos terceirizando a nossa culpa ao invés de assumi-la com humildade, estaremos em um circulo vicioso que só nos levará a achar mais e mais culpados para as “burradas” que fazemos e nunca conseguiremos se arrepender verdadeiramente, deixar os erros para trás e avançar em direção aos acertos e a vontade de Deus para nossa vida.

Que Deus nos livre de terceirizar nossa vida!! Que sejamos atores da nossa história, cooperadores com Deus!! E quando formos culpados, que assumamos a nossa responsabilidade!


Porque “Aquele que confessa suas transgressões e as deixa, alcançará Misericórdia” Pv. 28:13 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

"Justiça para nós, ou Graça de Deus para o outro?"



"E se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa." Mt 5:40

"Nunca procure justiça neste mundo; mas, nunca deixe de concedê-la." Vamos passar por muita  injustiça aqui, porém, temos que sempre devolver na única moeda que Jesus aceita usar - amor. É difícil amar uma pessoa que tira vantagem de nós ou que fere os nosso "direitos".

É por isso que Jesus tinha que mandar que tomássemos esta atitude. Não é o natural. O natural é querer que a pessoa seja obrigada a reparar a injustiça ou a devolver o que tirou de nós. No entanto, o discípulo não quer o natural, e sim o sobrenatural.

O discípulo quer o que apenas Deus pode fazer, que é uma mudança radical no mundo começando conosco. Para o discípulo de Jesus só há uma coisa que vale a pena brigar para alcançar – a alma humana. Para isso o discípulo está disposto a fazer de tudo ou  deixar de fazer de tudo, se seu esforço valerá uma alma.


Há situações em que temos que escolher entre justiça para nós ou a graça de Deus para um outro. O que Jesus escolheria?

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

"Quantas vezes Ele já chamou você?"



“E o Senhor, pois, tornou a chamar Samuel pela terceira vez...” (1 Sm 3.8)

 A história de Samuel todos nós conhecemos. Deus o chamou uma vez, duas vezes, três vezes... e nada. Samuel não entendia que aquela era a voz de Deus buscando-o para um relacionamento. Mas o Senhor não desistiu, e então, pela quarta vez, chamou-o: Samuel!

 - Fala, Senhor, pois o Teu servo ouve - respondeu o jovem rapaz.

A partir da resposta de Samuel, o relacionamento, então, começou. Deus mostrou-se para ele. Mostrou Seus planos, Seus desejos. Iniciou-se ali um íntimo relacionamento entre ambos.

Deus nunca irá se relacionar com você sem a sua autorização, sem o seu aval, sem que você diga: “Fala, Senhor, eu quero Te ouvir.” 
                                                   
Quantas vezes Ele já o chamou? Uma, duas, dez? Quem sabe até vinte vezes! Até que você diga: “Fala, Senhor”, o relacionamento não começará.

Ele está chamando-o agora.  Pare e vá conversar com Ele. Não O deixe esperando. Ele está aguardando você. Vá logo!

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

" Qual tem sido o seu preço??



 
"Vocês ouviram o que foi dito: 'Não adulterarás'. Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração." Mt 5:27-28
  Certa vez um jovem foi pedir conselhos a um homem sábio. O sábio quis testar o caráter do Rapaz. Ele perguntou: "Imagine que você nunca seria pego e ninguém seria prejudicado. Se estas circunstâncias fossem garantidas, você mentiria por R$ 10.000,00 reais?"

O jovem respondeu, "Por R$ 10.000,00 se ninguém soubesse e ninguém fosse prejudicado, sim, eu mentiria." O sábio balançou a cabeça e falou, "Só mais uma pergunta. Você mentiria por  R$ 0,10 centavos?"
O jovem reagiu indignado "Que tipo de pessoa você acha que eu sou?" O sábio respondeu. "Eu já sei que tipo de pessoa você é. Estou apenas tentando estabelecer seu preço."

Muitos não são levados a cometer adultério ou fornicação, mas, o desejo dentro deles ainda os leva a imaginar esses atos. Nas suas mentes o ato é concretizado. No fim das contas um é igual ao outro. Ambos fazem a mesma coisa - um num motel, outro na sua mente. Cada um tem seu preço. Cada um tem seu lugar de cometer o ato.

O pecado escondido na mente tem um atrativo especial. Ninguém vê e ninguém sabe. O pecador escapa da humilhação de ter que enfrentar suas iniqüidades e ainda se engana com a idéia de que "não houve vítima". Houve. E a vítima foi ele.

A mentira de Satanás encobre a verdade que muitos só no dia do juízo descobrirão- todo ato real ou imaginário será revelado e julgado (1 Cor 4:5).

Talvez nenhuma outra palavra do Senhor revela o quanto carecemos da graça de Deus e quanto precisamos da purificação que só Jesus pode trazer aos nossos corações. Ore a Deus e busque a força de Jesus e o poder do Espírito Santo, porque só Eles podem lhe livrar desse mal. Este desejo Jesus tem. Cabe a nós reconhecer o quanto precisamos da ajuda dEle.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

"Palavras que Abençoam"

“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.” (Ef 4.29)

Ser um cristão autêntico na Terra, muito mais do que por palavras, precisa ser a realidade prática das ações que revelam, de fato, que fazemos parte do Reino de Deus.

Dentre as muitas implicações que aferem a identidade do servo de Deus, a “palavra” ocupa o lugar de extrema importância. Nossas palavras são “notas promissórias” que poderão ser cobradas a qualquer momento.

Dentro dessa visão, à luz do texto citado, pergunto: Quais palavras fazem parte do nosso vocabulário? São palavras que abençoam ou amaldiçoam?

Aquilo que falamos precisa condizer com a fé que professamos. Esse é o estilo de vida que evidencia que somos filhos de Deus e nos leva a uma trajetória de muitos frutos que glorificam o nome do Senhor.

O cristão genuíno marca o seu tempo com palavras que abençoam.

"Discurso x Atitude"

“O amor não faz mal ao próximo...” (Rm 13.10)

 Quão danoso é o discurso de alguém não ser compatível com as atitudes! Isso traz confusão e prejuízo, pois, na maior parte das vezes, suscita a ira nos que estão por perto observando essa discrepância.

A Palavra de Deus nos diz que é preciso amar o próximo como a nós mesmos (Lv 19.18). Diz, ainda, o Senhor: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14.15). Em I Jo 4.20 diz: “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?”

Realmente precisamos amar o próximo. Sobre isso não há dúvida. Por que, então, apesar de ensinarmos, cantarmos, alarmarmos essa verdade, muitas vezes nossas atitudes não são compatíveis com nosso discurso?

Se não gostamos que nos caluniem, não devemos caluniar. Se não desejamos que falem de nós por trás, não devemos falar do próximo. Se não queremos ser desprezados, não desprezemos o outro. Se sofremos com o abandono, não abandonemos nosso irmão.


Enfim, não façamos a ninguém aquilo que não gostaríamos que fizessem conosco. Colocar-se no lugar do outro é uma boa tática para evitarmos esse erro. Que nossas atitudes confirmem nosso discurso e não o neguem.