sexta-feira, 30 de agosto de 2013

" Qual o mundo que nós devemos Amar??"



“Não ameis o mundo e nem as coisas que há no mundo” (1 João 2:15).

João evangelista nos ensina que não devemos amar o mundo. No entanto, o próprio João foi quem registrou as palavras de Jesus: “[...] Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho [...]”.  Parece uma contradição. Não devemos amar o mundo, mas Deus amou/ama a ponto de entregar o seu filho por ele. Como resolver a questão?

O evangelista João gosta e muito de uma palavra grega, a qual utilizou diversas vezes em seus escritos para designar o “mundo”.  A palavra é “kosmos”.  Mas há uma diferença no uso desta palavra. Nas palavras de Jesus em João 3:16, Deus amou o mundo, o que quer dizer a humanidade. Deus amou o mundo, ou seja, as pessoas sobre a terra. Deus deu o seu filho para  a salvação de todos os habitantes da terra. “Assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens” (Rm 5:18). Este é o mundo que precisamos amar: as pessoas.

Assim como nosso Deus e Pai, precisamos nutrir este amor pela humanidade. Amor compassivo e misericordioso, que olha e se coloca na miséria do outro. Isso inclui amar nossa família, nossa igreja, a tia da padaria, o chefe chato, o menor assaltante, o traficante, o estuprador, o padre pedófilo, o pastor canastrão, o empresário sonegador e o político corrupto. Todos esses que foram no passado alvos do amor de Deus através do sacrifício de 

Jesus continuam sendo hoje através da Igreja, ou seja, de nós. É o amor que transforma. É o amor que aceita como é, mas não deixa como está.
Mas existe outro sentido para o uso do “kosmos”. E esse outro sentido de mundo é o que devemos odiar. Vai além do que concebemos como mundo, normalmente descrito como o lugar além das quatro paredes da igreja, onde vivem pessoas que não professam a mesma fé que a nossa.  Mais do que isso, mundo é este sistema formador de vítimas. Um sistema que influencia a realidade econômica e faz com que poucas pessoas acumulem muito dinheiro ao passo que muitas pessoas vivam com pouco dinheiro e com isso não possuem acesso a direitos humanos fundamentais e, portanto, vivem em condição de extrema vulnerabilidade.

Este sistema também influencia a realidade social, fazendo com que pessoas sejam excluídas de espaços e sociedades por conta de suas características contrárias e discriminadas pela maioria local, como cor, credo, orientação sexual, classe social. O sistema mundano influencia, ainda, a realidade espiritual, quando é administrado por pessoas sem escrúpulos, que assumem papéis de liderança, manipulando poderes espirituais e usurpando o acesso a uma espiritualidade sadia, pura e simples. Este último ponto me leva a entender que não necessariamente, igrejas estejam fora do mundo. É o mundo que não devemos amar.

Como discípulos de Cristo que somos, não devemos amar e corroborar com um sistema que leva um menor de 18 anos a sacar uma arma e assassinar um pai de família; não devemos amar um sistema que exclui do mercado de trabalho pessoas negras; devemos sim combater um sistema que leva pessoas a praticarem uma série de práticas religiosas infundadas, atos proféticos e outras práticas ridículas no intuito de “agradar a Deus”. Devemos odiar este mundo (sistema formador de vítimas) porque ele tira a dignidade do mundo (humanidade) que devemos amar porque Deus o ama.

É nesse pensamento que devemos viver. É este o nosso modelo de vida. Que há sim, portanto, o mundo que devemos odiar. É este sistema que transforma criaturas de Deus em vítimas. E há também o mundo que devemos amar: a humanidade. E assim funciona o “sistema” do Reino: transformando criaturas em filhos de Deus.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

"Vencendo A Morte"

"Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas" (Ap 2:5).



"A morte espiritual afasta uma pessoa da família celestial,da mesma forma que a morte física afasta uma pessoa da família terrestre." 

Muitas vezes sentimos que não há mais paz em nossos corações, que não há mais alegria em nossa alma, que não temos mais prazer em louvar a Deus, que não sentimos mais
nada quando oramos ou lemos a Bíblia. Na realidade, nossa vida espiritual está fraca, sem motivação, sem o vigor dos primeiros dias com o Senhor Jesus.

E quando isso acontece, os dias são mais angustiantes, o trabalho não nos encoraja, a ida aos cultos não nos dá mais prazer. Estamos morrendo espiritualmente...

Mas, diferente da morte física, ainda resta uma esperança. Podemos recomeçar; podemos ainda levantar os olhos para os céus; podemos novamente segurar as mãos de nosso Deus;
podemos pedir a Jesus que entre mais uma vez em nossos corações.

Caminhar longe do pecado é muito bom para a vida espiritual; longe das bênçãos de Deus, não. Caminhar longe da mentira e do ódio é muito bom; longe da verdade e do amor, não. viver longe da dúvida e da incredulidade é essencial para nosso crescimento espiritual; longe da fé e da esperança apenas apressa nossa morte.

Quando dizemos não aos enganos do mundo, vencemos a morte espiritual. Quando retornamos ao caminho do Senhor, mesmo que estejamos já bem longe, vencemos a morte espiritual. E, quando vencemos a morte espiritual, recebemos como prêmio, a vida... abundante e eterna. 


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

"O Caminho da Pureza"

É a meditação que insere a Palavra de Deus no mais profundo do nosso coração.

Pureza não é algo que se aprende uma vez e basta, somos constantemente bombardeados por tentações e pensamentos impuros. Sendo assim, como posso me manter puro? No Salmo119.9-16, vemos uma lista de orientações úteis:
·         Viva de acordo com a Palavra;
·         não se desvie dos mandamentos de Deus;
·         guarde a Palavra em seu coração; medite em seus preceitos… entre outros.

O fato é que, se quisermos ser homens e mulheres que Deus quer que sejamos, precisamos reservar um tempo para pensar em sua Palavra, meditar naquilo o que ela quer dizer a nós. É claro que precisamos estudar, aprender, memorizar, mas é a meditação que insere a Palavra de Deus no mais profundo do nosso coração.
Mas separar um tempo para se dedicar a isso anda meio difícil, não é mesmo? O excesso de ocupação em nossos dias não nos permite. Chegam a nós informações numa velocidade maior que a nossa capacidade de absorvê-las, e é muito comum não conseguir gerenciar tudo. Gerenciar a vida da gente, conciliar família, trabalho, estudos,amigos, lazer e igreja… e isso impede que a vida simplesmente aconteça. Se já é complicado encontrar um tempo até mesmo para realizar todas as nossas atividades cotidianas, como iremos nos dedicar à meditação da Palavra de Deus?
A verdade é simples e cruel. Aquilo que realmente lhe interessa, você corre para alcançar. O que menos lhe interessa vem sempre em segundo plano e nem sempre dá tempo realizar. Talvez a questão não seja a falta de tempo, mas sim de interesse. Não importa se você é novo convertido ou nasceu no evangelho, se você é jovem ou velho, o Senhor sempre exigirá isso de você: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus…”.


Não é uma tarefa nada fácil, mas precisamos acordar para essa nossa necessidade, sem reservar esse tempo para meditar na Palavra de Deus, nossa vida nunca produzirá a pureza que o Senhor deseja.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

"Religião'


Quando era criança, eu ficava um tanto confusa quando alguém criticava o termo “religião”, pois cresci ouvindo dizer que a “religião” era visto como algo bom, uma comunicação com Deus, um relacionamento pessoal com o Senhor (a palavra religião se deriva  a partir da raiz latina “religare”). Por isso eu lia ou ouvia pessoas amaldiçoando a “religião” e aquilo me incomodava profundamente. Hoje diante de tantas religiões, tantas motivações, invenções, e forçassão de barra,  entendo os que criticam a “religião” e não me chateio mais. Na verdade, até concordo com eles e por uma simples razão: finalmente compreendi que, em nossos dias, o termo “religião”  (e seus cognatos) ganhou dois significados diferentes.
O fenômeno é igual ao que ocorre com palavras como “manga”, que pode se referir a uma fruta ou a um pedaço de uma camisa; como “casa”, que pode ser a construção onde moro ou o local onde prendemos o botão da calça; como “pena”, que pode ser “dó” ou uma parte da asa de um pássaro. Sim, atualmente, a mesma palavra, “religião”, também ganhou significados bem diferentes – um positivo e outro negativo.

Ao falar sobre pecado e restauração, me vem à imagem do fio de algum aparelho eletrodoméstico que é arrancado da tomada, isso é pecado. Deus é a fonte de energia, a fonte de vida, a tomada. Nós somos o eletrodoméstico. Enquanto estivermos ligados a Deus, “conectados à tomada”, fluirá dele para nós a “eletricidade”, a vida, aquilo que nos permite funcionar. Assim, do mesmo modo que uma televisão precisa estar ligada à tomada para ter razão de ser, para cumprir o propósito para o qual ela foi criada, para termos vida nós precisamos estar ligados ao Senhor. (Ffmos na videira) Só assim teremos razão de ser, cumpriremos o propósito para o qual fomos criados.

Portanto, quando pecamos, é como se nosso fio fosse arrancado da tomada. Perdemos a conexão. Não estamos mais ligados ao Pai. Por isso, precisamos nos re…ligar a Deus. Isto é, nos ligar novamente à fonte de vida. Religar. Essa é a origem do termo “religião”: vem do latim religare, que se refere a essa religação. Portanto, sempre que você ouvir falar de “religião” no sentido da  “religação entre o pecador e Deus”, sorria! Esse é um bom significado. Essa é a boa religião. E não deve ser criticada ou amaldiçoada. Nesse sentido, “religiosa” é somente uma pessoa que foi reconectada a Cristo. E glória ao Senhor por isso: bendita a religião, que permitiu que a graça transformasse o pecador em um religioso.

Mas existe também o sentido negativo. Aos olhos de muitos, o termo perdeu o sentido original de “religação”. E hoje entendo isso. O exemplo maior do conceito negativo de “religião” está na parábola do bom samaritano.
“[Certo intérprete da Lei]  perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo? Jesus prosseguiu, dizendo: Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo. Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar. Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu-lhe o intérprete da Lei: O que usou de misericórdia para com ele. Então, lhe disse: Vai e procede tu de igual modo.”

Repare: aquele sacerdote e aquele levita (que passaram ao largo, não deram a mínima para quem estava ali, caído, e foram cuidar da própria vida) são “religiosos” – no pior sentido. Eles cumprem tudo o que a religiosidade estipula, obedecem as normas , os dogmas, … enfim, aos olhos dos homens aquele sacerdote e aquele levita são servos corretíssimos de Deus. Seguem a cartilha da fé ao pé da letra. Só que tem há porém: em seu coração eles não amam o próximo. Isso é o sentido negativo que o conceito de “religião” ganhou em nossos dias: é o estilo de vida de quem exteriormente é o supra-sumo da espiritualidade, mas por dentro é cheio de desamor.
 É exatamente o que Jesus chamou de um “sepulcro caiado”. Pois Jesus define o “sepulcro caiado” como alguém que parece justo por fora, mas por dentro está  cheio de hipocrisia e maldade – o que, pelo meu entendimento, é resultado direto da falta de amor.

Tiago 1.27 diz: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo”. A palavra, no original grego, traduzida aqui por “religião”, é thrēskeia, que tem exatamente o sentido do cumprimento de práticas litúrgicas, de normas e regras ditadas pela fé, de observâncias cerimoniais. O irmão de Jesus estava fazendo uma alusão direta aos fariseus e outros mestres da Lei, explicando que tudo aquilo que eles cumpriam como parte de sua religiosidade (rituais, obediência à Lei, liturgias, cumprimento de festas e sábados e tudo o mais) era inútil se eles não tivessem amor pelo próximo. E não só amor como sentimento, mas amor demonstrado de forma prática. Pois era tão importante buscar a santidade e fugir da contaminação do pecado como esforçar-se e sacrificar-se pelo bem-estar do próximo – como fruto do amor.

Religião no sentido da “religação” com Deus é algo bom, imprescindível e, mais do que tudo, é um privilegio concedido por Cristo a nós. Quando ele morreu na cruz e o véu do templo se rasgou, o que aquilo quis dizer foi: “Não há mais impedimentos, você pode se ligar diretamente ao Pai”. Por outro lado, religião no sentido de viver uma vida de práticas, cumprimento a regras e obediência aos mandamentos bíblicos, mas sem demonstração de amor ao próximo é o que há de mais nefasto.

 Os samaritanos não faziam nada do que os sacerdotes judeus faziam em termos litúrgicos, mas foi precisamente o gesto de amor do samaritano pelo próximo que lhe rendeu elogios de Cristo. Não foi ter ido ao culto, evangelizado, louvado da forma “certa”, pregado um bom sermão, seguido as liturgias e datas santas…nada disso. Fazer essas coisas é ótimo – e devemos fazer – mas não foi isso o que fez Jesus destacar a atitude do samaritano. O sacerdote cumpria a cartilha da fé ao pé da letra, mas deixou o próximo pra lá e foi cuidar da própria vida e tratar dos próprios interesses. E esse, aos olhos de Jesus, é “raça de víboras”.
Os elogios de Jesus foram pelo amor demonstrado ao próximo.
Que Deus nos livre de nos tornarmos “religiosos” no mau sentido. Se cumprirmos tudo o que a cartilha do crente determina, mas nosso coração não tiver amor pelo próximo… estamos mal na fita. Peço ao Senhor que nos amemos uns aos outros de fato. Que haja mais pregações sobre isso. Que se cante mais sobre isso. É simples, não exige grandes teologias: amar o próximo é fazer por ele o que gostaríamos que fizessem a nós. Uma criança entende o conceito.
Deus queira que nunca aconteça com você. Mas, se um dia ocorrer de você estar caído, ferido, à beira da estrada; peça ao Senhor que passe por ali o religioso que foi religado a Deus e não o religioso que só cumpre os eclesiasticismos. Senão,  você ficará jogado às traças, à chuva e ao desamor de gente que diz amar a Deus mas deixa você caído à beira do caminho, implorando por socorro.
Mais do que isso: que o religioso que deixa os outros largados para lá nunca sejamos você e eu. Pois, se formos assim… que Deus tenha misericórdia de nós.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

'Falemos a verdade em amor'

Falemos a verdade em amor
salmo 89 cita o amor e a verdade como duas das mais destacadas características de Deus. A Bíblia diz que nós devemos falar a verdade em amor, e isso nos ajuda a sermos cada vez mais parecidos com Ele.
Lembre-se que o amor procura fazer o que é melhor pra outra pessoa. Sendo assim, é absolutamente necessário que haja honestidade em nossos relacionamentos. A honestidade permite que falemos a verdade em amor. Somos honestos, mas sem condenar. Somos abertos, sem exigir que as coisas sejam do nosso jeito. Uma conversa honesta é o que nos deixa livres para pensar e sentir de maneiras diferentes. Tentamos entender uns aos outros e buscar maneiras de crescer juntos, mesmo com todas as diferenças. Isso tudo é parte dessa definição de amor apresentada por Paulo em 1Co 13. Quando somos honestos, somos bondosos, nos alegramos com a verdade e não buscamos os nossos próprios interesses.
Quando retenho a verdade por não querer machucar, estou enganando a mim mesmo e ao outro. Isso pode parecer tão fácil quanto impossível, mas não é nem fácil nem impossível. A ajuda de Deus torna isso acessível. Quando nos tornamos cristãos, passamos a ser agentes de Deus aqui na terra. Passamos a ter qualidades de caráter produzidas em nossa vida através do Espírito Santo. Ele traz o amor de Deus ao nosso coração e, se permitirmos, ele expressará o Seu amor através de nós e transformará a vida daqueles que nos cercam. Imagine aí, Deus amando e transformando outros através de mim e de você. Isso não é de mais?

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

"Como se comportam os bons amigos..."

Existem poucas coisas na vida melhores do que uma boa amizade…

Nosso cotidiano está cada vez mais corrido. A acirrada briga pela popularidade, a competitividade e a necessidade de ascensão social tiram os nossos olhos do essencial. Família, amigos e Deus ficam em segundo plano, quando o que precisamos é dinheiro, emprego e popularidade. Então, criamos datas para lembrar e dar importância a pessoas que deveríamos homenagear todos os dias. Daí vem o Dia das Mães, dos pais, dos namorados, da mulher e por fim o do amigo. Um amigo é alguém especial para nós. A relação de amizade entre dois seres humanos é inexplicável, transcende o natural, ultrapassa até laços sanguíneos, e talvez seja por isso que a Bíblia diz que “há amigos mais chegados que irmão”. A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas. “Deus podia muito bem ter feito os seres humanos de tal maneira que cada um tivesse tudo, mas preferiu dar diferentes dons a diferentes pessoas para que todos necessitassem de cada um”. E como é verdade que necessitamos uns dos outros e principalmente na caminhada cristã. Precisamos de Deus para nos achegarmos aos amigos e precisamos dos amigos para nos achegarmos e sentirmos Deus.
Penso que existem poucas coisas na vida melhores do que uma boa amizade. Pouquíssimas coisas. Amigos não se têm aos montes. São realmente poucos e bons. As vezes 3, outras vezes 2, algumas pessoas tem apenas 1. [Para quem não tem nenhum bom amigo, fica a dica, seja um bom amigo, e os outros virão]. Pense em Jesus. Tinha 12 amigos, 3 grandes amigos que estavam com Ele em todo tempo (Pedro, Tiago e João), e um grandessíssimo amigo ao qual ele amava (João). Grandes amigos jamais se separam, vivem um no coração do outro, para sempre. Grandes amigos têm características peculiars:
GRANDES AMIGOS ESTÃO CONTIGO ACIMA DE TUDO
Grandes amigos entendem muito bem que o amor está acima de tudo. Jamais te abandonarão, ainda que você tenha pego a curva em direção ao caminha errado. Eles correm atrás de você e te puxam pela gola da camisa, e te mostram qual é o caminho correto a ser seguido. Se não conseguirem te alcançar, vão pedir ajuda a terceiros que conseguirão e isso sem o menor medo de saírem de “dedo-duro”.

GRANDES AMIGOS NÃO LIGAM PRA SUA SITUAÇÃO FINANCEIRA
Se você estiver comendo no melhor restaurante da cidade eles serão seus amigos. Se acontecer o contrário, eles adorarão degustar uma comidinha feita embaixo do viaduto. E tudo bem, talvez eu tenha exagerado quando disse que eles não estão nem aí. Eles ligam sim e irão te ajudar de alguma maneira. Mas não te deixarão porque você está pobre ou rico.

GRANDES AMIGOS VÃO BRIGAR COM VOCÊ
Às vezes a verdade traz briga. É aí que verdadeiros amigos brigam. Porque muitas vezes é necessário que a verdade seja dita e onde há verdade, às vezes há discordância. Mas a discordância é temporária quando você percebe que aquele amigo falou a verdade, e o fez porque queria o seu bem. É também a hora de voltar atrás e pedir perdão e perdoar.


GRANDES AMIGOS TE LEVAM PARA MAIS PERTO DE DEUS
Achou exagero o que eu disse? Então observe a vida de Davi e seu grande amigo Jonathas.a amizade deles era tão forte, tão grande, que mesmo Jonathas sendo filho do seu maior inimigo, não o impediu te cumprir a aliança de amizade que haviam feito, ao trazer seu filho anos mais tarde para a presença de Deus (assentou-se em sua própria mesa, e comeu do mesmo banquete que o Rei)...

Observe quem são as pessoas a sua volta, quem você tem chamado de amigo? Quem você considera como verdadeiro amigo? Quem o chama de amigo? Você tem sido um bom amigo? 
Avalie o quão perto de Deus você se sente quando está com ele, ou o quão perto de Deus você o leva quando está com ele?