segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Quando a Oração é Abominável

que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável" Pv 28:9. Deus quer que seus filhos orem. A Bíblia nos ensina a orar sem cessar e a ser perseverantes na oração (1 Ts 5:17; Rm 12:12). Jesus disse que os homens devem "orar sempre e nunca esmorecer" (Lc 18:1). Contudo, a oração de alguém pode ser abominável aos olhos do Senhor. É isso que acontece quando a pessoa "desvia os ouvidos de ouvir a lei". 1) Por escolher ser ignorante. Pedro falou sobre alguns escarnecedores que deliberadamente esqueceram dos fatos da palavra de Deus (2 Pd 3:5). Algumas pessoas preferem as trevas sobre a luz. O pior tipo de ignorância é a ignorância voluntária! Desviando os ouvidos Como uma pessoa pode desviar seus ouvidos de ouvir a lei? 2) Pela negligência. Alguns desviam os ouvidos de ouvir a lei por negligência. São descuidadosos e não atenciosos no estudo das Escrituras. Eles deixam de cumprir alguns deveres por causa da negligência. Por que Deus ouviria a oração de alguém que negligencia a palavra dele? 3) Por desobediência proposital. Quando Deus apelou aos israelitas para que andassem pelas veredas antigas, a resposta deles foi: "Não andaremos" (Jr 6:16). Eles foram avisados sobre sua rejeição intencional da palavra de Deus: "Ouve tu, ó terra! Eis que eu trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus pensamentos; porque não estão atentos às minhas palavras e rejeitam a minha lei" (Jr 6:19). Quando um homem desvia seus olhos de ouvir a lei de Deus, Deus desvia seus ouvidos de ouvir a oração do homem! Deus recusa ouvir aquele que recusa ouvir a Deus! Desviando os ouvidos de Deus Uma oração poderia ser perfeita em forma e impressionante (aos ouvidos humanos) por sua eloqüência, mas ainda ser ofensiva ao Todo-Poderoso. "Deus olha mais para a conduta da vida do que para a linguagem da oração. Ele não aceita reverência no templo quando vê maldade na praça" Louvor externo não tem valor se não haver devoção do coração. Nada impede a oração como iniqüidade. Quando o pecado jaz à porta, a passagem é interditada. Oração implica submissão. Rejeição da lei de Deus é insubmissão. O salmista disse: "Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido" (Sl 66:18). Este princípio foi reconhecido pelo cego curado por Jesus. Ele comentou: "Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende" (Jo 9:31). Isaías falou ao povo de sua época, um povo totalmente doente, que Deus foi ofendido pelo louvor deles. Deus olhou para a sua decadência espiritual e disse: "Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue" (Is 1:13-15). A adoração deles foi abominável diante de Deus, porque não respeitaram a lei dele. Louvor abominável Deus deu uma advertência semelhante através do profeta Amós: "Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene." (Amós 5:21-24). Quando o rei Saul desobedeceu a Deus, o profeta Samuel lhe disse: "Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros" (1 Sm 15:22). A obediência dá credibilidade ao nosso louvor.

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