terça-feira, 19 de março de 2013

"Ahh... Apressadinho!"


Deixe a pressa e viva melhor!!

Quem busca a vida espiritual abundante tem que lutar contra a pressa. Para a maioria dos cristãos, o grande perigo não está em renunciar a fé, mas em se tornar tão apressado, ocupado e preocupado, que acaba vivendo uma dimensão medíocre da fé. Veja Sl 38.8
Um dos grandes males da era moderna é a pressa. Embora seja citado insistentemente o velho ditado: “A pressa é inimiga da perfeição”, a maioria absoluta não pratica essa verdade. Ela faz a pessoa se sentir importante.
A pressa é a grande inimiga da vida espiritual hoje. É impossível orar com pressa. A oração exige que nos aquietemos e diminuamos o passo. A pressa é capaz destruir a alma e impedir que viva bem; ela é um dos inibidores do relacionamento.
De todas as dádivas que Deus dá ao homem, certamente uma das mais preciosas é o tempo. Jesus sabia que Seu tempo na terra era limitado. E várias vezes falou sobre isso (Jo 2.4; 5.25; Mt 26.45).
O tempo pode ser amigo ou inimigo de nossa rendição a Cristo. Alguns cristãos servem mais ao relógio do que a Deus. Mas esse cristianismo anormal tornou-se tão comum que não se vê nele nada de errado.
Deus afirma através do profeta Isaías, que quem é agitado como o mar, incapaz de sossegar e que não tem paz é o ímpio (Is 57.20, 21). O Senhor tem uma resposta para quem “é incapaz de sossegar (Is 57.14-21)”.
Alguém pode estar se perguntando: Como trabalhar e, ao mesmo tempo, harmonizar todos os desafios do dia-a-dia para conseguir viver sem pressa?
A Bíblia apresenta conceitos complexos quanto à natureza e valor do trabalho. Ela descreve o trabalho como meio de expressão e de provisão, capaz de fazer o ser humano satisfeito e realizado (Gn 2.15). Ela também ressalta que o trabalho pode ser uma fonte de sofrimento, opressão, enfado e infelicidade. Pois o trabalho tem sido manchado pela natureza humana por causa do orgulho, da inveja, da ganância, da corrupção e da tendência que se tem de tirar proveito do esforço alheio.
Eclesiastes 2, encontra-se uma posição intermediária que reconhece tanto as alegrias quanto as dores do trabalho. Deve-se evitar os dois extremos (v.24). O crente não deve se apegar demais ao trabalho, pois a verdadeira fonte de
significado e segurança está em Deus e não no que se faz ou nos bens que se adquire.
Como detectar a doença da pressa?
Responda com sinceridade:
• As horas do dia nunca são suficientes para fazer tudo o que é preciso.
• Consulta o relógio enquanto conversa com alguém.
• Sempre reclama dos sinais de trânsito.
• Sempre fica estressado quando há fila para pagar, comprar, etc...
• O carro que dirige sempre arranca primeiro do que o do lado.
• Interrompe as pessoas antes que elas terminem o assunto.
• Corre para escolher a menor fila do supermercado.
• Faz e pensa mais de uma coisa ao mesmo tempo.
• Como em pé, ou prato na mão, ou termina antes de todo mundo.
• Nunca tem tempo para esposa e filhos.
• Fica impaciente com frequência
Tudo isso pode gerar:
Confusão – Superficialidade – Incapacidade de amar – Insensibilidade às dádivas da vida – Desgaste emocional
Conclusão:
 Quem pensa que vai durar para sempre é um tolo. Quem acha que não colocar limites sobre a correria do trabalho, os compromissos e as responsabilidades impõem, a qualquer momento sofrerá um enfarte. Quem esquece princípios básicos para um saudável, feliz e duradouro relacionamento familiar, sem demora, perderá sua família. Existem coisas que não se esperam. O tempo corre inexoravelmente para levar todos para o caminho de todos os mortais. Ou se controla o tempo e se usa para própria felicidade ou será esmagado debaixo do peso da preocupação e do ativismo.

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