Uma preocupação
que parece não nos abandonar é a curiosidade de saber o que as pessoas pensam a
nosso respeito. A cada momento nos perguntamos: o que os outros vão pensar e
falar sobre mim? Por causa disso, começamos a decidir o que fazer e dizer
baseados na aprovação que imaginamos receber das outras pessoas. Este tipo de
temor ao ser humano pode ser muito perigoso, pois passamos a ser dominados pela
vontade das pessoas, e muitas vezes nos afastamos da vontade de Deus.
Quando começamos
a basear nossa vida neste temor ao homem, passamos a nos satisfazer apenas com
a aprovação das pessoas. Desenvolvemos uma
vida de aparências, em que representamos um personagem que não condiz com quem
somos de verdade.
Ingenuamente
pensamos que Deus não se importa com as
nossas culpas secretas. Afinal, Ele é bondoso e perdoará nossas falhas. Abusamos
da liberdade e da misericórdia de Deus, esquecendo que Ele detesta o pecado,
que o Deus de amor é também o Deus que odeia o pecado.
Imagine se
nos importássemos com o que Deus pensa, da mesma forma como nos importamos com o que as pessoas pensam. Muita
coisa em nossa vida mudaria. Deixaríamos de tentar agradar as pessoas, para
passar a agradar a Deus e odiar o mal, o orgulho, a arrogância e o falar
perverso, conforme Pv 8 (acima).
Temer ao
Senhor significa amar a Deus de maneira a odiar tudo o que Ele odeia, e a amar
o que Ele ama. Temor pode também ser definido como um “um sentimento de
profundo respeito e obediência” E ninguém,
alem de Deus , poderia merecer nosso respeito e obediência.
Nossa oração
diária deve ser: “Senhor, livra-me das culpas secretas, tira-me da zona de
conforto chamada bondade aparente. Quero sempre ter consciência da loucura que
é importar-me com o que os outros veem, sem me importar com o que o Senhor
sempre está vendo”.
“Não temo a
Deus para ser aceito, mas porque fui aceito”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário