“O Senhor fez o que tinha prometido, e Sara deu um filho a Abraão, em
plena velhice. E foi no prazo indicado por Deus.”
Precipitação.
Impaciência. Pressa. Imediatismo. Esses conceitos permeiam a vida da maioria
das pessoas. São raros os “seres humanos” que sabem esperar.
Há
um ditado popular que diz que “o apressado come cru e quente”. Coisa
desagradável ao paladar é o sabor de determinados alimentos que não tiveram o
tempo de cozimento adequado. Carne mal passada, por exemplo, na qual se
vê o vermelho intenso do sangue, é algo que não suporto, apesar de alguns
apreciarem. Igualmente desagradável é queimar a língua e o “céu da boca” com
algo quente, por não se ter a paciência de esperar que o alimento esfrie, antes
de comer.
Quantas
vezes temos “queimado a língua” por não esperarmos o tempo de Deus. A precipitação
de Sara trouxe grande desconforto, e um baita “problemão” para si mesma (Gn
21.9), para Abraão (Gn 21.11) e para Agar, sua serva (Gn 21.16), por não
esperar o tempo de Deus.
O
Senhor havia prometido a Abraão um filho, um herdeiro. Os métodos e o tempo
Dele é que deveriam prevalecer. Sara, julgando-se demasiadamente velha para ter
filhos, “entregou sua criada, a egípcia Hagar, a Abraão, como segunda esposa
dele” – Gn 16.11. Sara precipitou-se, não teve paciência para aguardar, e
uma animosidade, uma má disposição de espírito, foi gerada entre ela e Hagar, a
ponto de Abraão ter que mandar a criada ir embora com Ismael, seu filho, o que
muito lhe custou, pois amava o garoto.
Ah! Quantas vezes “metemos os pés pelas mãos”,
agimos de maneira impensada, de forma acelerada, fazemos tudo do nosso jeito,
querendo “dar uma mãozinha” pra Deus, tentando apressar a bênção e estragamos
tudo! Não permita que o imediatismo e a ansiedade sejam pedras de tropeço para
a consolidação dos planos do Senhor na sua vida. Espere
o tempo de Deus!
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