quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

"Adeus ano velho...Feliz (?) Ano novo..."

Memórias de esperança


Neste ano, esperamos que a violência diminuísse, os preços baixassem, a inflação caísse, os acidentes cessassem, o respeito aumentasse, que 2015 fosse um ano melhor que 2014.
 
Esperamos novos empregos, encontrar algum, fazer amizades, estreitar laços, casar, nascer, viver plenamente.
 
 Esperamos ver notícias melhores, menos epidemias, mais generosidade, menos divórcios, menos abandonos, mais encontros, conhecer os vizinhos, passear ao sol, amar os animais, zelar pela natureza.
 
Até mesmo o mais racional, cético, desesperançoso dos humanos pisou no primeiro dia de 2015 esperando, ao menos, que sua vida fosse melhor, mantendo o bem existente, desejando não experimentar o mal.
 
Pois bem, 2015 caminha para o final. De uma forma ou outra, já vivemos quase que toda sua totalidade; apenas mais algumas semanas e ele nos deixará, para não mais voltar.
 
Tão pouco para os novos começos, mas parece ser o momento do ano do qual mais esperamos! Esperamos resolver o que ficou pendente, realizar os planos não concretizados, vencer as intempéries. Esperamos a reunião com a família, a troca de presentes, as palavras de carinho, a celebração!
 
Esperamos muito de Dezembro!  E, por que não? Afinal, queremos ver um saldo positivo dos 365 dias vividos! Se não demos tanta atenção aos dias menos celebrados, agora sentimos a nostalgia da despedida do tempo que está nos deixando, enquanto nos abastecemos da esperança do por vir!
 
Porém, e se alguém perguntasse, alguém, talvez, sofrendo, alguém com muitas dores, alguém simplesmente curioso, perguntasse o motivo da tua esperança? Qual é o motivo da tua esperança? Por que acreditar em um futuro melhor? Por que confiar que o por vir será melhor? Qual é o motivo da tua esperança?
 
Alguém poderia dizer que sem esperar o melhor seria impossível viver, outro nada diria. Alguns afirmariam que o ser humano está evoluindo, logo tudo deve melhorar, outros não teriam motivos para duvidar, são boas pessoas. Seriam muitos os motivos.
 
Há um, no entanto, um motivo mais sólido que o diamante, mais reluzente que o ouro, mais brilhoso que o sol. Não pode ser comprado, não pode ser vendido - não há preço que se possa pagar. Não é algo. Imutável. Eterno, do pretérito ao futuro. Mais forte que a morte. Pelo qual ninguém mata, mas tantos e tantos morrem.
 
A razão deste mês ser o do desabrochar da esperança é porque esse o é atribuído ao Seu nascimento. Não, não de fato, mas para lembrança, para as memórias!
 
Parece que a razão foi esquecida por muitos..., mas é tão forte, suprema, sublime que se pode sentir, mesmo para os que não O conhecem. E a cada novo Dezembro, aquela sensação invade em algum momento os corações.

Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,1 Pedro 3:15

Eu conheço a razão da minha esperança! Esperança eterna. Ao cear e celebrar, comer e beber naquele dia 25, no que está por vir, traga a memória que não há outro motivo que não seja Ele. Quem?
 
E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Mateus 16:16.
Alguns apenas virarão os olhos, outros pensarão um pouco, mas os que o conhecem, reconhecem, sabem ser o Cristo aquele de Nazaré, Jesus, o Salvador! O motivo conhecido e desconhecido da esperança!
 
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto. Isaías 9:6,7