segunda-feira, 25 de março de 2013

"Com Amor e Gentileza"

Amor e Gentileza

E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam. Lc 6:32

Pensei em escrever hoje algo breve sobre o poder do amor e da gentileza. A vida nos cobra pontualidade, agilidade, trabalho, e nesse ritmo acelerado, caminham muitos de nós, sem perceber quem cruza nosso caminho, quem precisa de um sorriso, uma palavra. Vivemos nos desculpando “não tenho tempo” e o tempo, parece ser só para nosso favor. Observemos essa parábola chamada “ O sol e o Vento”:

O Sol e o Vento discutiam sobre qual dos dois era mais forte. O Vento disse:

– Provarei que sou o mais forte. Vê aquele velho que vem lá em baixo com um capote? Aposto como posso fazer com que ele tire o capote mais depressa do que você.

O Sol, então, recolheu-se atrás de uma nuvem e o Vento soprou até quase se tornar um furacão, mas, quanto mais ele soprava, mais o velho segurava o capote junto a si. Finalmente o Vento acalmou-se e desistiu de soprar. O Sol saiu de trás da nuvem e sorriu bondosamente para o velho. Imediatamente ele esfregou o rosto e tirou o capote. O Sol disse, então, ao vento:

 – A gentileza e a amizade são sempre mais fortes que a fúria e a força

Mais forte é quem ama mais, quem cuida do outro, como na parábola do bom samaritano (Lucas 10:30-37). Que hoje possamos sorrir mais, conversar, agradecer por “pequenos” gestos, dizer “eu te amo” para quem está ao nosso lado, orarmos pelos inimigos, que possamos ser esse sol da parábola a acalmar corações aflitos e fazer sorrir os lábios mais cerrados.

quinta-feira, 21 de março de 2013

"Suportando-vos uns aos outros... "

Já ouvi por muitas vezes pessoas interpretarem de forma errada esta passagem bíblica em Ef 4.2, "Suportando-vos uns aos outros".
Muitos interpretam a palavra "suportar" como "tolerar" e chegam ao cúmulo de dizer: " Não gosto de fulano mas o suporto porque a Palavra manda!"
Suportar é algo que está muito além desta concepção. Significa sustentar, estar debaixo de..., sofrer, etc.
Creio que a Figura acima melhor define o que verdadeiramente significa, suportai-vos uns aos outros.
Muitas vezes somos intolerantes com o nosso próximo, não aceitando suas fraquezas, sua queda.
É suportando o caído que mostraremos o verdadeiro amor. Quantos estão hoje em dia nas igrejas sem forças para vencer o pecado, sem forças para superar suas perdas, com cargas tão pesadas que não podem, não conseguem  se levantar.
É aí que o Senhor nos chama para "levar as cargas uns dos outros", para "suportar-nos em amor", para servirmos de apoio para aquele que não tem forças para caminhar.
Jesus não olhou para nossa condição de pecador quando carregou a cruz pesada, que era para nós mesmos carregarmos. Ele suportou a cruz, Ele suportou os cravos, Ele suportou a dor, e muitas vezes por causa de uma ofensa ou de um desagrado somos incapazes de suportar o próximo.
Olhemos para o exemplo de amor de Jesus, para o exemplo de abnegação, de compaixão e busquemos fazer o bem, sem olhar a quem! Que possamos ser imitadores de Cristo não apenas naquilo que nos convém, mas em tudo!!
Que Deus nos abençoe!!!

terça-feira, 19 de março de 2013

"Ahh... Apressadinho!"


Deixe a pressa e viva melhor!!

Quem busca a vida espiritual abundante tem que lutar contra a pressa. Para a maioria dos cristãos, o grande perigo não está em renunciar a fé, mas em se tornar tão apressado, ocupado e preocupado, que acaba vivendo uma dimensão medíocre da fé. Veja Sl 38.8
Um dos grandes males da era moderna é a pressa. Embora seja citado insistentemente o velho ditado: “A pressa é inimiga da perfeição”, a maioria absoluta não pratica essa verdade. Ela faz a pessoa se sentir importante.
A pressa é a grande inimiga da vida espiritual hoje. É impossível orar com pressa. A oração exige que nos aquietemos e diminuamos o passo. A pressa é capaz destruir a alma e impedir que viva bem; ela é um dos inibidores do relacionamento.
De todas as dádivas que Deus dá ao homem, certamente uma das mais preciosas é o tempo. Jesus sabia que Seu tempo na terra era limitado. E várias vezes falou sobre isso (Jo 2.4; 5.25; Mt 26.45).
O tempo pode ser amigo ou inimigo de nossa rendição a Cristo. Alguns cristãos servem mais ao relógio do que a Deus. Mas esse cristianismo anormal tornou-se tão comum que não se vê nele nada de errado.
Deus afirma através do profeta Isaías, que quem é agitado como o mar, incapaz de sossegar e que não tem paz é o ímpio (Is 57.20, 21). O Senhor tem uma resposta para quem “é incapaz de sossegar (Is 57.14-21)”.
Alguém pode estar se perguntando: Como trabalhar e, ao mesmo tempo, harmonizar todos os desafios do dia-a-dia para conseguir viver sem pressa?
A Bíblia apresenta conceitos complexos quanto à natureza e valor do trabalho. Ela descreve o trabalho como meio de expressão e de provisão, capaz de fazer o ser humano satisfeito e realizado (Gn 2.15). Ela também ressalta que o trabalho pode ser uma fonte de sofrimento, opressão, enfado e infelicidade. Pois o trabalho tem sido manchado pela natureza humana por causa do orgulho, da inveja, da ganância, da corrupção e da tendência que se tem de tirar proveito do esforço alheio.
Eclesiastes 2, encontra-se uma posição intermediária que reconhece tanto as alegrias quanto as dores do trabalho. Deve-se evitar os dois extremos (v.24). O crente não deve se apegar demais ao trabalho, pois a verdadeira fonte de
significado e segurança está em Deus e não no que se faz ou nos bens que se adquire.
Como detectar a doença da pressa?
Responda com sinceridade:
• As horas do dia nunca são suficientes para fazer tudo o que é preciso.
• Consulta o relógio enquanto conversa com alguém.
• Sempre reclama dos sinais de trânsito.
• Sempre fica estressado quando há fila para pagar, comprar, etc...
• O carro que dirige sempre arranca primeiro do que o do lado.
• Interrompe as pessoas antes que elas terminem o assunto.
• Corre para escolher a menor fila do supermercado.
• Faz e pensa mais de uma coisa ao mesmo tempo.
• Como em pé, ou prato na mão, ou termina antes de todo mundo.
• Nunca tem tempo para esposa e filhos.
• Fica impaciente com frequência
Tudo isso pode gerar:
Confusão – Superficialidade – Incapacidade de amar – Insensibilidade às dádivas da vida – Desgaste emocional
Conclusão:
 Quem pensa que vai durar para sempre é um tolo. Quem acha que não colocar limites sobre a correria do trabalho, os compromissos e as responsabilidades impõem, a qualquer momento sofrerá um enfarte. Quem esquece princípios básicos para um saudável, feliz e duradouro relacionamento familiar, sem demora, perderá sua família. Existem coisas que não se esperam. O tempo corre inexoravelmente para levar todos para o caminho de todos os mortais. Ou se controla o tempo e se usa para própria felicidade ou será esmagado debaixo do peso da preocupação e do ativismo.

"É tempo de conceber!"

João 16.21 “A mulher, quando está para dar à luz, tem tristeza, porque a sua hora é chegada; mas, depois de nascido o menino, já não se lembra da aflição”
Volta e meia me pergunto o porquê de tanta angústia no meio do povo de Deus. Existe uma insatisfação pessoal, uma angústia. Essa insatisfação e angústia estão relacionadas ao que Deus tem para a vida delas e não tem a ver com a relação delas com o Pai e nem tem a ver com a angústia do mundo. Essas pessoas estão literalmente “sem posição” para dormir. Fato é que existe algo para nascer. Algo para se manifestar.
A medida que os sonhos de Deus crescem dentro de nós, nosso incômodo aumenta. Eles vão crescendo como um filho dentro de nós e o resultado desse crescimento é a “falta de posição” para dormir. Essa falta de posição para dormir,  podemos chamar de angústia. Ninguém nasce grande, nenhum, nada. Tudo tem seu tempo e sua etapa para se cumprir. Fato é que esse tipo de angústia TRAZ CRESCIMENTO.
Assim aconteceu com José, o sonhador que colocou o nome em um de seus filhos de Efraim Gn 41.52 “E o nome do segundo chamou Efraim, porque disse: Deus ME FEZ CRESCER na terra da MINHA AFLIÇÃO”.
Existe graça de Deus em meio à aflição. Mas entenda algo e espero que não pense em ser uma coisa contraditória, mas a aflição a maioria das vezes será necessária para o amadurecimento. Quando o filho está para nascer, dá sinais. A contração aumenta de uma forma impressionante. Pressão!
Se você tem passado, assim como eu por essa aflição, quero te dizer algo: É CHEGADO O TEMPO DE CONCEBER! O seu tempo de aflição está se acabando. Chegou o tempo de conceber os sonhos de Deus que foram gerados dentro de você. Não olhe a angústia como um obstáculo, mas como um caminho necessário!



"O que você enxerga nas pessoas?"



O que você enxerga nas pessoas? Certamente a maioria de nós sabe enxergar os defeitos, os erros e grandes oportunidades para criticas das mais diversas. As criticas têm o seu lugar e devem, em momento oportuno, ser feitas do jeito certo e de forma construtiva. O Mestre Jesus Cristo, porém, nos ensina algo muito importante a respeito de um olhar além dos atos criticáveis das pessoas.
Olhando para as multidões Jesus via certamente todo tipo de pessoa. Pessoas que mereciam críticas severas pelo seu estilo de vida, pela falsidade de suas vidas, pelo pecado enraizado em seus corações. Motivos suficientes para severas críticas e até julgamentos. Jesus fez suas criticas em momento oportuno, porém, enxergou algo muito além naquelas pessoas.

O evangelista Mateus registra esse “olhar” de Jesus para as pessoas de uma forma didática e extremamente inspiradora: “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.” (Mt 9. 36)
Jesus compadeceu-se delas. Olhou além das coisas criticáveis. Teve compaixão, amou-as. Colocou-se no lugar delas a ponto de enxergar o que sentiam e sua situação de vida: “estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.” (Mt 9. 36)
Esse é o olhar que Jesus quer que tenhamos.
O que Jesus via certamente o motivava a ter um papel de abençoador na vida daquelas pessoas. Aquilo que Ele via fazia com que Ele tivesse ainda mais certeza de Sua missão. Os verbos atribuídos a atuação de Jesus nessa ocasião, foram verbos que mostravam a ação de um homem comprometido a abençoar vidas: “E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades.” (Mt 9. 35)
 Veja as ações de Jesus: Percorria, ensinando, pregando, curando. Só faz essas coisas quem enxerga muito mais do que defeitos na vida das pessoas. Jesus enxergou pessoas que precisavam de Deus, então levou Deus até elas!
Talvez seja o momento de, como Jesus, enxergarmos as pessoas de uma forma mais espiritual e nos compadecermos delas, colocando a nossa vida a serviço de quem necessita.
Talvez seja tempo de parar e relembrar da forma como Jesus nos olhou pela primeira vez, e nos atraiu pelo seu Amor......

sábado, 16 de março de 2013

"Uma mensagem Poderosa"


 [O] evangelho…é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. —Rm 1:16  - I Cor 1:18-25 .

O professor de ensino bíblico Lehman Strauss ainda era jovem quando conheceu a Cristo pelo poder da Palavra. Por sugestão da sua namorada, leu Romanos 3:23; 5:8 e 10:13. Enquanto o fazia, foi convencido do seu pecado. Ele chorou e creu.

Quando o seu filho Ricardo tinha sete anos de idade, perguntou ao pai como ele poderia ser salvo. Lehman usou os mesmos versículos que a namorada dele (que agora era sua esposa) utilizara anos antes. O seu filho também creu e eventualmente tornou-se um Pastor.

A Palavra de Deus tem um poder tremendo! No primeiro registro de uma declaração de Deus, Ele criou a luz (Gênesis 1:3). Deus fez uma promessa a Abraão (Gênesis 17:15-19) e permitiu que sua esposa Sara desse à luz aos 90 anos de idade (Gênesis 21:1-2). Deus ainda fala com poder nos dias de hoje e todos aqueles que ouvem e creem no evangelho são salvos (Rm 1:16).

Sim, a mensagem do evangelho de Cristo e a Sua obra de salvação na cruz podem mudar o rumo da vida de alguém. Ela tem o poder de alcançar o coração daquele que você ama e por quem você tem intercedido muitas vezes.

Portanto, não desista de testemunhar. Seja firme em sua caminhada diária. Continue orando e compartilhando o evangelho com outras pessoas. É uma mensagem poderosa.

Nossas palavras têm poder para influenciar; as palavras de Deus têm poder para salvar.

quarta-feira, 13 de março de 2013

"Parte de Seu Agir"


"A nossa alma espera no Senhor; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo"- Sl 33:20.
 Deus vela pela Sua Palavra para cumpri-la, portanto, ele cumprirá Suas promessas para conosco a risca, e não deixará de passar sequer uma vírgula. É de nos causar espanto Isaías profetizando coisas com riquezas de detalhes com cerca de sete séculos de antecedência!
Ocorre que os tempos e as épocas pertencem a Ele. Ora, em tempos de seca, temos que confiar que a chuva virá. Assim, em tempos de seca espiritual, devemos confiar e esperar pacientemente nas promessas do todo-poderoso que a chuva serôdia virá.
Quando em período de aridez espiritual, estamos no fundo sendo levados a um nível mais profundo de maturidade e comunhão com Ele. (Tipo, se não passássemos por períodos assim, será que realmente procuraríamos o Senhor?). Se não entendemos isso, começamos a andar em círculos pelo deserto, e podemos passar quarenta anos assim. Que terrível! Lógico, que não poderia deixar de mencionar nesse ponto o povo de Israel, que caminharam quarenta anos no deserto, e por que todo esse tempo?
Porque eles saíram do Egito, porém, foi necessário quarenta anos de deserto para Deus extrair o Egito deles; e muitos morreram sem libertação. As emoções de uma vida relativamente "abastada" no Egito falavam muito alto dentro de suas almas. Lembravam-se das carnes, dos alhos, das cebolas... (Êx 16:3 – Nm 11:5). Um viver baseado em emoções, para o cristão é um perigo muito grande. A tendência é querer alimentá-la, e assim, neutralizar o poder que liberta, quer seja nos momentos de aridez espiritual, quer seja nos momentos de bonança.
Aquele povo viveu momentos bem diferentes entre o Egito e o deserto e a todo o momento, varrido por emoções eles mudavam de atitudes, mesmo que paralelo a isso contemplavam sinais e prodígios tremendamente miraculosos, todavia, Deus NUNCA mudou Seu caráter. Sim, isso mesmo... o fato de entendermos ou não, aceitarmos ou não - NÃO muda o caráter de Deus. Deus é e basta! Da mesma forma, o propósito de Deus continuava em ação para com aquele povo e assim que caiam na real, voltavam-se para Ele, e Seu plano continuava sendo executado em suas vidas.
De igual forma, a graça de Deus ainda está nos acompanhando a cada instante, mesmo que não a sentimos - (o que muitas vezes ocorre pela nossa insensibilidade e a super valorização que damos as emoções). Deus procura verdadeiros adoradores que O adoram em espírito e em verdade. O fato de aprendermos a manter essa confiança de que Ele é por nós, independente do momento circunstancial que nos encontramos torna-nos verdadeiros adoradores. Eis porque nossa alma deve esperar no Senhor, tendo-O como nosso auxílio e escudo, sempre e sempre!
Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo ao qual escolheu para sua herança!

terça-feira, 12 de março de 2013

"Ser Fiel"

O JOVEM MENSAGEIRO
Um jovem recebeu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a um outro rei de uma terra distante. Recebeu também o melhor cavalo do reino para levá-lo na jornada...

- Cuida do mais importante e cumprirás a missão! Disse o soberano ao despedir-se.

Assim, o jovem preparou o seu alforje, escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada à cintura, sob as vestes. Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. E não pensava sequer em falhar. Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era o seu sonho e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças.

Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Assim, exigia o máximo do animal. Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não lhe aliviava da sela e nem da carga, tampouco preocupava-se em dar-lhe de beber ou providenciar alguma ração.

- Assim, meu jovem, acabas perdendo o animal - disse alguém.


- Não me importo - respondeu ele.


- Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará.


Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportando mais os maus tratos, caiu morto na estrada. O jovem simplesmente amaldiçoou-o e seguiu o caminho a pé. Acontece que nessa parte do país havia poucas fazendas e eram muito distantes uma das outras. Passadas algumas horas, ele se deu conta da falta que lhe fazia o animal. Estava exausto e sedento. Já havia deixado pelo caminho toda a tralha, com exceção das pedras, pois lembrava da recomendação do rei: "Cuida do mais importante!" Seu passo tornou-se curto e lento. As paradas eram freqüentes e longas. Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota. Mais tarde, caiu exausto no pó da estrada, onde ficou desacordado. Para sua sorte, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o seu reino, encontrou-o e cuidou dele.



Ao recobrar os sentidos, encontrou-se de volta em sua cidade. Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e com a maior desfaçatez, colocou toda a culpa do insucesso nas costas do cavalo "fraco e doente" que recebera.

- "Porém, majestade, conforme me recomendaste, "Cuida do mais importante", aqui estão as pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer!"

O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos. Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado. Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia:

"Ao meu irmão, rei da terra do Norte! O jovem que te envio é candidato a casar-se com minha filha. Esta jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo. Recomendei que cuidasse
do mais importante. Faze-me, portanto, este grande favor e verifica o estado do cavalo. Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem aprecia a fidelidade e a força de quem o auxilia na jornada. Se, porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido, nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha e nem àqueles que o servem".
"Nisso os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino mas não podiam achar ocasião ou falta alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem falta." Dn 6:4.

segunda-feira, 11 de março de 2013

"A Agonia da Oração"



A Agonia da Oração
Lucas 22:44 Estando angustiado, ele orou ainda mais intensamente; e o seu suor era como gotas de sangue que caíam no chão.
Oração não é difícil de compreender. É difícil de fazer. Quando foi a última vez em que seu coração sofreu tanto por aqueles por quem você estava intercedendo que seu corpo inteiro agonizou juntamente com sua mente e seu coração? (Hb 5:7)
Somos uma geração que faz de tudo para evitar a dor. É por isso que há tão poucos intercessores. A maioria dos cristãos opera nos níveis mais superficiais de oração, mas Deus quer nos levar a níveis mais profundos de oração intercessória que apenas poucos experimentam. Intercessão profunda e prolongada é dolorosa. Envolve permanecer diante de Deus mesmo quando todo mundo vai embora ou dorme (Lc 22:45). Significa passar por quebrantamento com o Pai por aqueles que continuamente se rebelam contra Ele. Quantos de nós passaremos por este tipo de intercessão fervorosa?
 
Nós ansiamos por Pentecostes nas nossas vidas e nas nossas igrejas, mas não há
Pentecostes sem Getsêmani e sem a cruz. Como nos tornamos maduros em nossas vidas de oração? Orando. Quando não sentimos vontade de orar é exatamente a hora na qual devemos orar. Não há atalhos para oração. Não há livros para ler, seminários para ir, nem lemas inspiradores para memorizar que nos transformarão em intercessores. Isto apenas é conseguido quando nos comprometemos com oração e de fato a praticamos.
Por que não aceitar o convite de Deus para se tornar um(a) intercessor(a)? Não se permita ficar satisfeito com oração superficial e centralizada em torno de si mesmo. Fique com Deus em oração até que Ele lhe leve ao nível de oração que Ele quer.

sexta-feira, 8 de março de 2013

"A Voz de Deus no Jardim"

“E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim” (Gn 3.8).
“Diga que não estou!” Esta é uma mentira bastante usada para evitar uma conversa não desejada.
Você já experimentou o desencanto de um relacionamento atingido pela falsidade?
Custa aceitar que alguém de nossas relações agora nos evite e, literalmente, “se esconda”.
No Jardim do Éden, o Criador e as criaturas se encontravam freqüentemente.
Entre Deus e o homem havia uma comunhão perfeita. Nada a esconder. Entretanto, como o texto acima indica esse quadro tão harmonioso se quebrou.
Se Deus não fosse Onisciente não teria tomado conhecimento da desobediência de Adão e Eva ao visitar o jardim para mais um amável encontro na viração do dia. Deus não visitava o jardim simplesmente, na verdade Ele buscava o centro de Seu interesse: “Adão, onde estais?”
Adão se esconde entre as árvores, entre as suas desculpas esfarrapadas e culpa a mulher.
Eva reconhece ter sido enganada, mas aponta outro culpado, a serpente.
Eles desobedeceram a de Deus e logo começam a aparecer as conseqüências do pecado: A culpa leva a esconder-se; o egoísmo as acusações…
E hoje como nós temos nos escondido de Deus?
“Não tive tempo. Cheguei tarde do serviço. Estou muito cansado. Tinha uma festa de aniversário pra ir. Meu time estava jogando a final do campeonato. Recebi visitas. Este é o único momento que tenho para fazer minhas tarefas ou para descansar.” E tantas outras desculpas…
Será que Deus as aceitará?
Nossa culpa deve receber um tratamento definitivo que tornará possível a nossa perfeita comunhão com Cristo.
Precisamos rever nossos valores e nos achegar a Deus.
Como Deus procurou por Adão e Eva, Ele hoje procura por você!
Pense nisso!
 

quinta-feira, 7 de março de 2013

"Evangélicos Não Praticantes"

Desde pequena, mesmo antes de sequer saber o que siginificava a palavra religião, eu ouvia falar de “católicos não praticantes”: em geral, indivíduos nascidos de pais católicos, batizados na igreja católica, que iam a uma missa aqui e outra ali, quando tinham de dizer sua religião se apresentavam como católicos… Mas que não faziam a menor ideia do que dizia a Bíblia, não sabiam nada de história da Igreja, não se comportavam segundo a ética cristã. Enfim, eram os “católicos nominais”. Hoje infelizmente e sou obrigada admitir que essa lepra contaminou os evangélicos. Sim, estamos cercados por todos os lados por evangélicos não praticantes, um fenômeno relativamente novo. “Os bíblias são pessoas sérias”, dizia-me meu os antigos, os nossos avós católicos não praticantes. Nos nossos dias eu temeria repetir essas palavras, pois os evangélicos nominais estão se alastrando numa velocidade crítica. E as redes sociais estão esfregando isso na nossa cara de modo inequívoco.
A grande diferença entre o católico não praticante e o evangélico não praticante está na frequência às reuniões religiosas semanais: enquanto o católico não praticante vai vez por outra à missa, o evangélico não praticante vai todo domingo à igreja. E as diferenças param por aí. Pois o evangélico não praticante não lê a Bíblia. Simplesmente não lê! Passam-se sete dias na semana, ele pode ter 3 ou 4 bíblias de estudo em casa mas não toca nelas. E, como não lê, não sabe o que ela diz. Não a estuda. Se lê alguma literatura cristã é de autores água com açúcar, e meia-dúzia de escritores brasileiros da moda. E isso entre a leitura de “A Cabana” e “Crepúsculo”.
A fé do evangélico não praticante é por tabela: forma suas crenças com base no que outros pregaram, cantaram, falaram. Por isso, fica assustadíssimo quando dizemos que a frase “não cai uma folha da árvore se Deus não deixar” não está nas Escrituras. Mas, curiosamente, acha que entende à beça de Bíblia e entra em profundas discussões teológicas como um jogador de futebol discutindo física quântica. Peita grandes teólogos e líderes religiosos com mais de 30 anos de estrada como se fossem acéfalas peças de museu sem contato com o mundo real. A verdade pertence ao evangélico não praticante.
Esse é um verbo muito presente nos lábios de um evangélico não praticante: “Achar”. Você entra em uma argumentação com ele sobre um tema bíblico e a resposta contém quase sempre esse verbo: “Ah, mas eu não acho que seja assim não”, justifica-se, com sua teologia de corredor de igreja. E quando você embasa seus argumentos em cinco ou seis passagens, ele desconversa e sai com um “Ah, mas eu já ouvi o pastor fulano dizer dele que…” vira as costas e vai embora. Sempre “achando”, claro. Não tem jeito: o evangélico não praticante é um analfabeto bíblico: não se interessa por ler a Bíblia e monta sua forma de agir e de ser em cima de um achismo cristão absoluto.
O evangélico não praticante tem opiniões próprias sobre aquilo que Deus deixa claro nas Escrituras. Como não as conhece, tem conhecimento sobre algumas informações soltas a respeito do Altíssimo e a partir delas formula toda sua doutrina de fé.
O argumento predileto: Deus é amor! Então não me venham dizer que Deus é contra o divórcio, o namoro em jugo desigual ou mesmo falar uns palavrõezinhos, pois Ele ama todos e por isso não ia querer a infelicidade de seus filhos nem fica cerceando nossa liberdade! É a graça! É o amor! No achismo do evangélico não praticante Deus libera tudo pois… Ele é amor e, afinal, vivemos na dispensação da graça! Quando você explica a ele que havia graça no Antigo Testamento e Lei no Novo ele fica revoltado e logo solta um “Ah, não acho isso não”.
Para o evangélico não praticante, ira de Deus, justiça de Deus, ciúmes de Deus e a possibilidade do inferno são coisas muito estranhas, pois… Deus é amor! Deus é graça! E como acha que Deus é uma espécie de homem grandão com superpoderes, não consegue assimilar o conceito de um Deus incompreensível e inalcançável à mente humana, de uma natureza tão diferente da nossa, tão mais elevada, sublime e misteriosa, que não dá – como Romanos 9 deixa tão claro – para compreendê-lo tendo o homem e seus valores como parâmetro.
O evangélico não praticante é tão limitado em seu discernimento espiritual que não percebe que fazer eventos gigantescos não avança a causa de Cristo. Que o Evangelho é pregado muito mais eficientemente no boca a boca do que com um plim-plim no meio. “Afinal, temos que pregar a tempo e fora de tempo!”, brada sem entender as verdadeiras razões que levaram aqueles artistas gospel ao palco. Ele REALMENTE acredita que a nação toda se converterá porque a cantora gospel da moda foi a um programa de TV da Globo ou ao Raul Gil. “Ô glória, uhuuuuuuuuuuuu!!!! Hooooooooooo!!!”, brada exultante com a cantora que faz o povo ímpio balançar as mãos do mesmo modo que um cantor de pagode faria – e com dançarinas seminuas atrás.
O evangélico não praticante ora pouco. Ora sempre antes das refeições porque, ora bolas, é o que um evangélico faz! Mas não tira momentos para Deus. Não abre mão do seu programa de TV favorito para dedicar 15 minutos ao Pai. Para isso servem os cultos, não é? Se jejua não sabe explicar muito bem por que devemos jejuar, mas afinal o pastor disse que era para jejuar e os irmãos da igreja jejuam, então ele acha que jejuando fará parte da galera. Mas não sabe explicar a mecânica ou a teologia por trás do jejum. O evangélico não praticante acha que estudar teologia é besteira, o importante é amar! “Ah, eu sou de Cristooooo!”, estufa o peito.
O evangélico não praticante um dia morrerá e não irá para o Céu. E só de eu falar isso ele já se irou e pensou “quem é você para julgar os outros???”. Pois o evangélico não praticante acha que qualquer coisa que que contraria sua fé popular é “julgamento”. Mas eu digo isso por uma simples e óbvia razão: o evangélico não praticante… não pratica o Evangelho.

quarta-feira, 6 de março de 2013

"Jesus e a Morte"

Jesus e a Morte !!!
Logo depois, Jesus foi a uma cidade chamada Naim, e com ele iam os seus discípulos e uma grande multidão. Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela. Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: “Não chore”.
Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: “Jovem, eu lhe digo, levante-se!” O Jovem sentou-se e começou a conversar, e Jesus o entregou à sua mãe. Todos ficaram cheios de temor e louvavam a Deus. “Um grande profeta se levantou entre nós”, diziam eles. “Deus interveio em favor do seu povo.” Essas notícias sobre Jesus espalharam-se por toda a Judéia e regiões circunvizinhas. - Lc 7:11-17
Duas grandes multidões se encontram. Uma segue um corpo morto. Outra segue o Senhor da vida. Até hoje a humanidade se divide nestes dois. Infelizmente, ainda hoje o maior grupo não segue o caminho da vida, mas, rumo ao cemitério.
Quando Jesus diz para a mãe não chorar, não é que ele despreza a sua dor. Marido morto, filho único sendo carregado para o enterro. A dor dela era demais para agüentar. Será que Jesus pensou em sua própria mãe, que em breve estaria passando por isso?
Jesus compreende nossas dores. Ele sente nossas perdas. E ele nos conforta com o anúncio de que a hora de chorar terá fim.
Primeiro, as palavras de Jesus penetram a terrível dor de uma viúva que acaba de perder seu único filho. Depois elas passam pela escuridão do além e chamam de volta aquele que ela havia perdido para sempre. Compaixão. Poder. Os homens que têm um, raramente possuem o outro. Jesus reúne os dois como ninguém antes ou depois.
Quando Jesus ressuscitou o filho da viúva, ele mostrou que a morte não tem a última palavra. A última palavra é de Jesus. É a palavra mais poderosa que existe, e é uma palavra temperada com compaixão. Como Max Lucado observou, Jesus "não ressuscitou os mortos por causa dos mortos. Ele ressuscitou os mortos por causa dos vivos". Um dia, toda a dor e sofrimento, todas as perdas que nos rondam se renderão à palavra de Jesus. Quando Jesus fala, até a morte tem que recuar.
Graças a Deus pela esperança viva e verdadeira que temos em Jesus

terça-feira, 5 de março de 2013

"Tocados pela Cruz"

I
Dois tipos de pessoas foram tocados pela cruz: os tocados deliberadamente e os tocados por acaso. Entre estes últimos, são contadas histórias impressionantes.
A de Malco, por exemplo. Um servo do sumo sacerdote, ele estava trabalhando no Jardim. Todavia, essa busca de rotina teria sido a sua última se não tivesse sido rápido em desviar-se. As tochas iluminaram apenas o suficiente para que visse o brilhar da espada e Malco inclinou-se para trás o bastante para salvar seu pescoço, mas não a sua orelha. Pedro foi censurado e Malco recebeu um toque que o curou. Assim o incidente passou à história.
História, isto é, para todos, menos Malco. Se não fosse pela mancha de sangue em seu manto, ele poderia ter acordado na manhã seguinte falando sobre um sonho maluco que tivera. Alguns acreditam que Malco fez parte mais tarde dos crentes de Jerusalém. Não sabemos ao certo. Mas temos certeza de uma coisa: a partir daquela noite, sempre que Malco ouvia as pessoas falarem do carpinteiro que ressuscitou dentre os mortos, ele não zombava. De jeito algum; ele tocava no lobo da orelha e sabia que isso era bem possível.

II

Aconteceu depressa demais. Num minuto Barrabás estava na cela da morte, com os pés batendo na parede, e no seguinte foi solto; piscando os olhos por causa do sol brilhante.
"Você está livre."
Barrabás coçou a barba. "O quê?"
"Você está livre. Eles ficaram com o Nazareno em seu lugar."

Barrabás tem sido muitas vezes comparado com a humanidade e isso é certo. De muitas maneiras ele nos representa: um prisioneiro libertado porque alguém que jamais vira tomou o seu lugar.
Penso porém que Barrabás era provavelmente mais esperto que nós em um aspecto.

Quanto sabemos, ele aceitou sua repentina liberdade pelo que era, um presente não merecido. Alguém lhe atirou um salva-vidas e ele agarrou-o, sem perguntas. Não é possível imaginá-lo usando alguns de nossos truques. Nós recebemos nosso presente gratuito e tentamos ganhá-lo, diagnosticá-lo, ou pagar por ele, em vez de dizer simplesmente "obrigado" e aceitá-lo.
Por mais irônico que pareça, uma das coisas mais difíceis é ser salvo pela graça. Há alguma coisa em nós que reage negativamente ao dom gracioso de Deus. Temos uma compulsão estranha que nos leva a criar leis, sistemas, regulamentos, para nos tornar "dignos" de nosso dom.

Por que agimos assim? A única razão em que posso pensar é o orgulho. Aceitar a graça significa aceitar a sua necessidade e a maioria das pessoas não gosta disso. Aceitar a graça também significa que o indivíduo compreende o seu desespero e quase ninguém aprecia isso também.

Barrabás, porém, foi mais sabido. Perdido para sempre na cela da morte, ele não recuou ao ver-se libertado. Ele talvez não compreendesse a misericórdia e certamente não a merecia, mas não a recusou. Devemos procurar entender que nossa dificuldade não é muito diferente da de Barrabás. Nós também somos prisioneiros sem possibilidade de apelação. Mas porque alguns preferem continuar presos quando a porta da cela foi aberta é um mistério que vale a pena ser estudado.

III

Se é verdade que um quadro pode conter mil palavras, existe então um centurião romano que possui um dicionário cheio delas. Tudo que viu foi Jesus sofrer. Ele jamais o ouviu pregar, curar, ou sequer o seguiu através das multidões. Jamais testemunhou quando fez calar o vento; só testemunhou a maneira como morreu. Mas isso foi tudo que esse soldado gasto pela ação do tempo necessitou para dar um passo gigantesco de fé. "Verdadeiramente este homem era justo."
Isso diz muito, não é? Diz que o pneu da fé se encontra com a estrada da realidade nas horas difíceis. Diz que a autenticidade da nossa fé é revelada na dor. A sinceridade e o caráter se desvendam nos momentos de infelicidade. A fé é mais genuína, junto aos leitos de hospital, nas enfermarias para cancerosos e nos cemitérios, do que nas roupas bonitas dos domingos pela manhã ou nas escolas bíblicas de férias no verão.

Talvez fosse isso que movesse aquele velho e rabugento soldado. A serenidade no sofrimento é um testemunho estimulante. Qualquer pessoa pode fazer um sermão num monte cercado de margaridas. Mas só alguém de grande fé pode viver um sermão numa montanha de dor.