sábado, 9 de janeiro de 2016

(in)Tolerância!

(in)Tolerância!


Ao pensar sobre esse tema, automaticamente me veio à mente as inúmeras vezes em que a intolerância fez parte do meu dia e relação ás pessoas a minha volta,  e porque não exemplificar com as inúmeras vezes em que meu marido  deixa cair algo no fogão por exemplo, e que geralmente eu reclamo. Algumas vezes não falo, mas faço aquela cara de “eeeeeita!”. Sabem como é, né?  Mais e as coisas boas? e naquilo em que ele acerta? naquilo em que ele excede minha expectativa?
Então na mesma hora me veio a memória um episódio ocorrido há muitos anos atrás (talvez há mais de 04 anos), onde eu estava manobrando meu carro, e dei ré direto num caminhão que estava estacionado do outro lado da rua. Fiquei tão assustada, tão nervosa, e com muito medo do desapontamento do meu esposo, e qual não foi a surpresa que o ligar para ele a sua reação foi: você está bem? Não aconteceu nada grave com você? Então está tudo bem, o carro consertamos depois..... eu poderia relatar inúmeras das suas tolerâncias para com minhas falhas e meus erros....
Essa situação me fez refletir muito em como somos intolerantes com os erros dos outros, mas tão compreensivos com os nossos. E não para por aí, além disso ainda queremos que os outros sejam flexíveis quando erramos. Isso mesmo! Não entendemos os erros alheios, mas suportamos muito bem os nossos e queremos ser tratados com extrema benevolência quando somos nós quem falhamos. A palavra do Senhor nos diz que devemos suportar uns aos outros em amor, com humildade, mansidão e paciência (Ef.4:2) e também que os frutos do Espírito são: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gl. 5:22). Portanto, somos capazes, sim, de agir de tal forma e aprendermos, cada vez mais, a refletir o caráter de Jesus em nós.

Percebam que tudo é uma questão de amar o próximo como a nós mesmos, não é verdade? Amar com o verdadeiro amor ágape, aquele que tudo suporta, aquele que não se irrita e nos faz buscar os interesses do outro.
Quando estamos casados é muito fácil reparar os defeitos do cônjuge e apontá-los, mas não podemos esquecer jamais que nós também não somos perfeitos e que estamos passíveis a cometer erros. Devemos ter sempre em mente a importância daquela pessoa em nossa vida, o projeto perfeito de Deus que é a família e o quanto devemos zelar pelo seu bem estar, pois, quando as coisas pequenas do dia-a-dia vierem roubar a nossa paz, estaremos firmes no Senhor para dizer: “comigo não! Eu tenho o amor de Deus derramado em mim e vou frutificar o que há de melhor aqui dentro!”.
“Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.” (Mt.7:3-5).

E  quer saber? Hoje aconteceu de novo, o Driko derramou comida no fogão, e quer saber? Percebi que isso é uma bobagem, porque o bem mais precioso é a sua maravilhosa companhia na hora das minhas refeições!!!

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