quinta-feira, 5 de junho de 2014

" As estranhas escolhas de Deus"


O modo de Deus fazer as coisas é sempre surpreendente e, por vezes, estranho para a lógica humana. Parece que Deus vê as coisas de ponta cabeça. Para ilustrar isso basta fazer uma rápida viagem pela história bíblica.

Ele escolhe um jovem casal pobre para assumir a paternidade terrena de seu filho Jesus. 

Escolhe uma cidade longínqua e insignificante no interior da Palestina como local para o nascimento desse Filho.

Escolhe um grupo de pastores pobres, gente da periferia, como os primeiros convidados a conhecer o menino recém-nascido e o significado de seu nascimento.

Esse Filho, por sua vez, adota um comportamento estranho para a época e cultura:
Toca em leprosos, perdoa adúlteros, dialoga com prostituas, convive com pessoas de reputação suspeita, adota o amor e o perdão como respostas às atitudes e ações agressivas. 

Identifica as crianças como padrão de pureza e põe em questão a sabedoria dos adultos. 

Exalta os fracos e ignorantes e expõe a insensatez dos sábios e entendidos deste mundo. 

Faz sua entrada em Jerusalém como filho de Deus, o Messias, montado num jumento. Com essa atitude zomba da pretensão dos homens sempre ávidos por receberem homenagens e demonstrarem prestígio.

Confia a tarefa de anunciar a mais importante notícia de todos os tempos a um grupo de homens iletrados, sem educação refinada, que não conheciam os clássicos da literatura, nem da filosofia grega e nem da ciência. 

Escolhe a “loucura” da pregação como instrumento de anúncio da graça salvadora de Deus. 

Morre como um marginal sob as mais abjetas humilhações e transforma a cruz, antigo símbolo de maldição, em instrumento de salvação. E, por fim, subvertendo a ordem natural do mundo até aquele momento, ressuscita de modo glorioso para a absoluta derrota do inferno, para surpresa de seus perseguidores, e para a suprema alegria de seus seguidores e de todos os que nEle crêem. 

A ordinária lógica humana jamais será suficiente para compreendê-lo e nunca encontrará categorias para definí-lo. Nada nos resta a não ser cairmos diante dEle em adoração à semelhança do Apóstolo Paulo... “Oh profundidade das riquezas tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus... quem conheceu a mente do nosso Senhor?”

quarta-feira, 4 de junho de 2014

"Como vencer o mau humor"

Hoje gostaria de tratar de um tema que tem sido bastante comum (infelizmente) no meio das pessoas que me cercam: O mau humor .  Sempre que se discute esse tema na mídia, a intenção dos bons profissionais,  (e muitos deles ate cristãos por sinal) é oferecer ajuda nessas horas – essas horas inevitáveis – em que você está de mau humor e não consegue evitar.  Observo porém, que por mais que esses artigos, tivessem alguns bons conselhos, eles tinham algo em comum: lidavam com o sintoma ao invés da causa. Eles lidavam com as lutas contra as manifestações do mau humor, ao invés de olhar para o cerne da questão.  Cristãos entretanto, deveriam entender melhor.
Normalmente sou uma pessoa animada, bem humorada,  mas regularmente sou forçada a lidar com casos significativos de rabugice e diga-se de passagem não apenas “ comigo mesma” mas com muitas pessoas que me relaciono. E eu sei o quão difícil é se livrar do mau humor. Mas mesmo sendo difícil, não é impossível. Aqui está como fazê-lo:
Vá ao evangelho
 Se há um momento de pregar o evangelho para si mesmo, é esse. Lembrar a si mesmo do evangelho é o maior choque de realidade possível. Lembrar a si mesmo do evangelho e permitir que essas verdades atravessem sua mente e seu coração é lembrar a si mesmo das mais profundas realidades do universo. Você se lembrará de que é um pecador que merece a ira de Deus, que o próprio Deus entrou nesse mundo como um homem, que ele carregou todo o seu pecado e condenação, que ele sofreu a ira de Deus em seu lugar, que ele morreu a morte que você merecia, que ele ressuscitou em triunfo e que toda a justiça dele foi dada a você. Algumas pessoas dizem que quando você está mau-humorado, você deve meditar. Elas estão certas, exceto que, ao invés da meditação oriental de esvaziar a mente, você precisa da meditação cristã de encher a mente, quando você deliberadamente enche sua mente com a verdade do evangelho. 

Chame pelo nome
Tendo pregado o evangelho a si mesmo, você agora está em posição de chamar o mau humor pelo nome. É pecado. É exatamente o tipo de pecado pelo qual Jesus precisou morrer. Nunca há uma desculpa para estar mal-humorado. Ser mal-humorado é ser destemperado, rude, grosseiro e egoísta. Você fica mal-humorado quando a vida não vai do jeito que você gostaria, quando outros interrompem seus planos para uma vida fácil e pacata, quando outros te irritaram de alguma forma. Você pode até acordar mal-humorado por nenhuma razão aparente. O mau humor se instala em sua mente, de forma que você fica remoendo todas as formas em que foi injustiçado. Você se torna irritável e impaciente. Você explode com os outros e se justifica. Há uma categoria de ira justa (“Irai-vos, mas não pequeis”, diz Efésios 4.26), mas nunca há um ma humor justo.
Jesus ficou irado e indignado perante os mercadores no templo e com os discípulos que queriam impedir as crianças de irem até ele. Mas ele não estava mal humorado. Mau humor é sim um pecado, simples assim.
Trate pelo nome
Você reconheceu que seu mau humor é pecado. Esse é um grande primeiro passo, mas pecado é um termo genérico. Você deveria avançar mais um passo adiante e chamar esse pecado pelo nome bíblico. Mau humor não é um termo que a Bíblia usa, então é melhor usar irritabilidade, impaciência ou ira injusta. Talvez os três juntos. Essas são as formas em que a Bíblia descreve seu mau humor e, em todos os casos, são descritas como pecado. Você pode tentar disfarçar com eufemismos (“estou lutando com isso” ou “está tudo bem, só estou passando por dificuldades”), mas no fim é só mais um desses pecados. Ao chamar o mau humor pelo nome certo – o pecado da ira injusta, o pecado da irritabilidade ou o pecado da impaciência – você não dá espaço a si mesmo para nenhuma desculpa e se colocou em uma posição de lidar com isso apropriadamente. E a forma correta de lidar com isso é pedir perdão a Deus.

Vá até a fonte
Você foi ao evangelho, você chamou o pecado pelo que ele é e pediu perdão por ele. Agora é a hora de ir até a fonte e tentar estabelecer a razão desse mau humor. Pode ser que você esteja se permitindo meditar no que é ruim e pecaminoso e que seu humor pecaminoso tem a ver com seus pensamentos pecaminosos. Pode ser que alguém pecou contra você. Pode ser que você tenha pecado contra seus filhos ou seu cônjuge. Pode ser que o orgulho é a causa, e seu mau humor é uma resposta a alguma vergonha ou a ter sido ignorado. Pode ser que você teve um sonho durante a noite e, de alguma forma, seu cérebro está confundindo o sonho com a realidade. Pode até ser que você nunca encontre a fonte.

Mas se, e quando, você a encontrar, você também encontrou meios claros de responder – um pedido de perdão (quando você pecou contra alguém), uma confrontação (quando alguém pecou contra você) ou uma boa risada de si mesmo (quando você percebe que está de mau humor apenas por que seu orgulho foi ferido).
Responda o pecado com a verdade
A forma de vencer o erro – o tipo de erro que leva ao mau humor – é responder a ele com verdade. A verdade é sempre mais poderosa que o erro. O problema com o mau humor é que é muito, muito difícil ser razoável consigo mesmo. Em seu mau humor, você precisa agir de forma contrária ao que sente. Quando você se sente mau humorado, é hora de agir de formas fiel e alegre, e confiar que seus sentimentos vão seguir suas ações. Alguns podem fazer isso simplesmente meditando a respeito do que é verdadeiro. Mas para muitos outros, uma ajuda extra é necessária, e nós podemos obtê-la: verdade adicionada de boa música é uma combinação poderosa. É uma combinação que pode facilmente redirecionar o coração para o lado oposto. Então cante! Cante sobre o que é verdadeiro – sobre Deus, o evangelho e a obra de Cristo. Então aja, de forma piedosa e fiel.
O pecado do mau humor, como qualquer outro pecado, é uma questão do coração. Nossa tentação é sempre lidar com as manifestações, ao invés da raiz. A melhor e mais duradoura forma de vencer o mau humor é sempre ir ao cerne e lidar com as causas mais profundas.

"Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer." Gálatas 5:17
O Espírito e a carne são duas forças conflitantes, são dois reinos opostos e de origens distintas. O cristão se vê dividido entre essas duas tendências, pois ele possui em si mesmo, as duas naturezas que correspondem a essa luta, ou seja, o “velho homem” e o “novo homem”. Se tentarmos agradar um e outro ao mesmo tempo, acabamos sendo derrotados pela carne, e passamos a viver uma vida de angústia e sentimento de culpa, que o pecado causa na vida do homem carnal. Porém, todo aquele que quiser, pode experimentar a vida vitoriosa e frutífera no Espírito Santo de Deus.

Não se sinta acusado, apenas viva no Espírito e mande o mau humor embora!!!!

"OPOSTOS X IGUAIS"

OPOSTOS X IGUAIS

No Amor dizem que os “Opostos se Atraem” e isso de fato é uma grande verdade, pois não é difícil constatar que a grande maioria dos casais se atrai por suas diferenças. Se ele é mais calmo, ela é agitada, Se um é extrovertido, ou outro é mais tímido, se ela gosta de verão, ele do inverno, se um torce para um determinado time, provavelmente ele irá torcer par ao oposto.
Más e na vida espiritual do cristão? Como isso acontece? Essa é uma pergunta que se deve ser respondida á luz da palavra de Deus.  Andarão dois juntos, se não estiverem em concordância? Amós 3:3.

A realidade é que os iguais se atraem.  Se um irmão é cheio do Espírito Santo, está aquecido, e cheio da presença de Deus, automaticamente o outro que também ora em línguas, lê a palavra, que está cheio, será atraído para estar com esse irmão. Porém; o inverso também é verdadeiro, se um irmão está frio, abatido, desanimado, discorda de tudo e de todos, ele com certeza irá encostar-se em outro irmão que o ouça, e compartilhe da mesma “fé”; e para desencargo de consciência ainda alegando que é porque  “ele me entende, me compreende”.  

E a bíblia nos mostra que essa é uma tendência muito comum na vida do ser humano, porque todo Jacó se esconde a casa de Labão, mas toda Maria corre para a casa de Isabel.
Embora o Senhor nos advirta a cerca disso, Infelizmente temos a tendência a procurar os “iguais” a nós quando não estamos bem, quando estamos mornos, ou frios, para desabafar, para buscar adeptos a nossa causa, etc.. más não é assim que tem que ser.

A bíblia nos alerta a cerca desse tipo de comportamento onde diz "Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus" (Mateus 16:6). Nós como cristãos maduros, devemos tomar muito cuidado com o tipo de conversa, de comentário que muitas vezes chega até nossos ouvidos, porque Quando Jesus usa dessas palavras de advertência geralmente são no sentido negativo. O fermento frequentemente representou o mal e o erro. E muitas vezes diante de tais comentários, pensamentos e opiniões, podemos cair na armadinha do diabo e sermos acometidos de setas que sorrateiramente poderiam mudar nossa maneira de pensar e com isso minando e roubando a nossa a fé, por isso a Bíblia nos ensina:  julgai todas as cousas, retende o que é bom; abstende-vos de toda a forma de mal" (1 Tessalonicenses 5:21-22).

Usamos de estratégias erradas, pois quando alguém está desanimado, frio, abatido, deve correr para o sentido oposto, deve buscar a ajuda daqueles que são mais maduros, que estão cheios do E. Santo para que a brasa volte a queimar.

“ANDE COM QUEM PODE AJUDAR A MATAR SUA SEDE!”

"E quando nos encontramos no deserto?"

“Pois o Senhor, o seu Deus, os está levando a uma boa terra, cheia de riachos e tanques de água, de fontes que jorram nos vales e nas colinas; terra de trigo e cevada, videiras e figueiras e romãzeiras, azeite de oliva e mel; terra onde não faltará pão e onde não terão falta de nada;” (Dt 8.7-9)
O deserto é um lugar estéril, sem cor, sem esperança, sem vida. Nele somos facilmente vencidos pelo medo, pelo desânimo, pelo desespero e aflição.
Muitas vítimas tombaram em sua vasta aridez. Mas, surpreendentemente, inúmeros heróis se levantaram decididos a vencer a escassez, as intempéries e quaisquer outras dificuldades que insistiam em levá-los ao chão.
Os heróis do deserto crêem contra a esperança; clamam ao único companheiro que jamais os abandona – o Deus que conosco sempre está;  com Ele caminham vislumbrando a sua entrada triunfal na terra prometida onde mana leite e mel. Em sua jornada muitas vezes se entristecem, mas não se deixam paralisar. São pressionados, mas não desanimados; perplexos, mas não desesperados; abatidos, mas não destruídos. Seguem para o alvo, combatendo os combates necessários e guardando a sua fé.
Que sejamos os heróis que prosseguem para além dos desertos da vida impulsionados pela promessa de que o melhor de Deus ainda está por vir.


terça-feira, 3 de junho de 2014

"O Nosso Valor diante da Cruz"

Um menino trouxe de presente de natal para seu professor uma bela “estrela do mar” que só poderia ser encontrada fora da aldeia, numa praia bem distante dali. O professor, surpreso, disse ao menino: “Você não deveria ter ido tão longe por um presente para mim”. O menino sorriu e disse: “A longa caminhada era pare do presente”.

O presente do perdão divino pode ser encarado de forma semelhante. Não é apenas a vida de Cristo que nos foi dada, mas tudo o que essa ação significa e envolve. O Deus criador do Universo fez uma longa caminhada  para deixar a perfeição eterna e assumir a humanidade e dependência de uma criança humana.

Uma senhora tinha um pequeno espelho redondo. Por vezes, ela se olhava  nele durante um bom tempo. Percebia que a sua vida e aparência não eram bem como gostaria; olhava fundo nos seus olhos e reconhecia a sua maldade e os seus pecados, mas não terminava por aí. De repente virava o espelho onde, no lado inverso, tinha um quadro de Cristo crucificado e ao fundo o túmulo vazio. Assim, lembrava a caminhada do Deus que se fez gente por ela e tentava enxergar-se da  mesma forma como Deus a via.

Que tal a dica? Vamos nos olhar como Deus nos vê: com os “óculos do seu amor”. Você tem valor e deve se estimar não a partir da visão de seus olhos limitados e finitos, nem com base no que sabe ou produz. Seu valor está no amor atribuído por Deus a você, no fato de que Ele o aceita incondicionalmente. Isso é motivo para aumentar a nossa autoestima.

Infelizmente muitos buscam felicidade e estima própria olhando apenas para si, sem contemplar a caminhada de Cristo em favor da humanidade. Querem se amar por que se acham merecedores e capazes de salvarem-se a si mesmos.
Lembre-se de que não importa se você tem limites, defeitos e qualidades. Não importa o seu tamanho, peso, cor ou deficiência. Você, na realidade, foi feito filho de Deus, herdeiro da perfeição e participante já aqui, da doce esperança do Novo Céu e Nova Terra.  Isso é forca par ao dia a dia e para dissipar pensamentos de desanimo, melancolia e desvalorização.


Olhe para você sem engano e renove as suas forcas mirando processas como esta, de Isaías 43:1: “Não tenham medo, pois Eu os salvarei; eu o chamei pelo seu nome, e você é meu”, e também: “Até os jovens se cansam, e os moços tropeçam e caem; más os que confiam no Deus Eterno recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam” (Is 40:30-31).

"O Pior de Tudo"

O pior de tudo é ficar solteiro? É não ter emprego? É perder tudo o que se tem numa inundação? É ser traído pelo cônjuge? É ver o filho morto debaixo de um trem? É ter o diagnóstico de Alzheimer? É morrer?

Asafe, membro de uma família de músicos de compunha, cantava e tocava címbalos e outros instrumentos, no Templo de Jerusalém, escreveu? “O pior de tudo é que o Deus Altíssimo não quer nos ajudar como antes”(Sl 77:10). Em outras versões, lê-se que a ira de Deus bloqueou sua benevolência, que a destra de Deus mudou, que Deus parou de agir, que Deus fechou a mão, etc...

É o caso de nós mesmos fazermos várias perguntas frente ao problema: Deus está dormindo? Deus encurtou seu braço? Deus ficou surdo? cego, mudo e paralítico? Deus mudou da água para o vinho? Deus está ocupado demais? Deus desistiu? Deus renunciou? Deus fracassou? Deus foi raptado? Deus fugiu? Deus debandou para as potestades do ar? Deus morreu?

Os que não creem em Deus, nem os agnósticos, não fazem esse tipo de perguntas. São os crentes que são tentados a supor que Deus não quer mais ajuda-los. Chegam a pensar assim ou a falar assim em alguns poucos momentos difíceis da vida, a exemplo de vários heróis da fé da Bíblia, a começar pelo patriarca Jó. Não é fácil conciliar o amor de Deus , o poder de Deus, a glória de Deus com o sofrimento, com a adversidade, com o sucesso dos ímpios, com a persistência do mal, com a guerra, com as desgraças naturais, com a injustiça, com a extensão do poder satânico.

Outra coisa que dá origem a essa sensação desagradável é a demora da para a vinda de Cristo, a demora da ressurreição, a demora da morte da morte, a demora do paraíso recuperado. Há dois milênios, Paulo escreveu: “A noite está terminando, e o dia vem chegando” (rm 13:”12); más até hoje a noite não terminou e o dia não chegou. Quantas noites teremos ainda pela frente? Em algumas pessoas a demora pode atingir as três virtudes teologais: a fé, a esperança e o amor. Apesar de tudo, o apóstolo está absolutamente certo quando escreve no mesmo capitulo: “O momento de sermos salvos está mais perto agora do que quando começamos a crer”(Rm 13:11).

Podemos tomar carona nesta verdade:  a cada dia que passa a historia aumenta de tamanho e o tamanho da profecia diminui: a cada dia que passa o passado fica maior e o futuro fica menor; a cada dia que passa o mal fica mais distante e o vem, mais próximo; a cada dia que passa o diabo fica mais furioso e Deus fica mais glorioso.

No Salmos 73, Asafe quase perde a confiança em Deus porque tudo parecia ir bem  com os orgulhosos e com os ímpios e tudo parecia ir mal como simples e com os bons. Foi uma crise e tanto, da qual ele só se safou ao se apegar à escatologia: “o que acontecerá no fim com os maus”(Sl 73:17). No Salmo 77, Asafe só se safou da ideia de que Deus não quer mais ajudar como antes ao se apegar à história do povo de Israel: “Recordarei as maravilhas que Deus fez no passado” (Sl 77:11).


O pior de tudo não é quando Deus parece ausente. O pior de tudo é quando o crente não lê a Bíblia e não fica sabendo o quanto Deus já fez (a revelação da história) nem o quanto Deus ainda vai fazer (a revelação da escatologia).!!

Matéria da Revista Ultimato edição março e abril 2014.