quarta-feira, 4 de junho de 2014

"E quando nos encontramos no deserto?"

“Pois o Senhor, o seu Deus, os está levando a uma boa terra, cheia de riachos e tanques de água, de fontes que jorram nos vales e nas colinas; terra de trigo e cevada, videiras e figueiras e romãzeiras, azeite de oliva e mel; terra onde não faltará pão e onde não terão falta de nada;” (Dt 8.7-9)
O deserto é um lugar estéril, sem cor, sem esperança, sem vida. Nele somos facilmente vencidos pelo medo, pelo desânimo, pelo desespero e aflição.
Muitas vítimas tombaram em sua vasta aridez. Mas, surpreendentemente, inúmeros heróis se levantaram decididos a vencer a escassez, as intempéries e quaisquer outras dificuldades que insistiam em levá-los ao chão.
Os heróis do deserto crêem contra a esperança; clamam ao único companheiro que jamais os abandona – o Deus que conosco sempre está;  com Ele caminham vislumbrando a sua entrada triunfal na terra prometida onde mana leite e mel. Em sua jornada muitas vezes se entristecem, mas não se deixam paralisar. São pressionados, mas não desanimados; perplexos, mas não desesperados; abatidos, mas não destruídos. Seguem para o alvo, combatendo os combates necessários e guardando a sua fé.
Que sejamos os heróis que prosseguem para além dos desertos da vida impulsionados pela promessa de que o melhor de Deus ainda está por vir.


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