sábado, 9 de fevereiro de 2013

"Distância"

Já repararam irmãos, que na grande maioria das vezes as distâncias que nos separam verdadeiramente das outras pessoas são “materialmente” imperceptíveis porque são quase sempre nossos pensamentos e sentimentos que fazem este papel?
Que estamos “realmente” separados e distantes muitas vezes daqueles que convivem conosco? E muito mais “próximos” e “unidos” com aqueles que estão à distância?
Então reflitamos: O que nos separa e distancia verdadeiramente das pessoas?
Distanciamos-nos daqueles que nos dirigem palavras,  muitas vezes, ofensivas, duras, verdadeiras até....
Nos distanciamos daqueles que nos incomodam,
Nos distanciamos daqueles que nos ferem.

Então, pergunto: foi a outra pessoa que nos ofendeu ou nossos ouvidos interpretaram ofensivas suas palavras?
Por que algumas pessoas nos incomodam?Não será porque nos fazem ver nossos defeitos refletidos nas suas atitudes?
Por que algumas pessoas nos ferem?Não será porque nos deixamos ferir?

Creiam, sempre há os dois lados em todas as questões.
Será que a nossa “distância afetiva” dessas determinadas pessoas irá mudar, ou transformar alguma coisa?
E todos sabemos que a nossa “tarefa” nesta terra é transformar, mudar e evoluir.

A distância concreta é fácil de diminuir, não é? O pensamento, a memória, o telefone… são tantos os artifícios para driblá-la. Porém, a distância do coração, das atitudes; essas são bem mais difíceis, porque requerem humildade.

Humildade para verdadeiramente ouvirmos, olharmos e fazermos um movimento receptivo e acolhedor na direção das pessoas que nos incomodam ou ofendem.
E “ser” humilde é um dos estados que o espírito humano ainda tem muita dificuldade em compreender e consequentemente atingir.
É mais fácil nutrirmos sentimentos negativos, de mágoa, rancor, ira, pois temos mais forças para isso;

É muito mais fácil abrirmos mão, deixarmos para lá, esquecer, colocar de lado, do que buscarmos  ser e fazer o contrário, porque isso requer abrir mão da sua opinião, da coerência, da razão muitas vezes, porque todos sabemos,  isso necessita de muito trabalho interno, muita renuncia, exige a disposição de  nova maneira de “olhar” o próximo.
Mas posso assegurar-lhes de que esse trabalho vale a pena, sua recompensa é a paz, a tranquilidade na consciência, e acima de tudo o sentimento de se colocar na pele do seu irmão, fazendo para e por ele, aquilo que você gostaria que fizessem, fosse para com você, e com isso vem a certeza de que estamos cumprindo aquilo que Jesus nos ordenou, estamos fazendo o que Ele faria, e o fez!!.

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