“…e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nosso
devedores.” Mt 6:13
Perdoar ou seguir magoado e murmurando?
Perdoar ou continuar escravo de quem lhe
ofendeu?
Perdoar ou deixar pra lá e ver como fica?
Vou conseguir perdoar a mim mesmo?
Cada um de nós sofre ofensas, decepções e
maus tratos. As ofensas são inevitáveis, imprevisíveis e muitas vezes deixam suas
grandes marcas em nossa memória e emoções. Geralmente são as pessoas a quem
amamos, as que vivem mais perto, as que admiramos ou estão nalguma posição de
autoridade, são estes os que conseguem nos ferir com suas ações, palavras,
olhares, gestos e desconsideração. Estranhos, em geral, não nos machucam.
Há situações em que é difícil perdoar uma
pessoa. Há
circunstâncias em que não conseguimos liberar o perdão imediatamente nem mesmo
pedir perdão. O perdão é sempre um processo. Sem compreender esta verdade,
qualquer um de nós terá uma dificuldade ainda maior para perdoar. A prática em perdoar diminui a
dificuldade de perdoar.
Ora, se as ofensas são constantes… É necessário desenvolver um coração
capaz de perdoar constantemente.
Como desenvolver uma mente capaz de
perdoar?
Valorize o
perdão de Deus
O Deus Eterno nos perdoa porque Cristo
pagou o preço dos nossos pecados na cruz. Merecemos juízo, ira e morte. Mas Deus
nos aceita e nos perdoa em Cristo, por isso todos os pecados passados,
presentes e futuros já estão perdoados. Quanto mais consciência temos do quanto
os nossos pecados ofendem ao Deus Santo, mais maravilhados e quebrantados
ficamos com o perdão divino. “Porque
Cristo quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios”.
Rm 5:6
Conscientize-se que para perdoar alguém é
necessário uma decisão e um esforço consciente. O perdão é mais que um
sentimento. Assim como o amor, o perdão é uma decisão. “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos
mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o
Senhor vos perdoou, assim também, perdoai vós”. Cl 3:13
Entenda que a
falta do perdão, o torna escravo do ofensor!
Quando amamos o outro é beneficiado, quando
perdoamos, somos nós os mais beneficiados. Somos livres para entrar e sair;
ouvir nomes e visitar lugares; abraçar e sorrir; dançar e cantar.
Perceba que ao
perdoar você reconhece que nada escapa a soberania divina, sobre sua vida, nem
mesmo as ofensas recebidas.
Afirma Charles Swindoll em um dos seus
escritos: “Tudo que me acontece,
passa primeiro nas mãos do meu pai celestial”, isto inclui
conquistas, vitórias, superações, provisões e também ofensas, decepções e até
mesmo injustiças.
Lembre-se: a
vingança pessoal é um erro!!
Nossa justiça é limitada pelo nosso
egoísmo e humanidade. Só Deus é perfeito. Muitas vezes na nossa vingança
queremos dar 40 chicotadas na pessoa e ele só merece 7. Outras vezes damos 7
chicotadas mas Deus sabe que a medida certa para aquele fulano é 70. Erramos,
pois, nos dois casos. Por isso a Bíblia diz: “Se possível quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não
vos vingueis a vós mesmos, amados, mas daí lugar à ira divina; porque está
escrito: A mim me pertence a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor. Pelo
contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe
de beber. Porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não
te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. Rm 12:18-21
Distribua o perdão. Use sem moderação. O
lucro será seu, daqueles que forem perdoados e do Reino de Deus que avançará em
Amor por seu intermédio.
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