A forma como você se
considera está diretamente relacionada com a felicidade e o bem estar. Muitas pessoas
se odeiam, se consideram horríveis, nada veem de positivo, de útil em si; daí,
andam tristes, choramingando e mal humoradas. Atentos ao fato, diversos
educadores e profissionais da motivação coletiva enfatizam e dão dicas para uma autovalorização.
Ensinam a dizer: “Sou
vencedor”; “Eu posso”, “Eu sou especial”. Depois, numa estratégia oportunista, a medicina propõe
soluções estéticas para os insatisfeitos. Cirurgias plásticas prometem resolver
o drama de quem se acha feio ou feia. Enfim, temos na sociedade uma mobilização
que visa transformar o individuo num ser mais feliz, mais agradável aos seus
próprios olhos. É o discurso da autoestima positiva como solução para toda a
infelicidade.
Não há duvidas que
eu e você devemos e podemos nos considerar importantes. Temos valor e cabe
cultivar o amor próprio. Amar a sí mesmo é essencial á vida saudável. A questão
toda precisa ser pensada a partir da fonte ou motivação para esse amor. Tenho valor?
Sou importante? Por quê? Por que devo lutar por uma autoestima positiva?
Respostas a esse
dilema caminham em duas direções. De um lado, a perspectiva humana que defende
o indivíduo como um ser com valor próprio pelo que é, pelo que sabe fazer, pelo
potencial criador. Do outro lado aparece a visão cristã, colocando que somos
criaturas pecadoras, falhas, corrompidas
pelo pecado, o que nos torna incapazes de qualquer ação perfeita; em resumo, não
valemos nada.
No entanto, ao mesmo
tempo em que somos indignos de qualquer honra ou mérito, a ação misericordiosa
de Deus nos eleva a tal ponto que somos colocados no pódio das criaturas mais
importantes do universo. Cada ser humano
vale mais do que toda riqueza do mundo,
ensina a Bíblia. Por isso o Salmista coloca: “Quando olho para o céu, que Tú
criaste, para a lua e as estrelas, que puseste nos seus lugares – que é um simples
ser humano para que penses nele? Que é um ser mortal para que te preocupes com
ele? No entanto, fizeste o ser humano inferior somente a Tí mesmo e lhe deste a
honra de um rei” (Sl 8:3-5). Partindo desse
enfoque, convido você a meditar para crescer no amor próprio fundamentado na
graça divina e que, junto com o Apóstolo Paulo
em sua carta aos Filipenses capítulo 4 no verso 13 você possa desabafar:
“Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação”
Quem olha ara sí e
se considera a partir do que é em Cristo Jesus, começa a considerar uma de vida
real e eterna felicidade.
Quando olhamos para
nós mesmos podemos enxergar de duas maneiras: Ou nos sentimos indignos, não
merecedores de vivermos a Graça, ou nos considerarmos dignos, bons o
suficientes a ponto de acharmos que somos sim merecedores dela. Então nossos
olhos não podem estar centrados em nós mesmos, más Nele..
Que a partir de hoje
você olhe para a Cruz de Cristo, porque é por essa Cruz que podemos viver
debaixo dessa “Maravilhosa Graça”