"Somos chamados tanto à auto-afirmação quanto à autonegação, e precisamos de discernimento para saber qual das duas é mais apropriada e quando”.
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
"Acertar é Humano"
“Errei
mais de 9.000 cestas e perdi quase 300 jogos. Em 26 diferentes finais de
partidas fui encarregado de jogar a “bola do jogo”, e falhei. Eu tenho uma
história repleta de falhas e fracassos em minha vida. E é exatamente por isso
que sou um SUCESSO“. (Michael Jordan)
Michael
Jordan, o maior jogador de basquete da história, responsável pela quebra de
praticamente todos os recordes mundiais desse esporte, não apenas aceita e
supera cada falha e fracasso, como reconhece quanto eles o ajudaram em sua
trajetória vitoriosa.
Acertar
é humano, mas os errar faz parte da jornada. Quando erramos, temos a
oportunidade de aprender como não devemos fazer algo, e com isso ficamos mais
perto de conhecer a maneira certa de fazer alguma coisa. Melhor ainda, é quando
percebemos que podemos também aprender os erros dos outros.
É
importante lembrar que tanto erros como acertos ficaram no passado, e que é
tolo viver em um mundo que já passou, quando temos a benção de contar com um
presente tão fascinante que nos é dado todos os dias, por isso, não se prenda
às experiências do passado, porque elas podem comprometer o seu futuro. A única
decisão que merece a sua atenção é aquela que você ainda tem condições de
tomar, e esta decisão está no seu presente.
Falando
nisso, o que você diria do seu presente? O que você fez hoje que torna este
“presente” especial? Trabalhou? Pagou contas? Navegou na internet? Que mais?
Por acaso você lembrou-se dizer “eu te amo”, “você é muito importante
pra mim”, “eu tenho sorte de tê-lo(a) conhecido”. Você marcou a vida
de alguém hoje? Você vez diferença na vida de alguém hoje? O que você fez hoje
que o ajudará a ter um futuro melhor?
Não
se esqueça que futuro não é apenas um lugar para onde estamos indo, mas o lugar
que estamos construindo. O que você vive hoje, seja bom ou ruim, em grande
parte é conseqüência daquilo que você fez ou não fez quando o seu passado era
presente. Por isso, se queremos um futuro melhor, precisamos construí-lo com as
ações do presente. “Poxa, mas falar inglês fluente leva tempo”. “A
faculdade leva pelo menos 4 anos”. “Juntar todo este dinheiro demora”.
“Ter a saúde e o corpo que eu tanto desejo exige muito tempo, dedicação e
esforço”. Até quando vamos continuar arrumando desculpas no passado para
justificar o que deixamos de fazer no presente? Se realmente queremos
resultados melhores no futuro, é preciso fazer algo diferente hoje, no
presente.
Se
não podemos voltar no tempo para mudar o que aconteceu, podemos mudar nossas
atitudes no presente para construir um futuro diferente.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Janelas Quebradas...?
Janelas Quebradas....
Prof. Phillip
zimbardo realizou uma experiência deixando dois automóveis idênticos abandonados
na rua. Um deles no Bronx, uma
zona pobre e conflituosa de Nova York, e o outro em Palo Alto, uma região rica
e tranquila da Califórnia.
O automóvel
abandonado no Bronx começou a ser vandalizado em poucas horas. Perdeu as janelas, o motor, os espelhos, o rádio, etc.
Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar,
destruíram. Enquanto isso, o automóvel abandonado em Palo Alto manteve-se
intacto.
Depois de uma semana, os pesquisadores decidiram quebrar a janela do automóvel de Palo Alto e, em pouco tempo, o roubo, a violência e o vandalismo também reduziram aquele veículo ao mesmo estado que o do Bronx.
A pergunta é: Por que o vidro quebrado no automóvel abandonado num bairro seguro, é capaz de disparar todo um processo de vandalismo e depredação igual ao acontecido no Bronx?
Resposta: O vidro quebrado num automóvel abandonado transmite a ideia de deterioração, desinteresse e despreocupação, como se não houvesse regras ou normas de convivência, como se alguém dissesse: “aqui vale tudo”. E a cada novo ataque ao automóvel, reafirma-se e multiplica-se essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.
Em
experiências posteriores, James Q. Wilson e George Kelling desenvolveram
a Teoria das Janelas
Quebradas, concluindo que os delitos são maiores nas regiões
onde o descuido, o desinteresse, a desordem e o maltrato são maiores.
Se um vidro
se quebra no prédio e ninguém conserta, rapidamente os demais estarão
quebrados. Se o carro começa a fazer barulho e não arrumamos, em pouco tempo
outros ruídos aparecerão e ninguém se incomodará com isso. Se em casa a lâmpada
queima e você não troca, algum tempo depois outros problemas na casa não o
incomodarão mais.
No trabalho, se você tem alguma coisa pra resolver e não resolve, as “janelas quebradas” vão se acumulando e, depois de um tempo, por serem muitas, já não terá vontade de arrumá-las. Se você evita dar feedback ao seu liderado hoje, essa pequena “janela quebrada” o induzirá a quebrar outra amanhã, e com o tempo isso não fará qualquer diferença pra você.
A Teoria das Janelas Quebradas está presente em muitas situações, inclusive na vida de pessoas, que “empurram com a barriga” ou deixam de resolver coisas importantes, permitindo que várias “pequenas janelas” sejam constantemente quebradas e, sem perceber, com o passar do tempo, dado o acúmulo de problemas e situações não resolvidas, simplesmente “abandonam” suas próprias vidas, deixando de viver para simplesmente sobreviver.
O cuidado com a saúde é um exemplo bem típico. Sentimos alguma coisa diferente, uma pequena “janela quebrada” e, em função da correria do dia a dia, não consertamos. O peso vai aumentando, um novo “barulhinho” aparecendo, e a gente se acostuma com ele. E depois de um tempo, ainda que queiramos, já não conseguiremos “consertar as janelas quebradas”, e recuperar a saúde. E tudo começou com uma pequena “janela quebrada”.
Por isso, quero convidá-lo(a) a dedicar alguns minutos do seu tempo, se possível agora, a refletir e anotar as “janelas quebradas” que você precisa consertar. Relacione-as, faça um plano de ação, estabeleça uma ordem de importância e prioridade para elas, e conserte-as, uma por vez. Logo as coisas voltarão ao lugar que deveriam estar, e isso lhe trará muito mais qualidade de vida, realização e felicidade.
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