É melhor sofrer por fazer o bem, se for esta a vontade de Deus, do que por fazer o mal. (1Pe 3.17).
A escolha não é só entre o certo e o
errado, entre o bem e o mal, entre o conveniente e o inconveniente. É
também entre o melhor e o pior.
A Bíblia está cheia dessas avaliações.
Na opinião de Jesus, é melhor entrar no céu mutilado ou aleijado e com
um olho só, do que ser lançado no fogo eterno com as duas mãos, os dois
pés e os dois olhos (Mt 18.8-9).
Na opinião de Paulo, é melhor contrair
matrimônio com uma mulher do que arder de desejo a vida inteira (1Co
7.9).
Na opinião do salmista, é melhor confiar no Senhor do que depender
dos seres humanos e de pessoas importantes (Sl 118.8-9).
Na opinião de
Pedro, é melhor sofrer por fazer o bem do que sofrer por fazer o mal
(1Pe 3.17).
Em toda a Bíblia, ninguém faz essas
comparações com tanta frequência quanto o sábio de Israel. A expressão
“é melhor… do que…” aparece quinze vezes no livro de Provérbios. Entre
outras coisas, ele diz que é melhor ser pobre e temer o Senhor do que
ser rico e infeliz (Pv 15.16); é melhor ser honesto e ter pouco do que
ter muito com desonestidade (Pv 16.8); é melhor ter um espírito humilde e
estar junto com os pobres do que participar das riquezas dos orgulhosos
(Pv 16.19); é melhor comer um pedaço de pão seco com tranquilidade do
que participar de um banquete numa casa cheia de brigas (Pv 17.1); é
melhor morar sozinho numa barraca do que morar com uma mulher briguenta e
implicante numa bela casa (Pv 21.9).
Nem sempre fazer o bem está
irremediavelmente associado ao sofrimento. No entanto, às vezes isso
acontece. Mas só quando Deus o decreta, isto é, quando ele, por qualquer
motivo, cobra isso de nós.
Mais valem o suor e as lágrimas do que a conduta errada!
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