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É muito interessante estudarmos essa
passagem do livro de Tiago, pois ela nos ensina preciosas verdades sobre a
natureza do homem. O texto revela que uma fonte que jorra água doce em um dia,
não pode em outro dia jorrar água salgada. Imagine se uma tribo inteira
dependesse dessa água para beber e matar sua sede, e essa fonte, de semana em
semana, mudasse de doce para salgada? Seria estranho e cruel da parte da fonte,
mas graças a Deus e às Suas leis isso não pode ocorrer.
O mesmo texto também mostra sobre
plantas frutíferas – figueiras e oliveiras. Não pode uma espécie de planta dar
frutos de outra espécie, isso é impossível, vai contra as leis que regem a
natureza! Imagine a cena: você colhendo uvas de uma videira, e no mês seguinte
colhendo figos da mesma videira! Isso é impossível! Que situação hilária seria
você ver um pé de manga cheio de laranjas, ou como o texto ensina: produzir em
uma semana um fruto doce e saudável, e no mês seguinte dar um fruto venenoso,
que perversão a natureza estaria cometendo se fizesse isso, não?! Pobres
pessoas que dependessem desses frutos para viver, mas como eu disse, isso não
pode acontecer com as plantas. Entretanto, acredite: “acontece com os homens”!
Eles possuem essa terrível capacidade
de serem bons e maus ao mesmo tempo, são capazes de amar e odiar com extrema
facilidade, têm aparência boa e por dentro são maus, dizem palavras boas mas
têm pensamento malignos… Essa é uma realidade comum entre os homens: terem
muitas personalidades e temperamentos, produzindo maldade e bondade ao mesmo
tempo.
Então, o que Tiago quer ensinar
trazendo essas ilustrações: uma fonte doce não pode dar água amarga? Ele está
ensinando que, depois da nossa conversão nos tornamos uma fonte doce, temos a
natureza de Cristo e Seu Espírito, então devemos jorrar somente água doce: boas
obras, boas palavras, bons pensamentos… De forma que uma fonte doce não pode
produzir água salgada, assim nós não devemos ficar oscilando, mas sermos
realmente nascidos de novo, feitos para as boas obras, para que os homens
glorifiquem a Deus por elas! (Mt 5.16)
Esse tipo de comportamento é muito
comum atualmente e você não pode confiar em certos cristãos, pois eles manifestam de tudo, aliás há muita
gente com cara boa praticando só maldades – esses nem digo que oscilam – são é
maus mesmo. Cheios de rancor, inveja, ira, ódio, vingança, imoralidade, cobiça,
etc. Outra coisa que esse tipo de crente gosta muito de fazer é hostilizar
outros crentes, ser rude, grosso, diminuir e denegrir – com palavras e
tratamentos – apenas “porque não foi com a cara do outro ou porque não gostou
do sucesso do outro”!
O Corpo de Cristo (Igreja) está cheio
de coisas como essas, e isso não deveria ocorrer, porque “supostamente”, somos
fonte que jorra água doce – “cristãos” – e não poderíamos jorrar “água salgada”
(perversão), pois à semelhança das plantas citadas, e da fonte, que dão de
comer e beber a muitas vidas – e essas vidas dependem desse alimento – assim as
pessoas dependem da Igreja, somos o canal que leva a elas a vida espiritual, ”o
Evangelho”, trabalho esse que nem aos anjos fora confiado!
Nosso papel é ser sal da terra e luz
do mundo (Mt. 5.13-14), mas como as pessoas vão depender de nós se
continuamente estamos jorrando doce e salgado? Pode um povo confiar sua gente a
uma fonte dessas? Iriam morrem de sede, não é? Termino citando as palavras de
Jesus:
“Assim resplandeça a vossa luz diante
dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que
está nos céus.” Mateus 5:16.
*com os devidos créditos: Pr. Paulo Júnior