"Somos chamados tanto à auto-afirmação quanto à autonegação, e precisamos de discernimento para saber qual das duas é mais apropriada e quando”.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
"70x7"
Jesus respondeu (a Pedro):Eu lhe digo:não até sete, más até setenta vezes sete - Mt 18:22
O que é mais difícil: perdoar ou pedir perdão? Creio que nenhum dos dois seja fácil. Quem não tem questionamentos sobre esse tema? A Bíblia relata que um dos discípulos de Jesus Cristo, Pedro, tinha dúvidas a respeito do perdão. Certa vez, ele perguntou ao filho de Deus: "Quantas vezes devemos perdoar ä mesma pessoa que nos ofende?” Quem sabe, esta seja também a sua dúvida. Quando pensamos nisso, com certeza deve aparecer algum número. Pedro foi rápido, pois ele mesmo deu a sugestão: "sete vezes?” Naquela época, a tradição dos rabinos ensinava que se deveria perdoar a mesma pessoa no máximo três vezes.
Será que Pedro quis impressionar Jesus sugerindo que se deveria perdoar mais que o dobro do exigido?
Seja qual tenha sido a intenção de Pedro, Cristo foi além quando respondeu o que está registrado no versículo em destaque. Não sei quanto ä você, más a primeira interpretação que faço ao ler esse texto é multiplicá-lo: 70x7=490. Será que Jesus revelou a fórmula perfeita que nos leva ä quantidade exata para o perdão?
Penso que é impossível contar que perdoamos quatrocentos e noventa vezes a mesma pessoa que nos ofende. É exatamente isso que Cristo que nos mostrar.
Enquanto buscamos por meio da nossa razão um cálculo para limitar o perdão, Ele ensina que o nosso perdão tem que ir além: deve ser ilimitado.
Será que conseguimos contar quantas vezes Deus já perdoou as nossas ofensas? Temos que lembrar que Jesus Cristo nos ensina a pedir ao Pai: “ Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores” - Mt 6:12. Não sei se pensamos nisso quando oramos o Pai Nosso, mas nesta parte confessamos que queremos que Deus perdoe nossos erros da mesma forma que perdoamos aos nossos ofensores.
Como você tem praticado o perdão na sua vida.
Quem conta seus perdões, não perdoou porque perdoar é destruir a ofensa e não se pode contar o que não existe.
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