sexta-feira, 15 de agosto de 2014

"Em Que Colocamos Nossa Atenção?"

"Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus"  Hb 12:2.
Quando colocamos nossa atenção em um objeto errado, podemos nos ver envolvidos em sérios embaraços. Isso pode ser comprovado na história que se segue: Um homem e sua esposa estavam recebendo a visita de um amigo que possuía um nariz vermelho. A atenção da mulher estava colocada no nariz do visitante e ela estava preocupada que os filhos fizessem alguma observação sobre isso. Quando as crianças se despediram dos pais e do convidado para irem dormir, tendo passado bem no teste, a mulher deu um suspiro de alívio e, tomando o bule de chá para servir ao convidado,
perguntou-lhe: "O senhor deseja uma ou duas colheres de açúcar em seu nariz?"
A mulher de nossa história estava tão preocupada com a possibilidade dos filhos trazerem algum embaraço por causa do nariz do visitante que por fim; acabou ela mesma cometendo o erro de que tanto temia. Sua mente ficou tão envolvida com o fato que não conseguiu desviar-se dele.
O mesmo pode acontecer de uma forma positiva. Quando colocamos nossas mentes e nossos corações focados no Senhor Jesus Cristo, seja qual for a situação ou circunstância,
estaremos ligados a Ele, envolvidos por Ele e completamente firmados nEle. Andaremos em Sua presença, Sua Palavra estará em nós e a nossa vida glorificará Seu nome em qualquer
lugar. Ele será a razão de nossa vida e nada faremos sem Sua orientação e direção. Suas bênçãos não nos deixarão porque nós não o deixaremos jamais.
Se nossa atenção está colocada em Jesus, desfrutaremos de Seu amor, jamais perderemos a esperança, andaremos em santidade e iluminaremos o mundo com a presença do Senhor.

Se não desviamos a mente de Cristo, a possibilidade de pecarmos será menor, o nosso testemunho será mais eficaz, nossas palavras terão poder, nosso lar será muito mais
abençoado e nada nos desviará da verdadeira felicidade.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

"O Limite da Borda"

Vivemos em uma época de decisões radicais. A todo momento o dinheiro, o “status” social, o alto cargo no trabalho ou até mesmo os estudos cobram dos jovens que abram mão de seus princípios e valores cristãos em prol de uma vida de sucesso.

Ainda na adolescência vemos as melhores faculdades e seus vestibulares escravizando milhares deles, os quais, no anseio de um futuro melhor e com mais conforto, se esquecem de viver uma vida equilibrada espiritual e socialmente para conquistar os seus objetivos.
Quando estão na faculdade, boa parte dos jovens pula para o outro lado. Querem curtir a vida ao máximo e acabam perdendo a direção. Sem contar que não conseguem entregar os trabalhos e deveres e, muitas vezes, usam de vícios corrompidos do sistema universitário para alcançar o sonhado diploma.
E quando o diploma vem isso não passa. Começa a etapa de conseguir um emprego, de traçar uma carreira e de adquirir estabilidade financeira. Essa pressão que força o jovem a fazer um pouco mais, se quiser ser feliz, aumenta e reclama sempre mais dele, de uma forma que não acabam nunca as exigências.
O mais triste é vê-los negociando os seus princípios com o seguinte discurso: “Vou fazer isso só por um tempo, para conquistar tal coisa, mas quando eu conseguir o que desejo, voltarei a viver o que aprendi como cristão”.
Como se pudéssemos manipular nossos valores! Pensamos que podemos usá-los a qualquer momento para ter segurança e depois largá-los temporariamente, para arriscarmos um pouco mais na vida. 
Isso me faz lembrar um pai que estava tentando ensinar o filho de 4 anos a nadar. Além do pai, no que mais aquela criança confiava era na borda da piscina. Mesmo sendo uma criança, sabia que enquanto segurava a borda estava segura de se afogar. Ao ver o pai no meio da piscina chamando-a, depois de um bom tempo, o menino decidiu se arriscar e “nadar” em direção a ele.
Foram três braçadas sem sair do lugar até o pai agarrar o menino, que bebeu bastante água. O choro foi inevitável e naquele dia ele não largou mais a borda da piscina.
Qual é o limite da borda? Será que existe um limite? Será que existe essa borda?
Ouvi há muito tempo uma ilustração sobre o inferno que nunca mais saiu da minha cabeça. O pregador falava que o inferno era uma piscina sem fundo, na qual a gente nadava em direção à borda para tentar descansar e parar de se afogar. Porém, cada vez que alguém se aproximava da borda, esta ia se afastando da pessoa e isso se repetia de forma angustiante e sem fim, em um desespero eterno.
Assim é quando acreditamos que podemos abrir mão de nossos princípios e valores cristãos. É um caminho pequeno de ida e gigantesco de volta. Simplesmente porque a borda não para de se distanciar. 
É nítido ver esse distanciar do caminho de volta no discurso do jovem quando ele diz: “Só mais esse mês”. E depois: “Só mais esse ano”. E assim se passa uma vida. 
Negociar com os princípios do evangelho, com a ética no trabalho, nos estudos, nos relacionamentos, na vida, é largar uma borda que se distanciará cada vez mais de você.
Oro para que a mensagem de Jesus Cristo faça parte de quem você é e de quem eu sou. Que seja algo indissociável, que nunca entra em discussão.
Se assim for, as oportunidades que estão fora desses valores não serão encaradas como oportunidades, e sim como tentações. 

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

" De Dia E De Noite"

"... fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10:31).



"Não coloque confiança demais no homem que gaba-se de ser honesto o dia inteiro. Espere até encontrá-lo à noite." 


Até que ponto temos sido fiéis a Deus mesmo quando as pessoas não podem nos ver? Como têm sido nossas atitudes diante dos irmãos que conosco congregam? Temos sido verdadeiros cristãos mesmo quando não somos notados ou apenas para que nos vejam e recebamos elogios? O que fazemos é para a glória de Deus ou nossa?


Muitas vezes queremos louvar a Deus desde que estejamos na frente durante os cultos. Queremos visitar os enfermos, distribuir folhetos, socorrer os aflitos, desde que sejamos líderes do ministério evangelístico. Queremos ser uma "bênção" na igreja -- desde que sejamos chamados para testemunhar e receber os aplausos por tão grande amor e dedicação à obra de Deus.



Quando amamos verdadeiramente a Deus e ao próximo, não esperamos ser reconhecidos, não almejamos notoriedade, não buscamos elogios por nosso trabalho. Nós o fazemos por
gratidão ao Senhor, por Seu sacrifício na cruz, por Seus cuidados e proteção, pela alegria de servir. Nós o fazemos de dia e de noite, diante dos homens ou em oculto, exclusivamente para a glória do nome de Jesus.



Os verdadeiros homens e mulheres de Deus não precisam proclamar que o são. Seu brilho é notado em toda e qualquer circunstância, em qualquer ambiente, em todos os momentos.
Não precisam ser convocados se oferecem, não precisam ser chamados para testificar -- suas vidas testificam por si mesmas, não esperam glória  glorificam.



Você é uma bênção para Deus somente durante o dia ou também à noite? Somente quando alguém está por perto ou mesmo quando está só?