terça-feira, 27 de maio de 2014

" Tudo Posso, Tenho Valor, Por Quê?"


A forma como você se considera está diretamente relacionada com a felicidade e o bem estar. Muitas pessoas se odeiam, se consideram horríveis, nada veem de positivo, de útil em si; daí, andam tristes, choramingando e mal humoradas. Atentos ao fato, diversos educadores e profissionais da motivação coletiva enfatizam  e dão dicas para uma autovalorização.

Ensinam a dizer: “Sou vencedor”; “Eu posso”, “Eu sou especial”. Depois,  numa estratégia oportunista, a medicina propõe soluções estéticas para os insatisfeitos. Cirurgias plásticas prometem resolver o drama de quem se acha feio ou feia. Enfim, temos na sociedade uma mobilização que visa transformar o individuo num ser mais feliz, mais agradável aos seus próprios olhos. É o discurso da autoestima positiva como solução para toda a infelicidade.

Não há duvidas que eu e você devemos e podemos nos considerar importantes. Temos valor e cabe cultivar o amor próprio. Amar a sí mesmo é essencial á vida saudável. A questão toda precisa ser pensada a partir da fonte ou motivação para esse amor. Tenho valor? Sou importante? Por quê? Por que devo lutar por uma autoestima positiva?

Respostas a esse dilema caminham em duas direções. De um lado, a perspectiva humana que defende o indivíduo como um ser com valor próprio pelo que é, pelo que sabe fazer, pelo potencial criador. Do outro lado aparece a visão cristã, colocando que somos criaturas  pecadoras, falhas, corrompidas pelo pecado, o que nos torna incapazes de qualquer ação perfeita; em resumo, não valemos nada.

No entanto, ao mesmo tempo em que somos indignos de qualquer honra ou mérito, a ação misericordiosa de Deus nos eleva a tal ponto que somos colocados no pódio das criaturas mais importantes do universo.  Cada ser humano vale  mais do que toda riqueza do mundo, ensina a Bíblia. Por isso o Salmista coloca: “Quando olho para o céu, que Tú criaste, para a lua e as estrelas, que puseste nos seus lugares – que é um simples ser humano para que penses nele? Que é um ser mortal para que te preocupes com ele? No entanto, fizeste o ser humano inferior somente a Tí mesmo e lhe deste a honra de um rei” (Sl 8:3-5).  Partindo desse enfoque, convido você a meditar para crescer no amor próprio fundamentado na graça divina e que, junto com o Apóstolo Paulo  em sua carta aos Filipenses capítulo 4 no verso 13 você possa desabafar: “Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação”

Quem olha ara sí e se considera a partir do que é em Cristo Jesus, começa a considerar uma de vida real e eterna felicidade.

Quando olhamos para nós mesmos podemos enxergar de duas maneiras: Ou nos sentimos indignos, não merecedores de vivermos a Graça, ou nos considerarmos dignos, bons o suficientes a ponto de acharmos que somos sim merecedores dela. Então nossos olhos não podem estar centrados em nós mesmos, más Nele..

Que a partir de hoje você olhe para a Cruz de Cristo, porque é por essa Cruz que podemos viver debaixo dessa “Maravilhosa Graça”

 

 

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